Alma e Coração 19128 - Anno XI - Fasc. 3° Julho

Alma e C·,rnção ª ======= colmeia trabalhadora a quem Jesus I e divino capaz de regenerar o mun- com seu apoio moral e material pa- oflerece as flores do seu amor, para do. ra o exito do festival de 6 de junho. que suguemos, inebriad•)s de alegria I Affinidade é aggregação de fNças Ao dr. Crespo de Castro, que pa- e de gratidão, o mel purissimo dos iguaes; na lei physica, é a cobesão trocinou a festa de beneficencia, aos seus ens nos. de moieê:ulas da mesma natureza srs. Teixeira Martins & Cia. que: ge - Lucia que se conglobam forn1ando um só nerosamente cederam, sem remune– corpo, ou a composição de molecu ração material, o seu esplendido thea- ' \l~s ele diflerent es nature2as. tro, á imprensa desta terra, sempre FRATE;R,N:ID A li) E No mundo dos sentimentos, no digna, elevada e nobre quando se - - - - - - 1 - - - - = campo das paixões dai ma o termo af- trata da educação da mocidade, ó E A. FF IN] J)A ]Q E finidade é traduzido pela perfeita\ meu penbor de gratidão. Aos art is– - ~.-:--..-:--... -:-..-:-, '.. - = - - \ identid~de _de gosto~, pela similitude tas e inte)lectuaes que ~oma_ram par: de asp1raçoes, pela igualdade de de- 1 te no festival, ao sr V1rgi010 Ferrei Fratern·dade é o sentimento d= sejos bons ou maus, pela semelhan- ra d1rector dos trabalhos, a todos o-; união intima e affectiva entre as at- 1 ça de tendenrias á uma virtude ou a que levaram o seu testemunho de mas, creando vinculos d~ amor pu-\ um vi~io ain_da não corrigido. _ amor, á infancia desvalida, presran– ro t ntre as creaturas que, sem se- Dab,, a d1fficuldade para muitos, do o seu concurso gratuitamente, rem irmãos, se amam, se estimam, da c_omprehensão nit·da no termo fra Deus os recompense, enchend0-lhes se protegem e se respeitam, mutua I termdad~, empecendo-lhes, por vez_es a alma de santas e puras consola- . mente, como se irmãos fossem. 1 o cumprimento do formoso preceito ções. O se fraternisar com certa pess oa - «arnae vos uns aos outros». Apesar da fortissima chuva que o se fraternisar com outra agremia-! Não ha obrigação de nos_ tornar- desabou sobre a cidade, durante qua ção, o manter laços de fraternidade; ~1os affins com os sêr~s _cu1os sen- si meia hora, exactamente quando com um individuo ou com um ag lo-1 t1mentos o ~osso _fora 111t1mo repr_o• marcava o tempo para entrada no ruerado de individuas é se irmanar va. Isso sena, deixarmos de subir, theatro, sentimôs, no coração, justas em sentimentos amigos de verdadei• 1 na imitação exemplificativa dos gran- esperanças,. alegrias berndictas, ven– ra estima, tomando os sêres que se des n~odelos. . do a numerosa assistencia. E' a re– fraternizam ou os nucleos de ~êres Sena a molecula um t:rnto punfi- c::impensa, é o encoraiamento aos fraternizados sincera e lealmente ir• cada já, fundir-se á molecula impu- que trabalham em cruzadas santas mãos atrave~ das vicissitudes da vi- ra e enegrecida ainda pelo turbilhão como a nossa. Obrigado. d:i, dos tropeços do caminl o da e• atonico do ca~os do~de sahiu . ARCHIMIM0 L1111A, presider.te :o<istencia, afim de que se cumpra a Não podemos, po,s, e nem deve- geral dos Caminheiros. le i d-:! progrdsso moral, encP.rrada mos, nos to~nar _~!fins com o erro •~~ no ensino de Jesus - ((O amae vos e as tendenc1os v1c1osas. uns aos outros». ~ejamos fraternos com o mundo Fraternidaéle é a lei que considera inteiro, amando, prot egendo, ensinan os homens irmãos, sPjam elles de do, perdoando, aquecendo ao sol ca– que nação forem, de que po,·o, de rinhoso do nusso amor purificado e que terra, de que família. límpido. ao proprio criminoso ou a- As nações que ·cultuam o s ?nti- gressor que, humildemtnte, nos es– mento da fraternidade sào incapazes tende a mão num appello supremo de gerarem por si mesmas o distur. de concordía, de protecção e de am hio d 1s guerras, o anniquilamento par?; mas, v, 1 g1:-mos e oremos como das civilisações alheias que a custo ensinou o Cnnsto, aos seus verda– de nobres trabalhos, de ingt ntes es- deiros a~o_st<?los, no Horto da Amar forços, de creações geniaes, de mar- gura e so 1m1temos o Bem e a Vir• tyrics obscuros, de dores accumula- tud~. das dia a dia do decorrer dos secu EU.!IRA LlMA los e das gerações as tornam dignas _ _ daAasd~~~~~!º i~: ~~~~pc~~~º!· lei da l• -CO_N:;;;;F=ED=E=F=A=Ç=A=Q=E;;S=Pl=R=IT=A= f ratermdade mantem-se nobremente l ~~g~a:i's r:~c~:l::o ªé,e~:;iJ~ ;e~!~ e AMINHEIP os no BETwf ~~i~~g~\'d:;1,eze~t~~: !i~'. ~;r:;•~~ ~~ 1 ....~~-- .,_ u UI fendem com hero1smo : magnanrn11- 1 ECHOS Db FESTIVA! DA ES- dade, perlustrando a h1stor 1 a com os • lances mais admiraveis cuja descrip COLA ção implanta na memoria do futuro O presídrnte geral fez publicar o monumento dos grandes exem- na imprensa dana o seguinte agra- plos. dec·ment9: Assim nas sociedades humanas, Profundamente penhorado, em no assim nas agremiações de creaturas me da Conftderação Espirita Cami que se junta.n, se cong,egam, se u- 1 nheiros do Rem, das professoras da nem se irmanam na consecussão de escola e das creanças pobres que, um fim utilitario para o espalhe de em numero de trezentas, se abriga– uma doutrina que lhes pareça, no ram á sombra protectora dos Cami– anhelo de suas aspirações prc gres- 1nheiros_, agradeço o gesto fidalgo sistas, um ideal purimente sagrado. da sociedade paraense, concorrendo ESTATCTOS Fora publicado no «Diario Offi– cial• n. 10.572, desta capital, um extracto dos Estatutos da Confede• raçuo Espirita Caminheiros do Bem, que foram registrados no Registro d~ Titulas e Docm_n~ntos, fis. 33 do Livro 4 1 para adqumr personalidade juridica. ••• MENSAGEM O Centro Espirita lvon Costa con• fiderado aos C;;.m;nheiros do Bem, em reunião esptcial, em sua séde, com o comparecimento de 23 asso– ciações espíritas, e numerosa assis– tencia deliberou com applauso geral · en viar ao dr. Archimimo Lima, pre• si<lente geral dos Caminheiros a se– guinte Mensagem : MENSAGEM DO CENTRO ESPI– RITA CONFEDERADO «lVO:-r COSTA « Todo aq1ul!e que pc11- sa conse/?,tÚr qualquer w~· za sem traballzo, sem jadt– ga, é ttm envenenador». BENJAMIN FRANKLIN. Ao exmo. snr. dr. Archimimo Pe– reira Lima, Presidente Geral da Conkderação «Caminheiros do Bem». Tendo este Centro em carta-circu– lar convidado os Senhores Presi•

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