Alma e Coração 19128 - Anno XI - Fasc. 3° Julho

4 Alma e Cm·ai'ãp ·• róes, com todos os grandes caracte- A E$ Q () LA d Lá já1 · edstavam, alinhaddos na parde- res com os corações generosos, com e os m os mappas o curso e os espíritos maís eminentes. Sua e- - - h:storia natural, ht.:milde brinde do levação mede-se pela somma de sof- JULHO ALMA E CORAÇÃO aos pequeninos. irimentos que passaram. Ante a dôr \ Lá já estavam as · carteirinhas no• e a morte, a alma do heràe, do mar- Que bem começamos O mez de Ju• vas, á dous a!ur~nos,. enfei~a_ndo o tyr, revela-se em sua belleza comi?º" l tho. ?ela calma estival duma tarde salão com o s!gn1ficat1~? ~e1t10 dos vedara, ~m sua, gran?eza tra_g1ca, de sól, reabria-se, após os rs dias de seus modelos mconfun1.11ve1s. que toca as v~zes '! su~hme e o mmba I ferias Joanninas, as promissoras au- T':ldo se apr~sta, de novo, para o de ,urna _lu~ me~tmguivel. . . . ! las da Escola Caminheiros do Bem. continuar da fam_a. Supprtm1 a dor e suppnmire1~ ao i Como sempre de lon:;e em longe Exames parc1aes, passagen~ . ~e mesmo _tempo o que é ma1_s digno 10 fasemos ara não importunar as classes, accessos de annos se m1c1- de admiração neste mundo, isto é a\ rofessora~ Piá fomos ao cahir si- a~, no c:on1eço de Julh_o. coragem_ de support~l-a. 1 fencioso e 'recolhido 'ao dia lan ar E o labor abe~çoado e mdescanç~vel O mais nobre ensmamento que se 1 • t" d' lbos m ·a'p.doç \dos que semeiam a semente da ms- ' d h ã é , uma visº o , u 1 1 e po e apr1:zentar aos omens n· o ·ª . orcso olhar á uillo tudo ue tão trucçã~. . memorta daquelles que softreram '. am t q q Queira o Pae Celestial e os pro• ~ ~orreram pela verd~de e pela: santamen e amamos. 1 tectores da Escola, abençoar o san- JUStiça ? Ha cousa mais augusta, . •1111111u111111111111111111111111111111111·1ur111111111111111m11m1111U111111111u111r,l to esforço. mais veneravel do que seus tumulos? a semente dos enthusiasmos futuros. Agora temos a incursão das aulas Nada iguala o poder moral que d'ahi E', como nos ensinaram essas al- eyangelicas da Escola Espirita Domi– provem. As almas que deram taes mas, pela dedicação, pelos soff rimen ntca~ no programma das aulas ves– exemplos avultam aos nossos o~hos tos dignamente:supportados que se so- pertmas. com os secul0s e parecem, de longe, bem os caminhos do céo. A historia Ao envez da aula evangP!ica ter mais imponentes ainda; são outras do mundo não é outra cousa mais logar aos domingos, pela manbi't, será tantas fontes de força e belleza onde do que a sagração do espirito pela realisada a !arde de um dos dias de vão retemperar-se as gerações. Atra- dôr. Sem ella não póde haver virtu- semana, ma,s frequentado, afim de véz o tempo e o espaço, sua irradia- de completa, nem gloria imperecivel. ser mais proveitoso o semeio. ção, como a luz dos astrús, estende• Assim, desde esta semana, quando -se sobre a terra. Sua morte gerou (D' U problema do ser e do destino) lá formos, teremos tambem um ara- a vida e a sua le1nbrança, como aro- do para rotear o campo infantil. ma subtil, vae lançar em toda parte LEoN DENIS Lá encontraremos a zum-zunar a a inspiradora dos ultimos instantes do I ar conventino, aq~el_la physionomia Nas tardes de estio, vinha tambem . seu viver, á pobresa do Jogar. carracuda de pres1d10. ao jardim um velhinho tremulo e O castello pertencia á parte da he-, Em pouco, os olhares ingenuos emrnagrecído, a se aquecer um pou– rança da fidalga; ficou, assim, o ca-1 dos montanhezes, viram abrir-se a- co, apoiando-se ao braço do jo\;en sarão ín_cluido nas esmola, para que! quel!as portas ferrugentas no ~biado barão. por me10 de obras de caridade ali coutmuo dos carros de matenaes, e Os 13ortões brazanados não mais postas em pratica, se alliviassem as o asso~brado e velho casarão me- Pnferrujaram nos gonzos.-A entra– almas penadas que tornava,n o edi- do~ho, rr se trãnsformando num edi. da ao povo da aldeia era franca; vin– ficio inhabitavel desde ha muito. . ~cio alegr_e e gracioso, rasgado de ct, muitas vezes, sob as vistas cari- Um dos parentes afastados, cu10 pne!J;1s e circundado de varandnis a nhosas e vigilantes da baroneza, foi. coração era melhor do que os outros cores, com pateos superpostos e re- gar com os pequenjnos fidalgos, os pediu para lhe cederem o velho edi- dilha~os nunca vist_o por elles. rudes filhos dos montanhezes. fici o, mediante quantia equivalente, j . Seis mezes dep?,s era irreconbe- Em commum, eram servidas as fôra amigo da condessa, sua tia, e c1vel f) novo ed_1fic10; elegante, aber- merendas ás r.reanças, para gaudio desejava ser o executor das suas to, claro e are1ado. dos ~obresinhos, que em suas casas vontades. 1 O barão d:Ami~is transportou p~- não tmham os conteitos e os doces Com applauso geral, desenbolsou ra ahi a res1denc1a dos seus, mais as gulodices appetitosas da mez~ o moço fi dalgo, o joven barão d' A- alegre se tornando a prisão de outro- dos r icos . mices de antiga nob reza italiana, im• 1 ra: Duas lindas pequeninas e um O; pé quenos montanhezes tam– p~rtante somma de ouro d_e lei, que . cão de c_aça ao la~o, co~riam .ªº ga· bem se educavam aos poucos: já não fo i entregue ~o~ elle prop~10, na pre- ,zear fe?t1vo das nsadas mfant1s, pe- tinham os cabellos úespenteados e zença do nol ano, e_ demais testemu-,· las flond~s a~amedas .recortadas dos I bisurtos, nem as unhas grandes e nh~s, ao bom velhinho cura da au - extensos Jardins á beira dos lagos e a sujas. deia, para que fôsse a sua mão repux0s onde nadavam ci<;nes . .. generosa e pura, que tantas ve :e.es o! A joven baroneza com suas toil ettes Con tinua abençoàra 9uem levass~ de lar . em á é_poca, os li sos bandós partidos ao lar, de fa_mmto em faminto um obo- 1me10 e as. tranças cor ridias e negras lo de caridade para salvação da al- 1 ~ lhe cah1rem graciosamen te, pelas _------,..... u ....u .......... ........................."'... ,w.., ma dos seus parentes. 1 costas, sobre os fôfos VP.Stidos azues, \ ~ Auxiliae a publicação do ~ Senhor do castello malassombrado I por_vezes brincava, a correr com as ~ ~ o joven barão tratou de man_dar I filhm~as, outra, lia cuidadosamente li! A L ~1A E e o RA ç 4~01 reparai-o, ~or de~tro e _por fora, 1U!11 hvro .d 7 aventuras á um peque• ; ... ., . . ' ~ \ mandando vir da corte artistas famo- nmo d_e 8 a 9 annos, explicand :>-lhe ª toma,zdo uma assrgnatura ~ sos. que lhe tirassem aquelle pesado o sentido das gravuras do texto. U ... m,u..m ..muu••--................. u,,.. ,. - • j

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