Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 12° Dezembro

....Alm~ e Coração-8 grupo·s fa zem mais pela propaganda da dout rina do que os g randes ~u– cleos sociaes. Acreditamos na verdade de ta afirmação . Quanto maior urn a soc iedade, ma is complexos são o seu · mechanismos, e difficilmente se podr:.ri. manter harmonia entre os pen amentos. Volta re mos ao assumpto. S. N. De 1\lém ' _.f.._ s ê'S-, Es pintas: raios de luz santa se des– penham sobre e~se plàneta, de envolta com o fumo dos canhões mortíferos. Os esp íritos que em mas. a d'a hi pa r– tem, serão s ubstitui dos por outros màis adiantados que leva rão á terra vi rtudes, imrul ionadoras do seu progresso moral, 1.jU e a involverão nas ondas de luz irra– diada dos sublimes ensinos do sacro– san r<i rnarty r do Calvario A' dõr, a santa redemptora que nestes momen tos de an gus tias na terra a tra ves a os corações, é o vehi culo dos bens es– piriluaes que vão descer sobre elle, dtr– rubanJo o vicio, o egoismo, e org u– lho A ~abedoria clivina é previdente, tudo ella regula com precisão inegÚalavel. e pelo choque rude que a humanidade ex– perimenta, ruirãt, os thronos, e as pre– potencias sem limi tes que esmagam os d ireitos do povo que '-em vontade çro– pria não passa de um auctomato n~s inflo:,; dos des potas, que na s ua prosa– pia j ulgan 1 -se senhores do mun ,l o, e corno tal superiores ao seu propri o \Deu. Longe ainda, mais já bem visível. um pequenin o batel de vell as brancas e. enfunadas s ingra ligei ro o ma r revolto se bem que rudemente acoitado por ondas altero as e bra,·ias que ameaçam submergi l-o; seus tripulantes trnnquil lo e conflantes teem os olhos fitos no ceu . nos labios a prece, e nos corações escul– pidos como r elíqu ias preciosas dois no- \ mes-Deu Jesus- . ·olenne, gu iando-o com braço seguro e forte, \·ê-~e um sêr P.m cuja a fronte ir ra ~iia n-,asc tia energia; o seu a pe-.:to é imponente, m:is suavizado pelPsorri o ele inef favel doyura e bondade que desli a pelos seus labiv 5 • O pequenino batel é a nova doutri na conductora dos en inos, do Mestre; o · tripulantes são e::,piritos cooperadores na obra santa; e o forte ti moneiro que o dirige. é Ismael-esse e pirito feliz a quem Deus confiou a ard ua tarefa de dirig ir, no Brazil, a diffu::-ão do- ens inos que, amplia:ido os deixado::, por Je ·us, rasga rão no vos horisontes á human idade firmando · de · maneira clara e po itiva as verdades da vida espi ritual. marco bemdicto para a suprema bern~h·entu· rança. Logrará o fragil e pequenino batel chegar á ameta sagrada do seus destinos? Sim, po rque o olhar de Deu o segue, Jes us tem nelle posto todo o seu idea l de am,ôr, e Lmael cuidado90 e de vellado empenha todas as suas ener· gias em impulsionar os eus cooperar dores, que por sua vez cheios de ardor incutem nos e pirito encarnados, por todo os me os t: modos , a lu z pura da no va doutrina, que pela elevada moral de seus ens inos, vai reav ivar na t rra a epocha feliz do puro chr is tianbmo . Digo reaviv a r na terra a epocha feli;r, do pu ro ch ristianismo, poque o ·que Jesus fundo u com tanto amõr e abne · gação, pelo qua l soffrcu o martyrio, . deu seu preci oso sangue, acha-se quasi que extincto debaixo do jugo ferreo d,t re)igião Catholica Apostolica.. Ifomann de exclusivo predor:nini o do Papadp! !. • · Felizmente, em mu itos coracões que não se cteixan!m cegar pelo pod~r offus• cahle dos Cezares C a tholico , >1 1nda a lguma rai zes do christict ni smo ,,i,rn– ti ·o vice javam, cuidari('J,,arnente ci:uar– dadas como preciosas relíquias; e -;fio justamente essas raize , que agora se· robu tecem sob a cultura amorosa dos • ensinos que do alto lhe dispensa111 os enviados celestes quaes j ardineiros previdentes as adubando com a m:t is :rn 1 solicit~de, para que as sementes ..;,,.Ilidas

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