Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 12° Dezembro
• I Alma e Coração-6 ·prPZ'l pf'los gr,zoc; mun dano, em fJIH' m'ln – cha ra a altr: a, e o meu d<H -jo ard nto de re– ha Ci tação. A mcJidn ') Ue ia rlf's vendando os meus _pei:a rN, 11,anro rin palid ez lhe invndi a o for– rooso rosto; e os :,en olho se an imavam de luz sombria. pre,;cutundo aLt. ntamPnte as mi hirn fei i;-õe procurando qna I o rnovel da. minha t rnn ,-,formação como eu tambem o fi– zera há pouco; e pelos meu- ol har s timidos e bumidos qufl o fitavam como que atLrahino por magnetic·a iman, nõ.o tu rclo u a de cobrir que fora o amor n causa da m inha trani:,for– ma(.'ün ! F, aruor por si 1 1 Jietruiu -se. temoros::o, julgando ver no 1eu moHo ele proceder, manejas astuciosos para co I hei-o 11\1:< mn lhas de um amor de perdição C'omprehendi os seu justo receios, e do– lorn n angu,.tia op primiu-me o seio "im , eu merecia essa desconfianç a, porque serr, n1 P mf'ntirn ·0111 o sorrisos nos Jabio e falsidade no coração ! !. . . Alguns momentos se passaram de iodes– cr1vtivel angu,,tia. para mim. Osva ldo con– tin uavn. a. fita r mé, o uos seus ol hare · havia censur:i. e duvida, Não pude conter- me : cnhi de joelhos, tomei-lhe as mãos que beijei soffre– gn.mente, molh ando-as com a onda. de la.– grimas que corriam ardentt,s dos meus olhos. ( Conil11Ú(I) Medi11m (Annn L eopoldina B orges Pereira) ACEGUEIRA HUMANA «Graças te dou , a 'ti . Pae, S e nhor do céo e da te rra, porqu e e sconcleste estas coisas aos sabias e int lligentc:s e as revelaste aos peq11eninos; assi m é , Pae, porque assim foi do teu ;1g rado. ~ S. Mathcus, cap. XI, v 25 e 26. Jesus dando graças ao P ae, por não ter r evelado ' ffi espirita e ver– dade, aos sabios e intelligentes, a sua mo ra l d ivina, scientificava aos seus d iscipulos que a grande, a incompa– ravcl obra da tegeneração não seria confiada aos doutos e entendido , mas élOS simples e humildes da terra, porque estes teern o co ração mais puro e as suas almag, percepçõcs mais vastas do mundo espiritua l, ~mquanto que aque llesJ envaidecidos pelo saber,. esquecem tudo o que é bcllo e divino1 para se apegarem aos gosos e ph-á'n- tasias do nrn ndo m.n r 'al, co'mo a ost r·t ,•o r chede . A razão esclarecida, a intelligencia refl~ctida. que analy ar os factos que se vêm desenrolando em todo o globo, <'ncóntrará a confirmação d'aquella verdade proclamada pelo Chri to. sse · versiculos o Mes ias do S enhor faz ia sentir, nflo soment~ ao homens daquella t mpo, ma aos <lo seculos futuros, que D eus não escolhe, para n ' vela r n inar a sua rn~•1·a .Divma, os que, portadores_da so1 1 1a humana, se d ixam dommar p_elo orgu lho, porque stes invai.de– c1dos re\·oltarn-sc · contra os efte1tos das leis immutaveis do Creador. O Marty r do (;olgotha presenti~ a a fraq uesa das alma pre asámatena: previa o descambar das c reaturas . para _o Ja_maçal do sceptic ismo; co– nhecia a impureza do enti111ento dos esp iritos qu e haviam de ba i.·a r para fo rmar as g rações futura , até a éµoca da R~ve lação <lo Espírito <lt• Verdade , 1s porque o Divino Rabbji, fallando aos_ seus tliscipulos, que eralll pl <>beus , anuna-os a não emerem a cr_itica e o apôdos que lhes foss elll atirados pe los phariseus dos tempos. O pastor da Galiléa presentia atê qu e ponto o homem leva ri a a sua Ya idade! e quaes as inclinações e tcndencias de seu e~p irito, pelo horro r que llv" causa a v ida sem os attra– ctivo. ba11aes da materia. E tudo isto acontece ao. home n~ pela falta de f; .– tudos e ~og1taçõ s das leis elo Un_ 1- ".er~c11 le is que estabelecem -o equ1 · libno e a harmo nia em tudo qaanto ' existe na imrn ens idade. E' ve rdade qu e , bem poucos, co– nh e cm a doutrina do Chri to segundo os Evangdist:1s, e os que alem , ape– gam-se a lettra que matta, sem se lembrarem qu e o divino Mestre fallav~ a uma geração obstinada e irnpt::ni– LcnLe. que nao p rcebia os ru<limentrJ · da lei do prOºTesso nem os elemen- 1:> ' tares preceitos da moral. E isto, aind ·t ve1110s nos dias qut"
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