Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 12° Dezembro

Era urna off icin a aquella casa ! '!_'ud o mud a, pore m. E agora 0 lh:1 1ido o tempo pas ado, os bellos d ias vo lvidos, como estan– camos no co raç,i.o u g rito d e dô !-, de fund as tristezas, por aqu e llas hora a bençoadas , nas qu.1e s gosamos in– stantes de ve 1·da<le ir~delic irl acle ! \ce r– tadame nte afftrma o povo : ·ó conh ' – cemos o valor do objecto de ooi do mesmo p e rdido. ' Parece q 1e não ex istimo- m~is, 01 1 4ue nos con. icl e ramos na prupria c:a a como extranhos. D e tu<lo aquillo que l;i. havia, tes– temunhando esta v rdadc-a fo rc – ~love montanhas.-resta sóme nte ·,::;te ,J orna l- o Alma e Coração . A e ll e , pois as nossas palanas , vocadoras d ~se passa90 cl! e io de •U~tas, é certo pore m l) ródwo d e h . ' ' ;:, ct ençai:1s e d e esperanças, kvant_a ndo e murtos as e ne rcrías parn as lmdas <:o . t, nqu1stas da. V c rclad e ! DHlcidio Flôres · do aperfe içoamento. Igualmente p o– de remos notar os ind ícios de a1'ti– pathias re inantes entrP. pes ;oas da mes 1ia familia. Ha maridos que ode i– am esposas, esposas qu e s . rnalquis– tam com os marido~ d evido (Te ralmente ás discordias e contendas que se de– senrolaram e m a nte rior P.x istencia e qt1e ne ta se ve m juntos com o es- copo d e. regatarem os ma le com– mettidos até as rixas de todo desa– p pa rcce re m. A reinsarnação ou a justiça divina . \.,, vocações p9r esta ou aquella carre ira; a propensão de certos in– diviriuos por este ou aqu clle officio, co 111prehendendo numa simpl es ex– ·p li cação ou le itura um estudo r1 ualgue r, homens apprendendo com facilidade; os gen ios de todos os feitios! O s meninos-prodíg ios,! Have rá maior orova das reincarnação do qu e esses ~ro· ume ntos, crianças mostrando numa ép~ca em q ue se ~entem _mais . incl i– nadas para os b rmcos rn fr1nt1s, as 111aiores acquisições inte llectuaes her– d adas de v idas ante r io res . e uiguanto nume rosos a clultos encanecidos nas lides do saber a custo inte rpre ta i • osegr dodaprofüsãogue abraçara m! Haja vistas para o ruidoso successo a lcançado pelo pequeno J ulio R amos. 1 ,,f\d n1iran,10-nos <la sympathia, css~ .) ... 10 1' doce s e ntime nto qu e é quasi <1111or · 1 • , e q ue 11To111pe cspontan ea pe· os olhare · rw lcts trocas d e [)a lavras e n . , de lats que tudo isso p ela p e rmut_a , pensa mentos --ling·uagemdo esp t- rtto · con' en tre duas p ssôas, que se en·. tra,11 pelél, pri P1e irn vez Qual a l ~a~sa dessa màni f~stação ? 1;e1iunta- e1s · ~ ~ h . vos, p e ro·unto e u · o tes ternun ° l..'V1c!e · . b · . · r·t ntiss1mo d e que o do is esp 1- / os encarnados ja se conheceram .-in uma outra cxist•~ncia v-ivi::rall1 .tUntos h 1. ~ ' . JJel • . a )1taram o mesmo 1:1e10 _e , in/ le1 d e affin id ade as v1braçoes l:ll~íllas se \1arrnon isando, ,=e chocando, ides . sentiram-se tocados p o r uma. llãontica impulsão el e aftecto,;. E como rlesfha a caso, na sab i<!- ordem do~ de 1 inos, duas almas assun busca_m-sc. "ll' lova111 ente e tornam -se a u111r s e - 1nd0 d e vida em vida o caminho L eon D eniz no seu li vro- Problema do sêr e do D estino - conta-nos o seguinte: . . . «Eu tinha uma linda filhmha, assim se pronunciava uma ~cnhora co!n ~– D. F. Mary, morado r a rua Vauv1lle1 s, S, Paris,_que a m?rte _me arrebat~_ra quando ia faz e r c111co anno e _m 10. Nos ultimos momento~, este a nJ~ es– tremecido, vendo as mmhas lagn_mas 0 meu dcse$pero µrofundo, d1 ssc– c . l . me estas. memorav~1s pa avras . - Querida m,1esmha. . . . n~o c!:o– re s .. . tem corage rn . . . e u nao p~1 to para sempre .. . voltarei 11111/l dommgu do mez de abril. , . Effectivamente , no m_cz ele abnl e num domingo, a me n,n_a qu e o S<=:· nhor te m a bondade el e estar acari – c iando e a que m pu z mos o nonv de Ninette, abriu os olhos á luz.

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