Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 12° Dezembro

Alma e Coração- 2 e depois no Delta, ellc prosegu iu a rota que se traçara. Que de luctas ,porem,, de sacr ificios e devotamentos !. .. . Todos os annos _recomeçam a mesma 'vexativa, pesada e incomp rehen<lida tarefa d :! ped ir, • ass ignatu ras, annuncios, de port.1 em porta para qUL~ o A lma e Coração não <lesappareça ... Ao par dessas amargas decepçõPs, outras , -nr.o menos dol orosas, qui çá mai s fvrin as assediam, desanimando, qu em trabalha só ha tanto tempo . . . Um a um rarearam os collabora– clores . . . Na poeira do passado fica– ram a s. promessa ele carinhoso aflecto ao pt: qu enino jornal que a tantos 1 vnntou, desinleré sa<lo e boníssimo! f-fa nomes que, de tão arred ios, . morre ram para estas colurnras, se– pultadas sob as cinzas das recor– dações ... Dois unicos ficaram fi eis, constantes trazendo o seu óbol.o espiritual to– dos_ os mezes , pa_ra qu e á mesa do fest im não fa ltass~ o pão alvo qu e a tantas almas sacia . . . Quem percórre r as nossas paginas: encontrará os seus nomes, como guar– das aflectuosas em todas as ediçõe . i\pproxirna-se de novo a epo a da rolhe ita. O Alma e Co, ação entra no seu 10.º anno de vida. Quem, na te rra, suslent:: i.do pe las f or~a_s elo céu , tomou_ a s i a respon– sabil1dadc de garanta- os meios de subsistencia ~i este jorna l, antes de se conformar com a idéa de te r de sus– pender-lhe a publicaçao, atravessou crizes agoniacas, temendo o seu de– sapparecimento, cm vista da situacão anormal que o mundo atravessa. Mas . .. num arranco de coragem • confiando que os espiritos bons · hã~ de protege::r os eus passos , decidiu ir, mais uma vez, como sempre só á .iornacla spin hosa e fatigante de todos os annos , para que o Alma e Coração permaneça de pé screi;io forte "' amoroso, pairando acima da~ fraqu ezas humanas, que s:io <la teria e que na terra ficam, emquanto elle,– que é a e~ - r ncia do qu e melhor po - sue o nosso esp írito- se alcandora a reg iões mais puras. Ao correr da penpa R ECORlli\R t' ·1vrm A Elmira Lim,i e Arclúmil/lÓ Lima Nat_al! natal! época elos pandeiro. . dos n~os alacrcs C' vibrantes, do ar~ ntmo. sons; 1..1u adra :w1 cna das sa udações amiga~ , da búas-f stas e bon-bon , d~1s p;1storinhas e infantis folguedos ! Como lcYan tcs da poe ira do pas– _ado . r ecordaçôcs a:;radavcis qu e ar– ranca m saudad es e CYoca rn a leo- rias. Lembro-me bem: ha seis 1nn.os atraz entrava t u o rec into claquelk p~c_iucno grupo-y ntu o:--o ret iro es– p1_ntual-- situado numa das ruas d ;t Ç1d~1dc Velha . Não haviam hymnO' test1vos em Ir ntc á ]apinha tnsca , para o Deos:!ieni110, nilo; e n m tam– pouco r e u111 a1110-nos fl oridos pa ra cantarmos hosa.nnahs e ped irmos es– ortulas ao cantarolar destes versos : v· . o sois u rn ho tão d e rosa gue na eu no <lia. seis. s vos ped imos, senhor ann o-bom festa e r eis ! ' Nacla disto faziamos. D~ uma outra fórma e ra o 1rosso mai'.destar, mode stamente collocados aqm e acolá, homens, mulhe res, cri– anças, ~e todas as1condicções e edades na , mai_or harmon ia de pensamento,, olhos fitas para o/ A lto, no momento - da prece oravamos, solicitavamos de Dei:s. por toda a humanidade forçàs espm!'uae~ e 11J oraes,_ re ignacão,. paz e paciencia. E sentrnmo-nos feltzes, 11'.a1s forte_s I?ªra _as ru des pd~jas da vida pratica, . mais fa1 ta a s •ara se mostrava, mai s animados os collabo– r_:i d?res porque os enca.r o-os se 111ul- t1plicavam. t, •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0