Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 12° Dezembro

JJ 1 1Ja :Ucüiumnidadc D iz La J, t!ernidad: «F.m alg uus diari os de S ori a (Hes– panba) e outros d e Madrid, de 25 de Julho a r 2 de agosto do anno cu rre n~e, ten~os lido co111 g rata surpreza v a ~11~– ton a synte tica de um men ino ·prod 1g10 dentre os mais prodigiosos , filho de um conhec ido morado r do Bu rgo de O~ma, povoação de 2 .500 habitantes, da provín c ia de Sori a . Este men ino , que os <li a rios nos ap resr !1 ta111 p hys icame nt e b e llo como um anJo, se ch:i rnou J e s us Ba r rc nzo, tendo mo r r ido com a ida de de 6 a nnos, a 2 ~ de j1ilho ultimo . . E is o qu e, em r esumo , r efe rem os JOrn aes: Esta ndo um tard e este extraord i– l1a rio menin c em casa elo seu avó pa terno, o fida lo-o Bai renzo, :i.o d ize r e _- t - « Vou li mpar o ce lle iro», o me - 111110 g r itou. cho ra ndo: -Nüo vás avô não vás, porque 1 . ) ' ca llrás da escada. Barrçnzo não fez ca so, e rodou pelos degráos até o solo ma lt ratan do-se muito. ' Uma ta rde o me ni no J esus, sempre 11 ~elan colico ,exp and iu a alegria de seus inca annos, a legrando o se u la r. - _9u e a leg ri a é e ssa ?- pe rg un tou ª mae amorosa. , - É q ue ama nhã r eceb e re i u1 na ~art~ com . um present i1 ho!.. . E 0 nen in o sa h1ü a lvo raçado. Na manhã seo- uin tc chc:>a-ou a ca rta o :::, 1.: 0 prest·nte . Outra ta rde . um padre <l eu-lhe uJllaS ll~edalhas... O menino , mui to tn s t c 01 hou-~s com os seus forn19sos olbos e logo, sah iu cho rando pa ra p i rto de sua mãe . - -Porque chi.o r as meu fil hi nho?.. . , Porque esse s e~hor irá amanhft Para O céu! ... E o bom.padrc, no o utro d ia , m01·'.·eu ! O po,·o e ntão come çou a fa lai do •doin de adiv inliac,:fw~) do me nin o J e- sus. . Alma e Cornção- u V iu-se um symbolo e m s eu nome, e m sua cabelle ira dou rada, em S<'us olhos aZLtes, em ·sua fi rme pa lavra prophetica . E chegou o ~ L.'l em qu ~ o pequeno illurn inado gntou horn ve lmente e exclamou: -Avô, e m Villado li d os homens s matam; ha ped ras, ha espadas e .. . ha fogo! No dia seuuinte os telegl7::t mrnas nos t rouxe ra~ noticias dos agren tos succ.essos ocorridos__ na vel ha . corte el e Ca sti ll a !. .. A famil ia não sab ia se devia al e– o-rar-se ou chora r, em v ista dess ~s I:"> fac tos . O meni no a lém el e tudo, demons- ' . trava uma intelligenc_1a portento"a; nas s uas palavr~s. hav ia o germen de · manifestações d1 vmas . Na ru a elle e ra o encanto do p ovo um tanto supe rs ~i cioso.. Ce rcavam-no, mque n am-_n o, como se foss e possuidor da !e rn ve l «r oda da Fortuna ». E~ o menmo Jesus cho- r ava inopinadamente. . . Uma manhã, o pequeno i)luminado ap rox imou-se che io de te rror, de s ua mãe. . 1 7 Oue te acontece, nlhm 10 .... .:.Mãe eu tenho pena ! E ssa mulb e r do hospita l, que _tú· conheces , morre rá domingo .. . eu v1 o se u e nte r ro ! E assim acon tec~u ! Na su a casa havia o te rr?r, a ad– mi ração e um_i)nmenso ca ri nho pelo p equ eno prod1 ~10. 0 ,;n enino via que e~a adorado_ e ao mesmo tempo tem1~0. _Comp, c– hencl eu a causa... e entao so qu~ndo se achava isolado, qua ndo acred_1ta~a - o se r· ouvido banhado em lagn mas , na ' f"d . fal ava sob re suas con I enc1as, suas- p roph ecias: Bri cando um dia n? p ateo da casa com O olhar exa t1 co em . alguma ~ou sa inv i~iveJ, uma tarde ~1sse: 1 • «H a gue r ra, P?rém ha : e rn p__az. S im, sjm, o di a de ao Joao h n de Yii-!» I

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