Alma e Coração 1917 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 11° Novembro

Alma e Coração- -8 E ~treitamente enláçadas, e.levamoNnos, vo[l,ndo, pela immen idade do espaço azul. Al g nm t empo é passaoo . Pelo balsamo d a l' rece, a calma voltou ao meu coração, Carl os e · pera com resig nação e compl eta ·onfiança, que lhe seja permittido reunir-se ;1 mim. Muitas vezes levo-lh e o co nforto e ..,. e;;perança, em dietaclos affect110;;0 · e mei- c--·os > 1 ~ Ad eus, bôa irmã, agrad eço o carinhoso au– d li o que me pre:;;taste, transmittindo aos •nca.rnados esta t,riste narrati\,a que. esto u certa, ao ser lida por algum coração sc n ivel, t a.rá deRlisar uma lagrima, e evolar-se uma prece pela pobre Esmern.ldn,- a victima da orgulho Q dos altivos preconceitos da nobreza. E smeralda. (Esp. ) Medium (Anna L eopoldina Borges P ereira.) Do l\lém Paz em nome de Deus. Meus irmãos , . permetti que vos di rija ;;lgumas palavras que, peço me perdoeis. se de leve ferirem os vossos melin..:lres. Essas palanas visam o modo erro– neo porque encárais, e comprebe,deis pon tos princi paes da doutrina de que \·,os dizeis adeptos . Trat,;1rei, por .1gora, de um, e que re– veste maxima im r;ortancia: - E 'elle a pratica de actos Catholicos, que ferem de fre nte os ensinos dados reios obreiros do· espaço encarregados da diffu~ão da s agrada doutri na ampliadora do puro Chrístiani smo. Deixai, meus irmãos, que vos exprima a magoa que s in to, vendo– vos transigir nesse po nto, que merece s er observado, com a ma is rigo ro$a disciplina. No meu humi lde entendimento, acho que, todo aquelle que se diz espirita. deve ser, nesse ponto inflexível; não se affastando urna linha, dos limites tra– ~ados entre as duas dou trinas . Meus irmãos, velaes a vossa la!::itim:n ·el fraqueza com o manto da toleran cia ; rnas a tolerancia, só é meritoria e ac– ceitavel, em actos que não affe ctam as bases da doutrina, que não poJe ser ":i lseada, para que não fique ein1d a dos mesmos erros que a ff.:i!.- ta rnm n C ,thr •• !teísmo do C'hri tianismo primit i,·c,. Demais, 'sirva-V\,S de exellll'ln c:- t"!– pal avras de Jes us : - Todo aq;telle que não é po~ mim é contra 111 im . Fssa~ palavras são bem explicita , e i emons· tra1n clara ,n ente , qu e o adepto da sua doutrina deve s egu ir os en~ino::; nella contidos sem d isc1 eµa ncia, en frentanJo ~obrance iro a todos o:-; preconceito:= terreno.--. os emra,·e!- que se an tepor.c reni a s ua fiel obserTancia . Ora, o Esp iritismo. é a fü:I conrinu;i .,:fi c, do Ch r,is tr an ismo na J r1 tem de c om 111 t1!1. co_m o Ca thol icismo do Papa; o:.- :" ell!' ra ros de acção são co111 rletame ntc \i 1· ver~os; p0rt a11to, 4ue temo r ro,1 ter <> espmta furU111élo- :- e aos s eu s dogmas t: cu ltos?! Nenh um, ::ib:..oluta :-n ente. e o qut: " e)l ~s se curva . men te au~ s a~rJos ~,rln – c1p1os que diz segui r, e nüo tem fir · meza na sua crença O es pir ita curvado ante O poder que nega e combate, comme tre um ,.c to de s uprema covardia moral rerante Deus! ! Alem disso, que respeito e cc):1,·ic.;ií n po~e inspirar a 'dout rina, que 0 ~ seu:-– mais a rdorosos propagandista en r ar– roubos de a rdente fé ::: roclamnm cm s uas _santas verdades, s·e cs:=es sã ci os propn os a se irem curvar ante O culto dos seus antagonistas ! . T a l proced imento pa ten tea suprc111,l fra queza, ou· maxi ma incon s cienc ia Um_esp irita ajoe lhado a nre um padra ca tholtco, é o mesmo qu se .Jesus ajoe– lhasse aos pes de um sacerdote idolatra! ! Um_ espi rita recebendo sacramentos cath ohcos, é a mai::c pungente irrisão '. Peço-vos, rneus irmãos, que não vejais nestas palavras mais que O desejo ar· d_ente de despertar-vos Lia cegueira que vela as voss~s nitidas percepções, fazend o que e~queça1s os sagrados deve res que assun 1s tes para com Deos , como obreiros d.:: sua santa causa. _ E~ 1 v_os peço : fechai o çoração ás fascmaçoes que vos assediam. e cor - s ultai a , vossa consciencia, que ella vm, accusara severa'.lleute...

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