Fasc. 9° Setembro

certo, mas sempre encontrou boas dis– posiçõe por parte da população lo..:al yue jamais regateou apoio ás iniciati\'aS patrocinadas pelo espiritismo . . Vianna de c~rvalho segui -o na tribuna, lazencio a apologia da instrucção pri – :nar,a como base indisper.savel ao de– ~ell\·olvimento d is faculdad0s superiores do homem. 1 Mostrou q contingente muito notin ' el que a doutrina de All.<in Kardec deve trazer á eliminação · do ana)phabetismo em r:rissa p;itria. Umn prcriccupaçiío e;.cellentemente Proveitosa 'que se nbsen·n nos verda– deiros cultores do nO\'O crf:dO é o a11or ao estudo, a dedicação ao aperfeiçoamento 11 :_tellectual. O espirit:.i, digno d'e:,,te titulo. nao des:::ura um instante de 1..u ginent.,r fJS c;1 bdaes do pen samcnw. Investiga sen1 cessar as coisas da scienci;:;, da 1 :~li~iào e da art.:-, comp:;rand,o as solu– ',U\:s e 1 n vóga sobre o problema cio ,jes· tino humano. . ~obrctudo ernpre rra <} melhor de ,-.ua r·1 - ' ,;:, 1 · bu • 'zao nas meditacõe:; eumge 1cas, ::,- cando o sentido n.1s figuras usadas por !esus co:110 meio de imprimir a, fé em •tlrnas in-.irTn i fic;:inteincnte e\·oluidll~. r., n - e u1n tirocínio bhorioso de prepar,içao I~entãl que :e offerc:ce ao iniciado antes 1 eBe attingir os graos da applic;iç:1~ Pratica de tu:lo quanto aprendeu ºº" ~Vros consar,uidos ao conhecimento da ida futura. . l)'ahi, a importancia cllpital da in– strnc,;ào que :1ppare!ha a creMura · ~:ira entender os desígnios mornes expre""'º" 110 s textos d;:is narrativas aposwlicas. Nestn ordem de considerações, o or 0d0 r jeniornu-se laroarnente frisando a tÍrgcn– ~1<1 rl •? 'd il Q<.; ' ue conformarmos nossa v1 a coi ~ ;)receites de Jesus sohrc os çiu:1es eS t ª fun i ' · ··r · 110 ada a org:misaçãl> do cspu 1 1" 1 • ~ F'alou :J.ind;i o oresidente da Camar_.:i , fu11 icipal agradec~ndo as rcferenci.'.lS_ fei– tas , , . 1 que v1r1lia 1 ao seu concurso a esco a : :ser inauguradá. A pezarde , infeliz~1entc'. "la0 p , . :l s d· 1 ,-~,pulos 1 ertcncer as flle1rns lo '-'~ . e Kardec, applaudia o esforço do Grem,10 Por · b n ven1a que o bem é semfcre o ei , le <>nde vier. f'i itna e Coraçã0-·, J1 11111111111111111nu1111111111111111111111111 , A sessão terminou com uma feliz allc– cução de I ;:;nacio Bittencourt coroada pela prece de encerramento. Como se \·ê. o espiri tismo dá tes– temunho de sua grandeza instituindo obras que conflrlllam os intuit0.3 do Ev:ingelho. E oxalá os grupos numerosi,-simos, dissem inados nas cidaJes, \'i:las e po– voa çõ.es nacionaes, ~igam o exemplo do Gremio da Barra de, Pirah\·, elernndo templos á instrucção primaria e assim, pondo-se ao lado dos patriotas qII tra– balh àm pela extincção da ig11orn11ci.1 na te1ra de Santa Cruz , . Chronica Espiri ta Do Corr,:io dti . ll.rnh.ií Hevisla Rccon1111e1Hla\'(•I lfo e1n Curityba um -avultado nuri1e1 r de adert0s que :::e grúpam em torno do néo-e.-;piritu.1lis1TJO e se harem valente– mente pela dissemin,1<,:;10 Je seus ideaes. A' frente desse~ legiona rios do Bem se ach:i um nuclco de literatos e ,.;ci– entisrns em frn11ca e\'i :knc ia nrl 1.1eiu inte!lectual do Paraná. . Poetas. jorn,1listas e pensadores · de apurJd1 cultura partilham as orini()es formuiad:is p()r Al!an K.1rdcc. sob a d'rec– c;ão ci( s in\"i:,;iveis guias de nossa hu_– nl!l'liJade. Isto demonstra que o cspI rítis1\JO nâ" é c1l!nça apro;xi,,da apena~ aos ingenuo~ou simrlorios illuJidos pelas :tttr"c.õ~s cio nrnrad!Jo.:;o. ;\.fuito ao cm– trari,;: sua coor,1enação ,iocumentaria -::;e impC,c, esreci.1!11Jcnte aos pesquiz,~– dores n,i extra 1n:i n:i o'Jscn·.1nc1:1 do::- phcnomenos ~erae~ da natureza. . Corno espe..:ul:lçao f0:,1t1va a respeito da i~1111ortaldade, ~eus annais apresent.1111 casos em cuja vcrifk.1ção colbhoram , astissí ,nos engcnlio~ ,fa mentalidade européa . . , Não os citamos por de~nccessonos a \'ista de tola uma bibliotheca pre~,ara,fa cm vari,~s línguas e nttest~mjo aos in– créos, não sú o facto ,f.1 sobre\-i\·encía como o seu qirollano e:ffectirndo n.;1 coq1municaçi:io dos espíritos. ~

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