Fasc. 9° Setembro

Alma e Coração-4 Ainda mesmo que ta l ~fio exi~tisse, 0 espiritu~li~m? deveria mod1ficar, não o chi 1sttamsmo, mas as v~lhas noções erroneas em _que se apo_iava . Existe, porém, n~u1ta cousa_ amda. ~ão podemos acce1tar os ensmos de Além-Tumulo em certos pontos e re– ac ital-os em outros. Si ll es approvam ~ ma conccpcão, não temos outra cou ·a a fazer sinão inclinar-nos. T enho con° statado que em geral as suas mensa– ~ens conco~dam em que todas as n.;- 1 igiões são 1guacs a seus olhos, ~ue os doO'mas formaes ou as pr::tttcas ;:, . ,·eligiosas, quaesquer que se.iam, par~L nada servem, e qu e o bem estar e o adiantamento do espírito depend em inteiramente dos progressos e do grau <ie perfeição attingidos na provação terrestre. Esta verdade é por demais absurda para limitar-se ao christia– nismo: ella se estende a todas as re– ligiôes, a todas as doutrinas, com– tanto que se attinja um dct~rminado resultado individual. Um sem numero de tlworias p re– feridas, media11te as quaes os ho1110ns têm df'sviado os seus semelhantes, accarretaram o seu proprio anr,iqui- 1amento; entretanto 1\ innegave l que a concepção geral é mais elevada, (' na sua essencia, mais christ"i do qu~ ()S intuitos exclusivos e estreitos da 11rthodoxia. O homem é o autor de todos os -;eus mal es , e todas as guerras reli– i;iosas, as pcrsci;uiç~es! as dissençõt'S 1~ o soflri menta .1ama1s tiveram relação rom ;1 v01 cladcira r ·li~ião ou com o progresso espiritual. O scctario ar– dente e intolerante que quer condu7.ir o seu visinho n'aquillo que ellc challla a vereda da Yirtude, na realidade não faz mais do q~e; p1~eparar seu t'spirito nas espheras mfenorcs do outro mun– do, de onde com o tf•mpo e com as provas, sahirá para se eleYar, á mc– dida que sua alma se fiz 1;:r melhor P mais pura. Haveria ainda outros muitos pontos a considerar, 1\1as nósnos apegaremos unicamente ao facto do espiritualismo, si bem que não se..ja em :ibsoit_1to antagonista da idéa re ligiosa, apoiar até o desenrolar dos acontecimento que succedam á mortt"; e o , ·alor dos dogmas especiaec; '• sufficieme, se– gundo parec , para modifi 'ar dt! fact •J a doutrina chri tã em e rtos pontn . importantt: , porém não \'Ítac . A. Cm.:.\,· Dou (D «Revisto Spiril u) Aos de bôa vontade ma atmosphera pcs;ld,1 1 pan.:n perturbar a acção benefica t confo~– tadora da propagandâ espirit:i tH'v ta terra. E' a sequencia int!Vitav• l d.1 fal t:, de e:,tudo da Doutriiu; de urna n· cola _mediumnica, onde :--e aprend:i theon ca e praticaml'nte a imcl)ll~p:i_: rave l, a divina sc ienc ia rcvebc1lll-– <hi Verdade. . Todos , ~ espccialmcntL ?s n\ <liuns, dcvPm ter corno .rma O L \·angelho, e nas horas de ~cio, c 0 '.11. o intuito de illustrar o t-·spirito, 1 f ag obras de Leem Denis co111 aqud t ' tu· mesmu esforço e vontade rlc 1' 5 . d 01 • ant e qtH: f)ll r ser laureado, P 9ue a leitura su1)erfi cial não attrall'. • • ' ,... '-l o esp1nto a urua interpn"'taçan, 1 uma analyse racional baseado ~: f ·t I t>fl,l pe r _e1a comprehensão da ma t: ensin da . Não vejam nestas linhas desat;i· . d . uc~111 via as intenções de magoar a q ., q~er q~e seja, nem tão pouco li~ p1 etençao de conht:cimento~ q_ 0 bem longe estou de possuil· 05 ·Jo qt~~ !lle anillla a vir falard~st 1: 1110 de pela unprensa , é o desejo mtun°. , m1.:thodísar-se o estudo da Doutnt1• 1: Pal ·a - con 1 , . ~ao mais ouYir se os ru· mentanos desagradaveis, que se ~Ihº zam coino SOl1lbras a vedar o bn . e a marcha d., p·r 0 ' 1) .... cr• 1 11ch es-pint:l· E, . .. «~• • . •cn- - triste dizer-se: existem diss ui- çoes1 IUesino entre os que, volu!1 , l

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