Fasc. 9° Setembro

\·erá a DO 'l:a crença modifica r todas '-ts relig iões, com r e lação a ce rtos p on– to~; o artigo que segue , enviado p e lo 1 llustre e criptor á quc lla r e vista , es– ··1art::ce a s ua opinião a r espe ito : [?e~e,io confirmar a op1mao qu e •-~n~1tt1. a propos ito d as re lações da -;c1enc1a r y r hica com a r e ligião, não ' 01110 argumento d e d iscussão, mas para defin ir mais cla ramente a mi– nhas concepçõe s a r espe ito. E' claro 1 1ur , pe lo simp les facto de se r um adc·ptu do psyc his mo, nã o se p ode 1 "!.;ar a r1ucm qu t: r q ue S(' ja a qu a – lidé~de ele home m de be m, como o ·en:-~ estudando outra qualque r sei t-nc1a. Consc.:ci 1e11te 1)1 e ntc , a nsse rção 11 ~= que a scivnc ia psychi ca e a re li– ~ião são cou as diffc re nti:s , não pod f' ~bsolutam<; nk s e r contestada. E' por is~o qu e, em o meu prime iro artig-o, 1 li n1e batia t;m favor d1 · uma appli– t aç~o pratica elos r es ultados das sri- 1:nc1as ps\·chicas. Trata-se de u 111a 'lll e:;t;[o qiw não fc rc d e modo algu in u~ 1 l . t og 111a~ r eligiosos, nc n~ pe o que ' 11 \ _parecc , as praticas rc ltg1os'.ts. S1 conside rarmos como senas as • 1 •1J11nuniracC,,·s de .\lém-Turnulo, cJ '!Ue ali;is nho 1,odc de ixar du\'icla al- rr1 . ., 11 na, < lbs nos p c rmitte 111 cxa111111ar ,t~~s crença~ re lig iosas ~o~) o ponto e. 'ista da cx1stc1w1a clt- dois muncl <)~ r ll1 logar d , um . F(Jrçosa111cntl' <.; S~ 1 ! ano cle ·,·e n·forr. ar c•rns i<l cravcl111 t·ntl: t't.:rtos pontos in;balavl is, l', ao mesmo 1''11l po, modificar outros qw', vistos I•or c ..;t1· novo prisma, vc> nham a ser l'i:?ccirfos p(Jr urna luz ~l in .'_rs:_i. . ~ -10 mt: rdiro ,i esst·nc,a .1nt11n, 1 Jr~ christia_nismo, qu <: (- o nia1-, 1:lt-v:_t~l'.~ ,r 1n Jh-1m,: nto mor,11 (Jlll' conh1 d , '11' 1 ou qu<· possamos r.onccbe r, con - 1 u_ nrlo-nos ú b,JndaJc, [t índulgcnci:t, ,t•) ,J · ·l t no 1 · ·mtt' n-"'W <· a tu< u qu ·rn ° 1 °lnl·1~1 po. sa t<· ndC' r :í pc rfeiçJo.Nc n– :11~d n ,•c:lação no,·a pocler'i !--U- 1 1 ,d-o. .\:· s _1)ü v~ú; luz •:-; qu<' nos v~Jll _J c 11 - l umul o 11'io s úmc:n tt: conhrui.ii11 "'i' ( . t ' _.. l '.'erclade , mas parc ct• que a e Alma e Coração-J r etorçam-n 'a victoriosamcnte , simpJi – fi cando e modifi cando outras cre nça. , cuja tendencia e ra obscurecel-a t confundil-a com as doutrinas que cho– ca ra m a nossa razão e o nosso senso de julgar. A doutrina de quasi todas as igreja'– christüs pretende que, com a morte , a alma perde a consciencia, como si ad ormecesse, até a chegada, ém um f ururo inde terminado, do dia de (u izo final em que s e rá julgada p e los acto.., de sua vida, que nesse mome nto dt·– ve rá apparece r como alguns segundos na brum1 dos scCLtlos innume ros qu,· s e tive rem passado. E' e ntfio a alma conckmnada se m co rnpa ixiio para todo o S<:' mpn' , ou recompensada com uma felicidad1 eterna, quer dircttamcntc, quer c; n 1 séguida a um pé riodo de p u rificação. E' essa , creio cu, a exacta thcuri:t dos dogmas christãos cn1 Yoga; to– da\·ia, a cadn passo, , ·emol-~~hoc_ar s i· com as rt>,·c laçõcs do esp1ntua lismo. Achamo-no~, manifestame nte, •~m n - l:lção com os mortos p •)uco clepoi -; de clles nos ha,·crcm ab:mdon:1d• .. Parec(·m se r ahsolutarnt' nt<' os nH·-. – mos que eram -antl's eh nossa _si:r'.1 - raçfLO e affinnam qu e> ,-,c!mos Julzf': <i(· nó. mes111os, que o .1ulgamc·nt11 <· ,nana do tribunnl dc nossacunscil'lll'Íí1 , <Jlll' nã') existi· J)l'lla_ ÍITt'lllÍSSÍ\T~ (' qu (', qu:i.t:sqtll'r qu<· seJatn os d~!ó>v10 que retardem a no::, ·a marcha, e Ct ·rto rim· gr;n-itaremos todos para a j)(' I'· lt.:iç:10. N;:u h:t horn c 111 i11t<!llíg, ·nt ,· mi Í1t1 - parcial qul', ao (•11ca1~:1r ,\ doutrina das J)( n:ts d,·rnas, nao laça as sc·– "uintf' S n.:íl~.·õ(•~ : 1<Por ce rto, Deu-., -~;io poderia se r tão crtwl ~. E\1 11 ws– wo, pohr(' 11101yd, ~1iío t\l •s(·pna, prrr vin!!:inr;a. pumr tao ng.orns::i.nwt~l• a, 1 udl1:,, · qtw s i· 1l'.)ll\'1·ssc' n1 com 111 justiça para comn11~0•. ,\ noY:t re n ' laçiio mostra qll'll\t,, e ra injusto ,•ss_, · j11 Í/.o q u1~ S(' fa z d:t Divindade, cu.1os acto-., s:11, tão m1- s1,;riconlios(ls, quão aclmiravci:.

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