Fasc. 9° Setembro

1 1 I se effectuoitL A' noite, o meu amigo foi revelar tre.' chapas d'e$S:l pho!ographia t: dt:pois el e haver ve. ifi cado qu~ as duas primeiras estavam velladas, notou que a terceinÍ , ao estar sendo revelada . ai;:ire- 1,entava µma imagem completamente di – ferente d 'aquell~ que devia mostrnr. Pro– ,;;eguiu nesse trabalho e poucos momentos depois ª!?parecia a image•n da pessôa photographada, ten;:lopor sobre o hombro esquer,fo, ,1itida, perfeita "a cabeça de uma cria~'1ça. » Tenho, Snr. Redactor. em meu poder uma prova dessa chapa e somente cieixo de a fazer reproduzir nas columnas de vosso jomal, porque a pcssôa photo– ;..\raphaja não consetiu ainaa que se fi– zesse essa publicação e tam Jern porque, tratando-se de uma cidade do interior fo Mina~. onde ainda preJomina um certo gráo de incredulidade sobre as 1 1eorias de Kardec, esse meu· amigo, -.;ue professa essa scienci;i. seria pro– lindamente prejudicado materialmente. ~ern provelto ne:1hum para nossa dou– trina: Em torno c.,se amig0 certa:nente . eria le\.·antada uma campanha odiosa yue ningucm póde pre\.·er até aonde iria. !,m todo caso, como se trate dcum facto pouco commum entre nos, julgo estnr ~urnprindo meu dever rlc bom Christüo, l azendo-o, por voss1 intermcdio, ao 0 nhecimento do publico para que deli~ aproveite quem o julgar digno de taL Entre nossos confrades a4ui no Rio tenho fü·ulgado esse f. cto, testemunhando-o om a photographi:.t que tcnhn em meu Pvder, procurando tambem levar essa divulgação entre os kigo5 para que elles tenham mais um ponto de aroio crJI . uds observações.~ Do C/arillt, - - A nossa colleva ~Constancia >, de huenos Ayrt:s, trnr~screvcu da ~Rcvi 5 la Je Estudios Psyrhicos ». de Vo.t-çaraizo, ª noticia dos interessantes phenomenos Alma e ~oração-11 occorridos na casa de uma familia ca– tholica no bairro de Caleta-Aba rca. que assim resumimos : « A familia ~fosso é composta de um cavalheiro, sua esposa, sua mãe e alguns filh s sendo que •> maior te•n 13 annos. Este começava o:; seus estudos de humanidade no Li,.:eu. Um dia que ia para o collegio notou que um ind ividuo e, seguia e que d'ah i em diante o mesmc, individuo o acompanhava, o que o me nino levou ao conhecimento dos seu$ paes que lhe prohibiram express i1mcnte amisade com referido sujeito. · Nessa occasião, ou por outra, assim é que tiveram inicio os phenomenos. 1 De volta um dia de seu trah.11110, t, sr. :\ 1 fusso abria a porta quando ouvio os gritos de seu filho que o Kperseguidor ha-1ia introduzido um braço pela janella e o estava sujeitando · O sr l\1usso corre a attender o menino mas nada viu, embor. 1 seu filho continuasse gritando, pelo qUt· supi oz que era illusão do menino e nãr, mais ligou importancia. Ent."io começaram os phc110111enos a f "e produzir: a ca·sa foi apedrejada, ora eram manifestações de batido!-', or~ mo– vimentação dos objcctos e depois fora111 phenomenos de producç:'t0 de agua qui;: derramavam pela casa. vinho que cahia num e noutro lugar e até fogo, -com– busu'lo expontanea do!> tecidos. Até ª"' roupas fnolhadas ardiam e accendiam se em lavarcda,. A p0licia que presenciou os facto~. não conscg11io de~cobrir a cau.:;a, nem t:io pouco o padre conseguio apezar dos exorcismos fazer cessar os phenomenos– .ité <..1Ue o :;r, '.\fu~so te\'C: qut~ se mudai da c~:::a que ficou aba,v:lonada. 1

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