Alma e Coração 1917 - ANNO VIII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

O facto , porém é que proced eudo·se ú an a· ly e qun li tativa de es co mol it.hos, oncon· i,rou-se a pre ença de meta e ·. de metall oid es pertencentes á est rn cturn <la T e rra e. aind a. mais, : ubstnn cins o rga nisad as !JllC denunciam ln·e\·ogav1>lmente o pa lpitar da vid a em cutras <>sphfra das .1mplidões estre lladas. 0 Achou· e em va rios ae roliLho o carbono, 111n corpo simp les que tem origem nos corp ns <1rgani~ado . Outro aero lh itos co nt inham t urfa e agua; e, sendo a t urfa formada pela de· •:ompo ·içilo de veget ae~, n os é li cito suppo r 1 1ue esse aemli tho veiu de um mu ndo onde exi tem arrua e certas s ubstancias a na logas ii vegetaç[0 te rrestre. A philo ophi a n ão de ve ex imir· e ao pen· ·arn ento da Creação povoada de seres vivos. r,orque entiio fica ria em a t razo lamentu.vel t·tlaiivamente aos progre~. os a ~cumn la dos no patrimonio pos iti vo do saber huma'.10. . C:ub vez ma is se u.paga da consc1_,.11cia. ·:ollcct.iva o vesti p:io a bi traçado pela 1mpo- ·içã.o dogmatica do erro geocentri co. . A prop1ia Lheologia vao cede ndo ao. 1 11 • tl uxo da no\·as con cepções melho rmente aJuS· tadas :.í. g ran deza e magn ificcncia do :Poder Divino. ,f ú. em 1850 A ngelo Secch i, director ~o O_h !lrvato rio dn Collegio Romano, escrevm. '<' co rn cloce sen t imen to que o homt.m pense nes~es mun dos sem uumero, ondc ·cada es· t1:ella é 1101 sol que, mi n istro da . b_ondade divina , di.·t ri bne a vida e a f1;1l1c1<l.ade a nutros se res i n numerave is, abençoados pela. lnào do Onnipotente." A revclução dos espiritos v~io a pe~as con· Rrmar uma verdade prcsent1d a mui to a~t~s de Ari totelP. , na genese mesma das civi, li ~nções . . Em uma nota do «Li vro dos E spm t? 5 " <\ ll au Kardec obser va com profunda e lucida Penetração: «su ppor os seres vivos limitad~s ao ponto que habitamos no un iverso. sen a Pôr em du vida a sahedori n. de Deus. que nada fez inu til E lle deveria c1ar mundo um fi~n ma is serio do que o de recrea r :í. n_o~sa vista. Alem disto n&da h a, que~· 11 11 pos içao, na g randeza ou ;1~ constituiçií.o physica da 1 ena, que posea razoa,·elmente fa~er s uppor tenha ell a O privilegio de se~· h a bitado, co~ <;orn exclu ão de t an tc.s milhares de ontrv::; mundos semelhcrntes. Obedecendo tambem a uma outra ordem <ie consideru.ções, exprime V March a i nn11'. , 11 rto de magnifica ip.spira.çiio: • h mun_d ~~ esp lendi clos. que vog aes n os ·céos e que fo r.eis :cii,_mar tantod poetas on ta.ntoil mo.rty !·es, , era possível que as vossas pl ogas seJam 1 nedonl1os desertos; qu e vossas mon_t :1.nh: "5 ~e n1ir m n um lug ubre e perpet uo s ilenc10, que nen huma ave povôe vossos bosques e q~~ nr nh um espírito a hi e,:teja para. exclama i · " Deus é gran<le ! ? » Viamta de Carva lho. P 1111a e Coraçâo-7 llllllllllllfllllllllllttllllll tlt l lllllll l l llll \ Um caso notavel de auto– premonição de morte O caso seguinte, de auto premoni ção de morte é not avel pela preci.;;âo dos s eus detalhes, detal hes esses que eu ana lyse i, pois que, na qual idade de me– d ico, fui testemunha desse drama de comeco a fi m. O Snr. Dcnêa usse morreu a 31 de Outubro Jc 19 l ó, aos 76 annos de idade. Cerca de seis mezes antes, si bem que estivesse de boa saude, elle an un ciou ~os seus íntimos que morreria antes do inve rno. Desde esse rnomeuto, não cessou um só dia de affirma r a ua convicção. A principio, a fami lia não ligou muit a importancin a essas «idéa s de tenebrosas », que pareciam fa ltas de fundamento. Po– rém, como o Snr. Dencausse se alimen– tava muito mal e emmag recia visivel – mente, fica ram todos inquietos e deli . bera ram submette\-o a tratamento. O Snr. Dencausse recusou energ icamente, declarando que todos os cuidados seriam inuteis. Accrc:scentou que não consen– ti ria em ver o med ico, s inão quando tivesse a certeza de que seus ul timos ,nomen tos eram chegados, e isso tão somen te por formalidade. Mais ou menos 8 ou iO dias an tes de morrer, elle declarou · que conhecia a da ta exacta ~ acontecimen to, qut! seria no di a de Todos os San tos. Sem demora conforme a promessa que fizera, consentio em chamar o me– dico. Foi quando eu o vi pela primeira v~z, a 2b de Outubro. A familia me hav ia pos to previamente ao corren te da s ua funebre pre\~isão. Deparou-se-me um velho bastante em– magrecido, porém a inda agi l, levando uma vida mais ou menos normal e não apparentando absolutamente morte pro– xi ma. Exami,1ei- o rnuni ciosamente. Não havia lesão organica em pa rte alguma · o coração es tava pe rfeito ; febre, . não tinha . O unico symptoma morbido que pude encontrar, symptoma esse que não ap resentava cousa alguma de alarme, •

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