Alma e Coração 1917 - ANNO VIII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto
porta do gllbi nete que fica n;iquellc corn– prtin-,ento e dall i sahi r um offi cial seu de conhecido, o qual, em tom aborre– cid'l, perguntou á praça o que fazia al li . A es. e tempo, Astr ogi ldo levantando– se riara cumprimentai-o. sa ti sfez a cu– riosidade do seu interlocutor, dintinguin– lo pt!rfe itamente os seus traços physio– nom icos e re ·pec ti\·o pos:o, pelo ga lües do purr ho da fa rda preta que \·estia. A apparicão .foi rap ida, porem, ·per– Íeitn, e Asirog ildo que fico u a m.dron– t;ido c0m a insperada v isita, desceu iin,neJiatamente daquella reserva e re– latou ao::; seus camaradas presentes e il<J sr. c,fficia l de es tado-maior, o que lhe ha\·ia !->Uccedido. i )elus traços , gestos e voz da appa– riçã0, conforme a narrati va de Astro– c;ildo, con \·enceram-se todos que se tra– tava de uma man i festacão , dada pelo e:,:piri to do Coronel S atu~·nino de Barro::; Arou-:1· desencarnado em Setembro d:i 1 <J 1:) . ' <>--<3c,-:,--<, l :ma c nra importante A «Revue Spi rite~, publicou o se– gui nte : , «The Lancet », o austero j ornal medico <ie Londre~, relata um caso de cura ?e cancro bem curioso. O düente, com :)+ ilnnos de idade, soffria de um cancro n_a garganta. Os cirurgiões tinham unam· niernente declarado que a operação s_e 1 n1punha aptzar da opp.,os ir;ão instincll– \'a do paciente. Este foi então procurar uma niulher que ra sa,·a por ., Medi um Curador» a qual 1_~e deu esperanças de cura. Ell~ fez s1n1plesmente macerar fo lhas de vroleta ern agua e mandou deixa i-as em in fu- ão duran te 2-1- horas. D epois mandou que fervesse o li qu ido e que appl icasse rnetade delle em cc mpressas externas freq uentemen te renovadas e a outra me– \ª~e em gargarej o. O tFatame 11 to du rou 01 s rnezes . O dr. Gordon que ti nha an teriormente ª sisti do o doente veio após dois me- 7e · ' · d– • 5 vel-o e verificou com a ma ior ª 'll iração que o doente es ta\'a curado. A lma e Coração- 11 D isso éeu elle parte logo á AcaJe– rnia de ~l ed icina rle L on:1 es e o trata- 111ent0 en aiado sob o - aupicios da im– prov i:::ada doutora começou a produ zir os ~eus fructo . ··erão entretanto intei ram nte devi d;i::, á' decoaçã1) de violeta as curas reali – ~adas ou sei-o- ão antes a infl uencia do rnedi um '? Conta o no so coilegu do Ch il e, em seu nu mero de J a ne iro de te anno: '·CJov is Ru gues, antigo dep utado social ista po r Pari , na. r:1 qne, e.!_l <.:ontrando- e p re ·o Pm íu1·. ol h sa em 18 tl , com ;:eu amig-o Gn ston Gremieux . este l he disse: "(Ju ando me fnzi lurem i rei provar-te a imJ11ortalidade da a lma, \·isitancw-ie no te11 (':tl abo uço". Pou.;os di a. <le 1ois, r..o amanhecer. des per– tou C'lov is com un go lpes seccos dados sobre ,t me :i de ·ua cell:.t, :;rnJpes estes que se re– petiram dna · Yezes. Salwu da carna, foi at,• a nrP~a e os go lpes repetiram-: e. · Falando. ponco d pois, rom a sentinell :i 1lo caJah011 ço soube que Ga ton Gremieux hav ia sido fmdlado nnquelle di a, preci --amente ao :<man heC\e r. ,lov is Hu g ucs uiio teve cluvi<ln um ó mo– mento, e · até " a goru tampnn co, de que o. mysterlosos goJpe. ernm a desped ida de seu iofortt1 11 ado am ig;o'·. () eminente cscriptor Arscnio Hou sa e. ref1ri a, sempre com intensa emoção, a eguinte or ·urrenci a: ·'Havendo corta.do suas rclaçõc · amorosa,; com ,\fme G., µara coutrahir ·egundo ma– trimordo, mostrou el!a tão g rande de espl"– rução, que ao amante lhe pareceu fingid a. porq ue ' é de advertir que .i'.fme. G. era um,, exce llen te Lragic3. - Vo u mata r-me, lhe <l is e lia, e si se vi ve depo is da morte. hei <le voltar a este mundo, s6 pam te u remorso. H on;;saye, como dis emos, nüo tomou a séri o tal affirmação; porém no dia seguinte, pela tarde, crusando por um:1 galeria do seu hotel. viu num espelho rcfl ectir- ·e uma luz que se apagava, ao mesmo tempo que lhe appatecia. de umn maneira clara e dist incta, o busto do M"mo H, tal e >mo no momento em que Ih fez o t ragico amrnncio. Minn tos depo is in formaram o in ignt~ escriptor de que Mrne. G. havia posto termn á. sua vida, envenenando- e. Arsen io H oussaye referia que em muita::; occa iões lhe hav ia apparec ido a imagem de s ua abanclon acla amante. (D a Eternidade)
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