Alma e Coração 1917 - ANNO VIII (Jan-Dez) - Fasc. 8° Agosto

Al ma e Coração-- 10 sobre o seio esquerdo da rlefunta um a fenda que pcderi a se presumi r fei ta com aguil ha de colchoei ro...· ---Senh or, di · e o out ro per o nagem : eu não consin to a quem quer que sej a profana r o cor vo de mi ili a mulher, - Mas não ·e trata el e um a pro fa– ação e !;im :le um a sas in ato perpe– trado emquanto s ua mul her do rmia . -Que vin des fazer aqui; q·.1em s ois para as im falar? - S ou uma te,;temu nha do ,·os o crime, pois que a elle assisti. E acto continu o o dr. ua rez rela tou a scenn em seus detalhes rn inimos , .di– -:endo a hora preciza em que ell a occor– rera . · O ma rido empail ideceu e tom'ld o de pro fund a emoção acabou po, tuj o con– fes s ar. -~ U ma polJrc mã •~ 1·ecch<' em casa o pbantasma <lo filho mo1'lo no campo <l e hatalha d is tante . Uma senhora resid en te no Lancashire tinha um fil ho que pereceu em Gallipoli: e, como alguem procurassP. consola l•a elia di sse : e l~u o vi, elle w1ltOL1>> . · Contava el la que uma qua rta -feira ante,, de receber a noticia da morte de; \ lho, es ta,·a só' toman jo o eu chá. 4ua ndo ouviu a porta ab rir-. e e ,·iu- > t ntrar e apoia r-se á parede . Soltou urna exclamação de ag radavel s urpreza e pre– l ipitou-se para elle; mas , com g ra nd e e panto s eu, elle sahio e tornou a fechar : porta . A pobre mãt:: se apressou em procurai-o, porém, em pa rte a lguma encontrava . Na tarde do dia seguinte , s ubi tamente ella avisto 1~0 de novo, sentado a seu l3do. Admirari a do modo tranquillo cerno clle entrou, qui z abraçai-o, mas o vulto desapparece u. .No outro dia, pela ta rde, ella tornou a vel-o na soleira da porta. - e Meu filho l exclamou a pob re se– nhora, não deixes tua mãe desta vez... \ 'em te sentar e toma r uma chicara de há . . . :. - Não po so, respon eu o fi lho; e·tou a nçadn , ten ho necessidade de repousa r. Então. com horror, ella pe rcebeu que o peito d o fi lh o e tava ens ng uentado. ob ao teu quarto, cii z ella eu irei lenir<e uma chicara .:le chá e lavar a fe ri .la . Vendo-o ·ubi r. s egue-o e o encontra perto do le ito; derepen te , e ll e cahiu atra· ve'-. ado ne e m esmo leito 4ue fi cou co berto de '-ang ue.. Apoderando-se. en tã_o de uma esponja . a pob re mãe appro:-- 1• mou- se do íilho , nin g11em. ma i _e v,a no quarto e o leito es tava tão i111n 1 ~· cula,10 como . d'antes . Foi qua ndo ell a comecou a compre· hen le r . .. · To d ia eg uinte , elle voltou d no,·o. pedin io -1!1 e que não se la. tima_se. por– que, como di zia, e encontra,·a a tu· nlmente mu ito bem . N' um dos domingos eg uintes. co~io ella 'is::;e r, feitu r se :ipproxi mar nS-S! lll fa ll ou : « Traz-me uma no ti cia 111á , be:n o sei». ~ · com effe to, uma das caitas .q~ .: li t ·c1·1 ie fo ram entregues con tinh a a no 1 · d . Jl 'I a morte de s eu filh o jus tamen te · qua rta - '.·e ira em q ue ellt! ·lhe a pparecer,, pel::1 pr imei ra vez. Cinco . Clllanas ante de rebenta r-'~ .~uer ra . o rnpa z ha vi a di to a . ua . 111 ª; q ue seri a fo rcado a critrar no exer ,to que nãn ,· o lt~ri a v ivo. ., A pobre tn5e sendo a inda vi\a, 11 º' ca laremos o deta lh es d a s ua identiJ nd e• (l ' bl I ~~t i> f:l('to se deu no di ·t -1 d~ N t,n!U 1 •· d I lJ 1t; r . 1 • u·:111, . ' 0 1 p n 1licado no " Li .,·ht.• e 0 , ·nr,to no «l•:,: :; o Fidéle » do ndP l": extn 1 hiin • ~ Mais Phcn()menos es1>iri tns em 13cl<' ' 11 Nos ultin10 dias de setemb ro de tOlb'. ~- r• Astrog il do Gonça lves Couto , ~~ll tao p_raç a do 1.º Cor po de infantedn· da Rn gada Milit a r do Es tado acli an 1 s e a . , e 1 • 11• n oite, po r volta da s 21 horn~, nr reserva d a <> a C 11 · n tr abalh' nos 1 . "' • ompan ,a ' ' uan· d ~a i:~ 1 s de expediente mensal:. -~ e :i 01 s ub,tmnen tc presentio nt 111 ~

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