Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 6° Junho
Alma e Co ração-10 1•li•li■ 11■ H ■ 1l ■ 11 ■ 1 t■ 11 ■li■ 11 ■II■ 1I ■li ■ lf■ li■ 1 Visão ve rificada por uma creança de 3 annos O Daily Chronicle, de 24 de Junho de 19 16. publi cou o seguinte: « Emquanto a esposa do cabo de ca- ,. vallaria G. R Austen se occupá:va a preparar uma encommenda postal para ser enviada ao marjjo, que se achava na linha de frent e, desde os primeiros mezes, seu filho , de pouco mais ·de trez. annos, exclamou: <Os allemães matam meu pae; eu quero uma espingarda para matar os allemães , -e accrescen– tou : , - cPapae entrou em casa, mamãe; não remettas o embrulho. » A sra. Austen não deu grande irn– portancia ao que disse o filho, porém não demorou, a ser informada de que o seu esposo tinha sido feri do, no dia e no instante em que a creança teve a visão ». - . <>--0>--c Caso occorrido em Valencia José Genoves Font, torneiro, ainda rr.oço, residia em 'companhia de sua boa mãe, viuva, a quem sustentava á rua Mayor dei Grão, 64, quando cahio doente. Certo dia, como de costume, f!.• mãe, pedindo-lhe dinheiro para as des– pezas, entregou-lhe o filho as chaves de um bahú e de uma caixinha, aucto– risando-a a tirar desta uma das not s do banco de Hespanha, a lli guardadas. A boa Encarnácion Pont (este era 0 nome da mãe do joven torneiro) pro– cedeu deaccôrdo com a recommendação do filho , a aquem restituiu as chaves. A um novo pedido de dinheiro, per– guntou o rapaz se já tinham sido gastas . as 50 pesetas, que a mãe havia rece- 0ido. -Não, replicou a mãe; a nota do banco era .de 25 pesetas . -:-Não, minha mãe; a nota era de 50 p~setas, como são as outras, que pos• suo. Onde a trocaste? -No açougue do tio Neto", o de Bu– riasot, rua Benlliure, e foi a filha quem fez o troco. - Deves ir dizer-lhes quP. a nota era de 50 pesetas . , A pobre Enca rnación correu ao açou·' · gue para fa ze r a reclamação; mas nã0 foi atter.dida. A filha do açougueir0 affi rmou que a nota era de ~5 pesetas, _ Pesa rosa, vo ltou a viuva á casa e contou a occurrencia ao filh o, que, em· bora contrariado, diss e á mãe, entre· gando-lhe as ch aves: - Vá buscar outra nota e não te in· commod es com o occorido. Cada um ha de paga r, conforme as s uas obras. Passados poucos dias falleceu Geno· vés Pont ' Tendo adoecido a mulher do tio Neto, ª !?Pareceu- lhe o phantasma Genovés Pont, ~xigindo a restituição das 25 pe· setas a sua mãe. A intimativa foi acompanh ada de forte aperto da ga rganta, quasi asph yxiando ª en f1:rrn a· Aos gritos angustiosos desta, acudiram o 'marido e a filha, aos qu:tes a pac iente communicou o facto qu acabava de âcontecer Combinaram então os · tres restituir as 25 _Pesetas a Encarnacion, por in· , termedio de pessoa de confüança. Encarregada dessa incumbencia cert~ mulher, que conhecia a viuva Pont, foi e st a, no dia seg uinte, qu.-indo atraves· ' sava O passeio de Colón para ir a rua ~ayor, abordada por aquella, que lhe disse exabrupto; -Receba estas 25 pesetas. . -De modo al gum, respondeu-lhe .ª vmva, posso receber um dinheiro, cuJª procedencia ig noro. •Debalde insistiu a portadcra em fazer ª e~trega da quantia, sem explicações : ~ yiS t a da recusa, a . portadora foi obriga~a a decla\-ar a incumbençia qu_e Ih~ ! 01 confiada e o moti vo da re 5 tt· / tu1çao., Sciente dos factos, a mãe de Genoves recebeu as 25 pesetas. FRANCA _GrL . (De La Luz del Porvenier de Valen· eia e de Luz, Union y Verdad, de Barcelona).
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0