Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 6° Junho

I Alma e Coração-7 l■H ■ 11■11■ Ili 11 ■ 1 1 ■11■11■11■111i11 I li 111 1 11■ 11■1 O· testemunho dos f aetos llesdobr:unento Venancia é o nome de uma humilde e estimaàa senhora , cuja idade vae a– lem de 3H- seculo. Morava , á rua 28 de Setembro n . 77, quando ra:_;sou-se com ella o seguinte: ,, Prec:sando Venancia falar com ur– genc:a ao sr. F. do Valle, residente á rua Dr. Paes de Carrnlho, n. 1S7, e não sabendn ao certo !'e aquella hora, 8 da manhã, . de 10 de Outubro de 19 l -L o sr. Valle estava em casa, con– .i ectura rn o meio mais facil e onde po– dtria encontrar-se con: a½uelle sr. De subito, Venancia viu-se como qu.e en– trando em casa do sr, Valle, vendo-o a escrever em uma carteira na varanda, onde um homem claro, de feições sym– prthicas, olhar 'terno, vestido de tunica bran.::a de linho que passeava de i.im a outro extremo da varanda, deu-lhe a\iso para não relatar o que acabava de observar. Diante de tão extraordinaric facto, e attento a urnencia que tinh a, Venancia não hesitou em dirigir-se á casa do sr. Valle, e uma vez alli, encontrou-o do modo já referido, isto é, escrevendo em sua carteira, na varanda, sendo que, quando entrani nesse lar, viu ainda uma vez, rassar por si, o homem ,·es· tido de tunica branca, o qual secundou– lne o pedido de silencio sobre o que vinha de observar. ·Em presença do sr. Valle depois de dizer ao' que ia, indagou se momentos antes da sua entrada. alli não estivera um sacerdote, obtendo do sr. Valle, resposta negativa. Ha pouco tempo, em princ,p,o de Maio deste anno. essa mesma sra. que actualmente reside á Avenida S. Jero~ nymo entre 14 de Março 22 de Junho, estando na sala, senti!.l abrir-se a por– ta, e viu entrar por esse compartimento um peixeiro, trazendo nas mãos. cam– badas de bonitas pescadas, parando á frente de Venancia, ,que na occasião experimentou certa impressão de pavor pela rapidez do inesperado ph~nomeno, mas, comprehendendo o facto em si, pois, já tem algumas noções da scien– cia espirita, assim orou: «Que Deus illumine e guie o teu espírito, meu a– miguinho-Vae em paz. , · E digam os negativistas por sys– tema ... <>--<00-< Narrativa de um sacerdote Papus, cuja desencarnação rece_nte, ha dias,. noticiamos, publicou em La Mag_1e et L'Jf!IP: nose a seguinte narrativa extrah1da da L In1- tiation, que elle dirigia: •Esta.vamos a passeio, desde sabbad:o, 1:, de agosto, em Soulac-sur-_Mer (0.ironda) go– sando dns encantos e distracções de u,ma. estação de banhos . Até a quintn-feira, 4 de setembro na.da , havia acontecido que podesse- pertu.ba.r a tranquillidade de que desfnactamos em fa - milia. , Á. noite, por~m, {~s 9 horas, mal acabava.– mos de nos recolher. qna.ud' o uma- foca de mesa desprende-se do aparador e vae cahir,. com grande ruido, no corredor que separa o, quarto de nossos paes do quarto por nós occus pado, proximo á pequena co21in.ha . Todos nós, ist.o é. eo, meu pae, minha mãi e um irmão de 26 annos, attrihuimos o rumor a algum rato. Passados tres dias, na segunda-feira, 7 de setembro, á noite, uma faca, cuidodosamente guardada na gaveta do me11cionad.o -a::ma,rio, vinha cn.hir no ccw•;edor, fazendo, ruido. ~leh pae lev:1nton-se, entii.o, inquieto, como-

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