Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 6° Junho

VERSOS A Rocha Moreira Versos : aves de azas brancas , espalmas, _ o. recortar o céo das ill usões, vi ndes cantando de out ros corações. rumo do ninho azul das nossas almas.. . Vezes, nascei.i das alegrias calmas, outras, brntaes de t ristes emoções.. . nasceis, por vezes, d u.s desillusões, 1·umo do ninho azul das outras almas... Vossos cantares, módulos, traduzem, do pensamento a i~agem palpitante, que os nossos sentimentos reproduzem : rr:entis, chorando, dentro dum sorriso, e num contraste original, flagra nte, choraes, mentindo, em pleno P araizo !. . . $!mira í!ima ■,1111■illm■11ii;1■,m:■111m■ an.: cu■uin1■:uma11m■.llil1■anum Querem algumas opiniõe~ que 0 anjo da guarda seja substituido, gra– dativ{lmente, a cada etape alcançada pelo. es~irito pr~tegido. Achamos illog1co isso. Pois se tudo evolue na proporção do avanço do guiado' se fará o avanço do espirito que 0 guia, e assim, ambos collaboram para a consecução da Obra Divina que tende á Perfeição final. Alem desse espirito que Deus pôz ao nosso _ lado para !lºS ajudar na ascensão mterrnma, vivem em dere– dor de nós, participando dos nossos pensamentos, a turba-multa dos· es– piritos soffredores-nossos similares que, pela lei da affinidade, for 111 a 1~ o noso ambiente psychico, externo (pois que o interno é feito dos nos~ s0s proprios sentimentos), e são cha– mados- •espiritos famili ares. .Materialisação -- A cerca .:ie 26 annos em L iverpool, am \J- ' ph'-'· poderoso medium para os phenomenos , _ sicos dava sessões particulares em seu do micn'io, no de;orrer das quaes p~oduziam-s~ bellas e mui cu riosas manifestaçoes ae m~ terialisaçã o. E , n ão obstante o_ caracter ~r;· vado dessas se ões ell as divul garam \~ dando em resultado ser o medium mUI procurado por pe soas di tinctas e nobres, desejo llS de assistirem o trnbolhos í. alg: mas faziam mesmo oEfe rto.s peconi ami , ~ rem, implacavel, o medium recuc ;o.va to ::. as propostas, dando ingresso aos ~ ns t balhos, somente ás pe sôas in timas. ·Er Em uma das ses ões, diz J. Burns,-api sentou-se perfeitamente r.iaterio.lisado º. es: pirito de R obert Brac, um dos seus umigo_– espi rituaes, com o qu al estava em commuui· cação consto.ntemente, ha muitos ann: ~ Dessa vez, continua Burns, o espi1ito ?1~ ez rialisoa -se de tal fórmo. e com tanta D1t1 d ão que, ao ·apertar enthusiasticamen~ a m. 69 de Burns, este óavio estalar as art1culo.çod dos dedos de Bruc, como acnntece quan:. apertamos com força a mão de um home -Animismo e E sp iritismo. . . ·. Oro., essa appn.rição não foi uma. nppnn_ cão fogitiva, foi sufficieatemente prolo~gu. d~, pois permittio uma investi gação IIllndo ciosa, e t anto assim que, com a es , 0 53 e· sr. Burns, deu-se a. mesma coisa. ao des~ dir-se de Robert B ruc espirito materiali~a 0: e ' J Boro• omo esse trabalho aEsistido por · lf r e seus amigos H enry P ride e W. • .l:fa 0: 0 ; Aksakof, em sua obra - citada-offerece •. ..., . t d Jl)SOI nega"1v1s as, centenas de provas e •ai festaçõ_e~ de materialisação total e ~a.r_do9 de esp1~1tos, cujos trabalhos foram as 5 i~tí ao– e fi scol~sados ri gorosamente por pesquisa J. res de _;i,lto valor scientifico e cl'iterio J)'.IO:s Aqui me~mo em nosso meio, se os h 001 0 . fossem mais investigadores qu e presumPÇde sos e estudassem com imparcialidade des · 1 · jfes· as ~unp es, até as mais completas roan a, taçoes da Natureza, para conhece1·-Jbe~a, causa., ~hegariam, indubitavelmente, ª. \ -e! ~onclusao . positiva, de que o mundo.''. 161 1 e e um pallido reflexo do mundo invisi ve . 5 , que · e.xi t , acima da von tade e poder humano, fin: i' em ª vontade e o poder de um Sêr in 0 s tamente sabio e intellio-ente a revelarto· as 8 º ª 8 leis immutaveis "'sempre que O d· me_~ envaidecido com ~s conhecimentos :ell qumdos na vido. de relação, emprega O ro· saber e energias em incutir theorias e\ as neas ás multidões convertendo as creatu cqntra a ideia de 'n . Entr t eus. - ' uao ~ e a.nto, só os ceo-os obstinados t re' vem, n ão . comprehende~ que em a Na \o• za, tudo se move, tudo se t r~nsfórrna 8 p

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