Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 5° Maio

/J lma e Cor::ição-lJ 1., t u11111111111111u 1111111111nt1111u1 11111u O teste111unho dos ·f aetos V isão imperial O conde R oge r narra uma v,sao que a mãe ' de Ma .' irniliano , Mchiduqueza ' nphia, teve no seu oratorio, no dia <ln a sassinato de seu filho . -Elia estava rezanjo · ao ergu.:. r a ca– beç~, .eu ;:; olht s se abri ram dema::-: :a – damente, vendo fix 1das na parede d uas tiras de madeira que, traçafas, Jo rma– ,·am uma cruz . Levan tou os braços e deante de toda a sua cor e g ritou em ,·oz alti:-sima : «Oh! meu pobre ivlaximiliano ! P obre fil ho ! assassi naram-te !» Dito isso cahiu como morta nos braços d~ u:na poltrona , s em que o fi – lho fi', ancisco José, que subi tamente acudi u, o fize~se em tempo de evítar que ferisse a cabeça nó encos to da ca-. <leira, tendo sido immecliatamente trans– portada para os seus aposentos. ~ llupJa visão E' do E veuint Neivs de 11 de .Maio do anno p . p., o que se segue : Na noite em que morreu o <ir. C. J. Grellet, de H itchin, seu filho Reginald. capitão do. 8. 0 Yorksbires, se achava deitflLio n as trincheiras. Qua_ndo dormia, tev e a visão d e seu pae; -era tão viv a que elle se acco rda e accorda tambem o official deitado pro-, x imo _a si, e diz a este que alguma cousa tinha, sem duvida, acontecido a sua familia e que desejaria voltar á casa . Na manhã seguinte, o capitão Grellet recebeu telegrar,,ma informando que seu pae tinha m'o rri do naquella rkite. Quando elle contava á fami lia''" a vi – são que tinh a tido, disse ram- lhe que algun. in ta ntes a ntt: de seu pne 1)101'· rer, tinh:1 d ito tel-o visto nas trinchei– ras , e qt1 e .: tu,lo ia muito bem•l. Constata-se, aq ui, d uas vi ·õe::. te rem– ·e produ ·ido á mesma hora . O capitão Grelle t é um sJ orl!J.-a11 mui to conhecido no Hertford s hin. <>--<3~ Um J)hNtOmcno iBICl'CS. :rntc Con ta o abbade Mury, que o pa ·re D ias , obse rvando que o pad re . la lagri– da . tinl·h, a ba rba toda branca e u~ ca– bellos louros., perguntou-lhe como se fizera aque ,la muda i:,ça. Ma lag rida •re ·– pondeu com a narrativ,a: «Di\·aga\· a eu em uma vas ta fl ores – ta, pen ando no meu Deus, quando repentinamente vi s urgir ante mim. sob fó rma human a, uma pobre a lma do rur– ga tori.n oluçando lamenun- eis gemido. e pe.iinJo· me que me apiedasse d'ella e 11 consolasse com as minha· ornçüê~ : e Rogo- vos, ajuntou ell a, que só ces– se is de imi:lorar para mim a clemencia de Deus, quando as vossa b,1 rbe . ~n– cane::erem ·-esse será o signa l J e que estou redimida, . E dito is to de appa· receu . Fi z o que ella me recom:11en– dara, e pouco tem po depoi s , con1 gran– de espa_nto meu, a m_inha barba q u e era loira ..:orno os cabellos, tornou-se

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