Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 5° Maio
Alma e Cora9ão-7 1• 11 • 11 • ,1• 11• 11• •l• n• ,, ■11 • 11a111us11 • • • 1 vas. Canticos. flôres, harmonias, enchem multipUquem no sentido de con~raçar tele- suas naves rumorosamente. mantos dispersos; m9s, antes disso, torna-se · "Mas a grey dos fiei descansa a.,conscien- mister que lancem um olhar subjectivo para. eia cumprindo o exig ido no ritual e esque- o interior de suas consciencias e se ornem cendo, quasi por completo, a prati,·a das do desejo inquebranta.vel de bem serem es– virtudes christãs. Facil é na. reaüd3:de, a. piritas . execução de gestos como, o batér nos peitos , E ', por conseguinte, para se revestirem de a inclinação _da cabeça, o dobrar dos joelhos toda prudencia os que estão á frente da pro– admittir que entidades superiores do invisi- paganda. pois graves responsabilidades lhes vel se venham pôr eqi contacto com a. a.t- advirão, se de alguma sorte con tribuirem mosphera animalizada do nossa mundo, p11ra · para o retardamento da unida.de de vista expender theorias consubstanciadas em to- • que, da futuro, ha de irmanar ainda m is os · dos os compendias e, ainda menos, offertar discípulos de Kardec. novos dados que venham a dilatar o hori~ E' o Espiritismo aquell3 consolador pro- zonte das aciencias positivas. mottido por l es u , ha dezenove seculos, pn.ru E não nos parece isso admissível porqºµe nos ensinar, verdades que níio puderam ser as novas descobertas só devem ser o coroa- outr'ora ventiladas e nos fazer lembrar to– mento de tenazes esforços, de pénos11,; ela- das as coisas que dissera, mas que foram cuhrações, para que o merito sej a g lorifica- truncadas pela deficiencia de acuidade ps,Y"– do e o progresso cada vez mais se di tenda chica .dos nossos autepas$ados. em todos os ramos da. humana actividade. Que o é, attesta o seu progresso extraor- Ainda uma das coisas gu(l mais comf)nn- dinario no curto espaço de algumas dezenas ·gem as pessoas que, no desenvolvimento da de annos em todos os flancós do Globo oude causa espirita, põem o melhor florão elas se haja reflectido a luz da civilização, a suas aspirações, é a forma com que cada um despeito <la guerra de morte que lhe têm quer fazei· trinmpha r a todo o transe o sen movido os seu~ impenitentes adversa.rios de modo de interpretar as questões attinentes todos os matizes. ás instrucções dos esoiritos revelad res. Provam a admiração e o jubilo ii;1effaveis Disse certa vez Ernesto f\ er,an. que, pelos que se accende no r econdito de todas as al– vicios do ensi1ío superior, a França co rria o mas ao lereà1, com o carinho que merece, perigo de tornar- e um povo dP. redadores, qual uer das obras fuudamentaes em que se e quasi ao r.iesmo tempo Nark P attison, condensa(Q. as lições palpitantes, relativas a cl1êfe do partido reformista de Oxford, las- todos os problemas moraes e sociologicos. timava por sua vez que as Universidades _da Garante a grandiosa obra de regeneração Ingl:i,terra parecessem só q::ierer produzir humana que vem realisando, tornando em cscnplnres de artigos ele fundo. creaturas modelares, entes que se debatiam No nosso Brazil, em materia d-e E spiritis- no' vertice de todas as paixões degradantes, mo. se bem que não nos atemorize o perigo na ventigem de praticar acções iuconfesso.– d_o., reciaelores, oem dos escriplor~s de rtr- veis; coniirma a sua potencialidade nativo. lr_qos de fundo , o que vemos, urbi et orbe. capaz de enriquecer o patrimonio de todos é uma pronuncia Ja teudencia para qne to· o conhecimentos humanos, desde que os in– do se Julguem com a euvero-ad ura. de mos- véstign.doros sl'l qneirnm impôr á tarefa do · tre. po. to que não se consteÜem da. s11bedo- 1 analysar cons ienciosaUJente ai, leis infl.exi– ri_a e dt1. h□_mildade precisas para levar por veis que presidem a todos os phenomenos , diante a gigantesca tarefa qne a doutrina quer se prendam á ordem physica, quer se por elles abraçada ha de realizar um dia. engastem no domínio moral. Entretaqto, não se diga que o Espiritismo Por isso, consoante as palavras do suave surdio, extemporaneamente, em meio de to.n- evangelizador da Palestina, u ão acreditamos . ta.-; duvidas e incertezas accumuladas, não que a gloria do moderno espiritualismo {)OS– só pelos humildes filhos do povo, como por sa ser <lesluzida, o.pezar da. desunido.de de pe regrinns taleotbs que floresceram em dias vistas que toda a parte se manifesta. do seculo que findou. Pelos seus attributos, está fadado a con- Não. Uma longa experiencio. adquirida dnzir o êr humano á cnlminancia da per– atravez <ie multiplas exi:;tencia;; terrenas fectib ilido.de, e, para isso novos mis ionarios prepa rou as inteli igenciaR para rece bei-o sem descerão >1 terra, aptos para bem corr:pre· o menor esforço do cerebro o dõ coração. hendel-o e servil-o. B a phase de. desorientação que ora appa- .\.s nuvens que ·parecem obscurecer, neste reata em oanal-o, na sua historio. ha de ser momento, o fulgor ela philosophia mugis– as igualada, como um ephemero eclipse, fiu- trnlmente codificada por Kardec, se hão de do o qual refulgirú. g lorioso, como um sol esbater á vontade dos e~piritos avidos de luz que jámai tera declineo. e o seu brilho prolongar-se-á vivaz, palpi- 0 adual estado de coisas é apen11s uma tante, até a total integração do espírito hn– prova a que estão sendo submettidos os e • mano no seio da Divindade. piritas do Brazil , para que as actividades se ALOJNDO Tim.RA
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