Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 5° Maio

cons'· gue·o ~empre que tem vontade fi rme.» No "Novo Testamento" de J es us, Sii.o Ma– theus. l'ap. V . vers. 1n e 20, diz o :Mestre: "Q □alc1uer. po is, que vi olar nm destes ma is pequenos mandamen tos será chamado o me– no r n ó reino dos ceos. O que os cump ri r será ch ama do grande P orque vos d igo: s i a vossa Justiça n:i.o exceil er n. dos escri bas e phariseus, de mouo nen h 11m entra.reis no r eino dos ceus . » EntrP.tanto áq uell e qoe en t ra para n. fil ei– ra do Espiritismo inst ruído, ou qne depois de estar. n ell a, estuda, lê. instrue-se e , e rofo 1·– H111 mora mente é espirita. e por sna \·ez tem o :i.mor á doutri na e faz esforços e me,,nio sac rificios para a s ua p ropaganda, para que ella seja acceita e faça um en te feliz em ca.· <la uni dos que a acceitar. Ao contrario <l isso vemos qu e a. ma ioria d, s csp iritas, afor rados ás sessões que mal sahem comprehender o que ão P. o nltn \·a– lor que ellas têm, tr abalh am co111 in tu it r, rle arran ·ar um crente da out;ra re ligião em yue P:Stá f'atisfeito. e assim ir-se avo lumando o Cen t ros e um dia dom inar pela maior ia. 1 ::lfa nma mai oria inconscif> nte. q 11ese con– g rega cm torno de una meza ,;orno os ca– rholicos ao .:- uvir a missa em latim, em nada. comprehe11dcr mais do que as scena:; materiaes ... · E 11et1;;n. in cr,nsc ion cin d o um:i mu.ssa amor– pliu, se põe esrn grey" debaixo da immedinta iut1uencia. dos rn á us espfri tos attrahidos se– g-u ndo a formação d aq uell e ambiente vicio:;o. A propaganda assim é Je effeito con tra.– producente e só os olhos da ignoran cia não •mxergam i1,so. · ' Assim, pois, é d ig na- de todo o loav ur a •Jbr:.i. que ora estão emprehenr1endo os val e n– tes e instruídos confrades pttranite11sP.s. Aqui ne.;La va-;ta zuna. do Oeste pau li- tn, já tentamos orgauisur uma sociedaile uf',-;LPS moldes, formando e cada cidade um.i as– sociaçíio de 20 ou 3!) nas nmiores, õ a J(_) nas menore;;, co11t:ribui11do carl,t um com 1$, ou ~$000 pnr 111cz, e ass im íormnr um peculiv do uns ~oos IJll 300$ mensa s para ,;e fazer Pm tod,15 esses Jogares uma la rga tlbt ril:, u i- 1:ã.o ri o impressos de propaganda. ~las parece que os nossos co nfrades rle cú, ,;om alg\Jmas Axcepçõe~, em se tra.tandu de tlispender 1$000 ou 2SOOO para a propagan– <l:1 na impren,<;a a ·lrnm fu.lta para tornar 1nai,-; nma garrafa de cervejR, para arriscb r ... pe– qar uma bat,,da bôa no bír·ho, ek. E a propugu uda viw-se fazendo iufru~ti– reramente nos Centros, pelos tratamentos de doentes, pelas_mu itus mystiíicaçõcs, dolcltri– nações rle G111as que todos os dias rcprodu– ,:em as mesmas {itas, e etc. T emos o.té recebido devol u~·:i.o Llcst e jornal por parte de espiritas. J\"nturalmente, além de preei~ar CJntribuir, Alma e Co ração-3 ll i.fl lftl11!11Jli'll'11111'11Ul lll t,t1'111tr t'll !'I I' I JII WII,•1 """" não que:·em estar ou vini!o estas inci tações a.o bem, á abnegação, uo t rato.lho de propa– go.mb , etc. A cada um, porém, J e us meu.irá sei;rundo hou v r med ido para. os outros; o Mestre paga rá o sala.rio segundo a obras de ca da t rabalhador da seara. Aos va le utes e esfo rçados con frade pa– rnnáe nses nosso abraço de appl a.uso e sym - µath ia . F· V ELLOSO A travcs da vida A dL,r humana é contínua, não ter– mina nos limi tes de uma exi:;tencia, ~'rosegue secu los a seculos até que a alma possa pelo soffrimento, pelas ta– , ef;is gloriosas, pelos encargos ~ubli- 111es de dedicação, eliminar de si os ui· timus vestígios da materia, e se col1 0 - '1Ue num plano de trabalhos e ern pre– hendimentus moraes. Mas, para attin – gi r a esse ohj ec tivo . que de lucca · e difficuldades ! quantas decepções, quan– tl' ~-con traried.-1~1es so ffrid as ! São esses , ent retanto, os elementos precisos á al- 111.i atim de eng randecer- se,- tantos mais dnl•>rosos melhormen te P.ffi :::aze~ os re– :,ul ta..:los ~ o ma rtyrio lega-io á humani d~1cl e, e11cunt1amos a razdo Jl!ste as:;erto. Os sonhadores, os gen io::;, os ardo,osos propag 1miistas de uma idéa, ti veram como recompen'-a a seus esforços, ter– re11 ~ 11ente fa lan,iu, uns o pa tíbulo, ou– t:·os o carcere, estes a di ifamaçüo e ay uelles a tortura 1110r,..l de se verei 1 persegui,los. C assim mesmo. A eloquencia do s..1crincio e~ tá na gra 1deza do soffr~– me11to Os que mu ito suffrem é por– que supportar abem a ca lumnia, o in– di fferenti srn o, a ironi l . A historia f,tl a-nos fos grandes mar– tyres, inscreve no ~cu irnmenso qua– dro os nome·s de innLJrneros homens que soffreram até o momento final.

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