Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 4° Abril

Alma e Coração Or_gam de propaganda espirita Dire cto r a - Elmira Lim:. AN'.\O Yrlf -_;;:_- ==-- - ê Belém do P ará, Ab ri l de 1917 F ,\ SC. L" Doutrina OS G UIA S M<' nsr1gein,s dirt-c l<>s do Ete rn o, o:.; ~uias, s:io r,s pi r itos su pe riores, q ue ,i~i. tenrl<J alcanpclo no exc rc ic io se– nila r d e cx istenc ias nu me rn::,as , no cadin ho depu rado r d e ru des pro va n– (ias succ1•ssi\·as, o g rá u d,, p rogres. o nece ·sario a :ie faze re m conductores ck al 111as, b:iixa:n ar, arnb ie n tc das t, ·rras em c volu çfto, no cu 111 p rime nto ele lu !~:i nosas ta!·e fas de carida cl v e d e amor. Diffícil , dolorosa , e, po r vnes, 1w– zada dr rcspo nsab ili dacks, 9 a in– ru mb e nc ia d e sses s e re s que s e e n– carref!am d e di ri<Y ir as multidõec;, ~~ 0 d ºd inspirando-l he s alf'vanta os J eaes, a acc io n:tr-l he s os passos na grande jrm1 ada as cens io na l, r umo d e cs ta– tadios mai s. perfe it' J5. Em asse mbléas illu st re s S<' con– g re1;a1111 para soluc ionar as q u: stõe s !11 a g-~r1-; qu e a ffectam a huma n1dad c , mflurndo no des bobra r dos acon– t(1c in1 <::-ntos , te nd e ntes ~ a p ressa r– lhe o a\·anro no car r e iro da e ,·o- ' - . ,uçao. C sando do magne ti s u_10 de q ue se a ~h.1 imp regnad o o unl\"~r so, fa_ze_n'. ,· ibra r o amb ie n te q ue c1rc umd ,L • 1_" cn·aLUraS f' pondo-<-;~ (' 11: COlllíl~l~l-: 1· nç;1o colll e l!as, por me io das .11 ra – diaçõ •s psyc bicas, 1:1 e s trar_1s'.11_1tte m o;;; seus conselhos ou as s u,t-, o r– rl ,·ns, sob a s qua t:'> elbs a ge m. d a n - • do cxecussão a de s ig ni()s p roviden– c1aes. E' assim qu e , na <' sp hc rn d a po li– tica, da s indu s tri as, das a rte s , da., lettras , no mun do intc llectu a l como no finan~e iro, no se io das po pula– çf>es ag n colas , como no recinto aris– tocrati co dos ga bi ne tes o nde se d is – cutem os in te resse'- co llectivos das massas, d,Çscem, como fl exas el e luz as in tit uiçõe s dos e s p íri tos g- uias , in~ d esc:m çaveis e ca ridosos, a o r ir ·nta r os home ns pe la estrada r ea l do di– r~ito e do deve r aos pín ca ros aJti s– s1mos onde resp landece a Ve rcl ad~. O ;ffic il, dol o rosa , prc nh l' d · ,·es– ponsabiliclad cs é a 111i -;s·10 dus es í,Í· ri tos g uias, pelo 1•1nba raço C] U t' l!H's oppoem ª" im pc rfc içõt" -- dos hc. tnl'. ns ai~da muito, e grosse ira1r ente , e n– Ic> 1ados nos lia mes cspe sc_os da ma te ria. As reb eldia. da::i n:ttun.:zas col n icas, o v(• u cégant1' da va idad e , o fum o pe rturb:1dor do org ul ho, os arre meços hes ti at·s da lux uria , a s eck d e paix:õcs inf(·rin res , fo rma m, po r vc: – zes, escuras e int,;a nsponi ve is ca ma– d a s em d ,~rredor elas almas, impe– dindo que chegue a t1·: d ias, o pe n– samento puríss imo qu1' o s guias lhe s atiram , como tá boa ch- sa lv~ ção e m ma r revo lto t' r' t1tr' nf hre r ido pelo negror da tre va .. . N:1o enfra q nl'Cl'tll , por< ·m, e~s cs e missari os divin o-;, nu sru 11 ::>b iliss i- 111 0 a fan: G0. rações e ge ra çõ es ve1! 1 e v:lo, do espaço para a te rra , ela te rra para o espaço, '" at ravez d e mi l tropeços e lc \·a ntes, d e lllil ava n · ço s e d e recuos mil, a humanida d_r te m sub ido sempre , se mp re cam1 -

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