Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março
Alma e Coração-8 r 111f11f11111111tII111 1 1 E' a obra de Jesus que começa a ser ex– ecutada, é a sua doutrina 11ne deixa o cam– po das theorias para entrar realmente no terreno da pratica. E' a de trnição dos privilegios pelo facl;o, é a Justiça retomando a sna acção regene– radora. Nós os E piritas para quem tudo é claro e logicamente explicado p . la lei das reen– carnações, devemos prestar eempre ·e sempre o nosso apoio moral ao homen., de valor e de morito real, porque ão elles o~ execn– tore da vontade divina e os impulsionado– re da lei do P,l'v"'re so .ª que e tão suqmet– tidos todos os mt1ndos e todos os sêres. llonremos O'l doi vultos que di rigem as duas n111is aclPantnda :qações da Europa, fazendo votos ao céo para que le\-em afim a sua t,a refa no cumprimento da sna grande e e pfnho ·a 1ui5são, em beneficio da humani– dade que os contempla. Roguemos ao en.hor quo as suas promes– sa em breve sejam reaUdades, e que os nossos irmãos do vel ho continente tão e pa– liados e victimados no momento nctual, se– jam reintegrados nos seus lares, gosaudo o pnz que tanto almejam e a felicidade para que ·Deus a todos destinou. (D' 1l11rora ) Omal, está no orunHro ~~' No mar incapelado das . paixões mundanas, perde-se o sentimento, des– apparecem as virtudes mais santas. E' o egoismo, com as suas côres variadas, a imrnantar cariciosamentc os coraçües in ensiveis aos idéaes sublimes que se estende petulante, campo em fóra, qual venenosa e traiçoeira seqwnte que se desenros. ca, ligeira, para dá r o bóte ,í. presa ingenua attrahida pelo brilho sedu. ctor de seu olhar magnetico .... O' homem, tü, o re i dos reis creados, porque deixas aninhar-se em teu coraçao, tomar f órma em teu esp irita, o vil cgo is1110, esse Jilho maldicto do Orgu lho? Ainda não te foi poss ível compre- hende r, que a causa dos grandes_ m~– les physicos e moraes que affügem a humanidade es tá no orgulho que 1 ella possue? Refl ecte, medita com calma, ana– Jysa pacien~emente tod<;>s os factos qu~ se têm passado comt1go mesmo, a tua roda 1 e verás, indubitavelmente que, todas as mágoas, todos os sof– frimentos, têm como causa effeciente o orgulho-cancro terri\ el que leva o homem, de desvario em desvario, a abysmos insondaveis! Cura-te desse mal, se não qui– zeres viver et mamente, isto é , por muitos sec ul os, n\·olvido na atmos– phera mephitica dos mundos inferio– res como a terra. Cr nas diversas moradas felizes da Casa do Pae ! Lembra-te que és um espírito en: carnado e qu e, se habitas este pla• neta de dores e sofh'Ímentos, é por– que tens faltas a reso·atar. lSonda a tua consciencia, ouvg-a no ilencio augusto do r colhimento intimo e !er~s como guia essa voz amiga a md1car-te o caminho a seguir. Esclarece, ó homem meu irmão, a tua raz~o 1 illu ~lÍna o teu spirito, com as ?wm~s lições qu a Sobera– na Inte lligcuc,a fez baixar aos ho– mens por via da Revelação Espirita. Abate o t u orgulho se não qui– zerê~ que os teus soffrjmentos se mul_t~pliqu~m, porqu~, emquanto o esp~, 1to nao estive r limpo de culpa, e nao souber amar a Deus sobre tod~s as coisas e ao proximo como a si mes1:10, não poderá comprehen– der o. Reino dos e os quanto mais possud-o. ' _Estuda e tra~a_lha para O teu pro– gi e:so e aperk1çoamcnto moral e s ras grande e feliz. FELlV.\LLE
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0