Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março

Alma e (.'r,r:ição-6 111111111111111111111111111111111111111111111111 mais do quo o outro, repa rl;iria; não go:-a– rin. cmqunnto o outro iives. e necPs Hlnd e: 63 - ,'i as. im é a fortunas em .Tup1ter . silo igune::; para todos '!-R En não dj,se quo todos eram rÍ<'o. nn 111e· u:io grau; pe1- gunta tes-me ::-i para un _hana o superfluo, e si para outr os a ncces ulndlJ. (iJ.-E,;la duas respo ·tn 110s par ,iom contrndict rias: nr',.s te rogamo que a.; con– cil irs.-H. A ningucm falta o necc,;snrio; 11ing-11om l&m o · upel'flt10, isto é, a fort una de cada um e:tá 0111 rclnç-iio com a na con– dição. Estlrs satisfeito '? ü."i.-Ag-ora comprehenclemo ; pol'ém, per– gnntarrnws ainda ·i uquclJe que _t(.01 1ncnos mio é 11111 inf(•liz. relativamente u11nellc que lt111 mai,; ~ -H. Bilo não pódo ser infeliz. desde 'l llt' niio ,. nem 1nnhicio,;o, nem iLn-e– jo ·o. .\. umhi,;iio e u i1wejt~ fuzem ,nais ü1- fo liza0 dn lJIIC a nii ·erio.. üri.-1•:m que í'OJJcii,;te a rigneza em Jupi– ter r-R. (Jué vo · importa! G7. -1 la designaldades de posição social :' -Jl. 8im. G8 -Sobre <Jtie he fundam '.l-R. i\fl · leis tla sociedade. Fns são mai · on menos av11n– çado em perfei~·;LQ. Aquellc-c; riuc. àn st,pe– riorP,; t~m sobre o~ outros uma e,peeie de t.utorida,le, como um pae sobre o~ !ilho . 6U.-A;; faculdades do homem se desen - 1·oh·cm pela educnçfto ?-JL Sim. 'i0.-1'rn1P o homem adquirir ná trna pet– fci~·õo bastante 1mm mtJrecet· a passagem imu1cclia1a parn J u1,iter ?-R. 8i01, U!as o hon,c111 na terra, l',ttt uj eito a impl•rfpi~••·•c'! •tne lhl: p<·rmiltem e::.tur em rclnçi'io com t~ seus :t•111elhantes. 71.-Quando uni ]~::;pirito qno aban<lonon a leira deve se incarnar em Jupiler, r.hi Ji(;a cnundo por ,dgum lcmpn, c111,1n•1nto pro,•ura o <·oq,o a. <Juc se <leYe unir'!- H, l'i<·n durante um t'l'tto te11J1,0, eti'• <1uu ~e tcuha d ·~pojacl,, da:; sua· im1,erféi~·ües t1•r– rcst n •:--. 7"!. - l:xi ·ll' m em Jupiter diversa rpli~i– Õ1·s? ]{. Não : todos prnfe~,iam o helll l' todos adoram 11 nm unico Deus. 71.-1111 te1up]n,; e cultos ?-R. 'P,)I' t0m– pln exi,-_to o cornç:io <J.o homem; po1· <·tdtu o lJl'lll que elle fa . lla 11,,,,,,1.1 <l•· E-pi, ilualf, 111-, ((. unclusúo) O Supremo Creador, regulando as admir:weis leis que regem o Universo, e. t-tbdeceu uma harmonin tal que urn t,Ímplcs atomo 11,io se desloca do :-;eu centro de gra\·idade; e tudo se mo\·i– menta, tudo se transforma, tudo pro– gride sem tran p,pr os li~1ites d'essas lei projigiosas e harmomcas. A estrella que scintilla no azul, o meteoro que cae sobre a face da terra, o condor que se eleva nos are , o raio que fende as gigantescas an·ore , o mar que se enéapella, o rio cuie tran– sborda, a epidemia que de\'asta, a guerra que extern·,ina, a ave que can– ta, a flôr que enebria, tudo obedece Ú3 in unc-;õcs d'essas leis grandiosas da (reação. O homem, bom ou mau, virtuoso ou \'icia lo, paciente ou iraci.ivel, opulen o ou mendigo, sabio ou analphabeto, ,·i– goroso ou fraco, está igualmente sob o influxo das mesmas leis, que não se alteram, que não se modificam, que não se desviam da sua \'erdaJeira e regular diretriz. Assim, essn complexidade de \'irtu– des e de vicíos de que se formam o:o meios sociaes é uma consequencia nor– mal das sabias lei do Universo, corno será tambem o seu saneamento, a sua n1 c 1 hora progre:,;siva e ine,·itavcl. !ada se rroduz, nada se consegue, nada se con hece que tenha si"io ~hra de milagre ou de rhenorncnos inex– plicaveis e inconcebíveis; do mesmo mo io que nenhum facto con equente da e,·o:ução progressiva de toJas as cou:,:1:; su \'en{ka ou se nrnnifcsta por 111 e1o de saltos rcgr,1s inconsequentes, t1 a iuz1n:io_ anomalins, desproporçúe~, de:-:equl11bno ou desconnexâo. E deste modo, o ;:;anea111ento social, a melh or a 1110ml da humani d1de nfto se fo1~1 sinão ohectrcendo ás leis da e,·oluçan , co111, 'J auxilio do nos:-o es – forço, da nossa vonta,ie, cta nossa pe ·– se, cranç-a. :\l as esse esforço, es!"a , on – ta,ic, es a t'ersc\·erança deverão alicd– ç?r:se 11u 11a t:011\·icção sincera, numa fe inabala\'el, numa energi-a inde::;tru– cti,·eJ, rara que, não sejam nullinca-ios corn o , c1ardamcnto da marcha rro– gre:,;si a que alm(!j amos. 1~ é doutrin:rndo os 111.:iis ,·c r,inctciros e mais s.1lut,,rcs pri,1cipi :is d<1 ~t'oral

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0