Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março

Alma f! Coração- .f. 11, 11111 1111 111, ,11 11111111 11 111, 11111,,1 111 1u, EPISTOLA \'Ill Qu erida: Como d e ve sr- r tri ste a so rte <los qu e viYc rn sos!. . . Sabes , a r1ue lla vcJ hinha que costuma\·a irá tua casa, le vando a n ,ta pe la 111iio, todas a s ~e mana s? R ce iosa de t procura r, (tão longe ~u e <:!1 1a. mo ra!) se m ter q uem a g-uiasse, v<' 10 a 1111111, para d ize r qu e a p <' qu f' na LaY· t inh a 11 orrido. •<Füra por um:t tard e chu\'osa ~ pl umbca ele ri r.?;o ros o inve rno , gu c .:i. p ob re. ita CN rara pa ra a \'Íd a ns cla– ros olhos che ios d e luz. E .1 avó ung indo- a co 111 o ol co santo el as s ua' lág rimas , e nvo l\'e u-lh c o co rpi n h o cmmag r ecido e té pido num man to d e caric ias, e n tregando-o, p o r en tre . oluços, a o se io h_umiclo da tc r r.1 que sr· fecho u, myste nosa e n1dc , escon– d e ndo-o para s empre ... Dabi p o r diante , sé tomou a e x is– te ncia da misera av<isinha, um rosa– rio n egro ele su spiros (J de pmntos onde e lla r ezava a prece Crf' p uscular d a mágua, olhos fi tos na cur va lon – gi nqua d o caminho por onde <ksa– p pa r ece r a o peqtwno <·squi fc a zu l tumulo da sua un ica a leg r it1, b •rço <la s ua g rand <' sauda<l P. Procu r e i pala-vras qul: con.-( das– sem a desventurada , L' chore i c-o in el la ... D epo is , como inspiraçã o pi <' d os a d e alg;uun J u cêu, comecei a explica r_-lh e os g rand iosos c. ni g-m:1s do destino, re vel ados p e la \wa Fé - os conso lado res e n s in os das 1(-'i '. d o Eterno, os a u gus tos m yst0 rios das rcc ncnrnaçôes . i\ vida ·de con– fo rto, a pobr ·•s inha escuta\·a-mf' , at– tenta, como ~ fo_raste iro sequio 0 que se c u rva a he 11 ::t d u rn H'n-ato e enche as mãos ambas na :1b~1 a re– f n~scantt' ,, limµida . .. A ' medida cin r lhe p,·netravam na pobre a lma afíli ta e oflredora, a · l!otta - bal arnicas das verdad{'S es– j) iritas, um ar d r esignação .e e– pelh ava em ·e us olhares comc 1 se ;: con fia nça e a fé nu 111 Deu todo bon– dad e lh e ::oltasse, d t>pois d o \1 a– ve r d e_ c n <lo e re negado, ao fust1~l ba rba n ante <laquella dt>r, para a qua n ão tinli a encontrado, at<: então . u m rcmedi o o u u m ·nn olo. A ssi m , e lla jã não anwld içoa ri a .. morte . \ ·cr tamc n te, e s, ap<:g:ira ,, esta r azão 4ue lhe sabia t;·;o b ,• 111 a a lma d e a,·õ, a sua L:fis mo rrér,i pe q ue nina , porq tH.' r a bôa n:iú tendo mai. ne '< s_ J,Jade de penn ,,· n cc r n u p residio , lo rn1 po o bon. [?~us lh'a ab r ira 1. porta a zu l c.l,) i~– fi m to, offereccndn ao.;; s:'T~nos remi gi o .., d::t - uas azas branca a man- 1. ' são ange 1ca do . fd izc -. 1111, qu e se libe r ta e do soffr - ment_os negros d a pobr eza q u\ rido th czouro, c-mquan tc., cana_ a conta r o· d ias p a ra reunir! ... )> o seu f•ll a ti– se lhe E qu a ndo a v Pllinh a sahiu, tact• - ante ,_ cun·a da , já n o. <.;t'LI S lab ins rv sequidos f' trêmulos, um so rriso s· csboç~Ya, res ignado e rn anso , com 11 no. dias C' 1n qu e le va\'a ao _eu la<l0 ' a loura creaturinha q ue fôra o f'n- 1~• ,·o da ua vida d Psnu da de feli– ·1cl ade. Fo i pa r;i_ t0 t· o nta r isto, que ri da, ']LI '' ('SC rt•\· 1 t' stas riras. .\ <l mirci • 1 < 11( r o- 1• 1· 1 . ,-, <L e a ma d essa Ye lliinha , qu•' sabe s o lfre r os ri gores da sorte ma – clr;:is_ta, b é mcliz ·ndo a d ,) r ctue a as– sass ina. , Oue s· t"[y - · , 1 ,t111 c 1 s n(Js tu e eu c, u a11- do ·t 111 0 ·t · , , , 1 ] ' _ 1 e. n ·Ila r- nos cm d e 1TL'dlH to( os os ·ti f., ct > 1· . . · " , 1 s, C' a \'C: llice no'=> crestar toe]--. ., ... 5 tl · ·d . 11 ,.., " nn as 1 11 süe· cor · se rv·1r 1 1 ' ' 1 íl a ma a se-entelha d a k 1 na bocca o so rri s,i man so dos re " - g- na <los. .. · 1 D 0 1.01n:s

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0