Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março

nossos e.; piritos a ctôr, a soberana ope– raria c1a nossa consciencia . Extr:rnha- 1110s por que fugim os á meJitatJto in– t,!rior, porque rurtamo- nos ao exa'11C intimo dos nossos ..ictos e pen!=ame11l0s. Lenta é a obra da nossa ascensão, sómente a pós .,se.::ulos e seculos Je pe– r i:;rina,nento terre, tre é dado tran spo r– tarmo-nos a um plano melhor, e ~ 1 ara o conseguir. devido á i,ercia j,1 maio– ria dos espíritos que habi tam este pla– neta, torna-se preciso termos a dôr des– hastan 1o as partes rugosas da aima. limp;;ndo-a dos interesses vis, de toda a acção ind igna e réproba. Eis porque não deve111os blasphemar e nem nos encolerisarmos na hora elo soffri mento, dos Jesengirnos e elas de– cepções . Nes te mundo sêr algum e capa á magua, ás vicif'situdes. O proprio Chris– t,, . o maior e-;pirito descido á terra. teve sua \"ida \'Otada ao so!frimento, e muitos sêres tambem teceram a s ua co rôa de martyrios como ingresso á pur ifi cação . .. f3emdigamos a dt>r, exaltemos seus effr itos, P. jamais, nunca tenhamos pa· lavras blasphematicas contra as leis dos des tinos . S. N. _/ Paginas esquecidas --~~- - - rconcl11scin1 .Não ha memoria de scienciâ alguma que em menos de meio seculo se im– pozesse tanto e computasse á sua filei– ra milhões de crentes. O que outra não alcançou, conyuistou o espiriti smo pela justeza de seus assertos. Ha bem poucos dias a-· l O de De· zembro do anno proximo findo, na ca· pital ,fo Páiz, effectivou-se, para a dou· trina que 110s referimos, urn facto de palpi tante importancia e, para os indi– fferentes, de significativo estudo - a Alma e Coração-3 tlllll1•l .lllllllllflll ,t1Llll'!.t- inauguraç~o. numa das principacs a ve– nidas daquella cidade, de um vasto edi– ficio sob cujos alicerces jaziam sonho. de denodados ob reiros, como marco dcJ esforço e da perseverança e, principal– mente, da fé, A f'ederação Espirita Brazilei ra. que empolga ha muito tempo a attern,;ão de uma bôa parte da populaçao fluminen– se, veiu testemunhar -a grandeza, a eloquencia da religião do meigo e bon – doso Rabbi. Si outros motivos- não ba lassem, este era sufnciente para pru\'ar o que a<.:ima affirmamos. A corrente de luz que de si dima11a é o élo n ai;; poJeroso para enlaçar fortemente os habitantes deste planeta. E não demorará muito, decerto, tenha– mos fé em Deus, para ass istirmo!' ao mais tocante e grand:oso dos espectacu– los - a regeneração moral da terrn, pela 1eincarnação de espiritos mais sequio– sos de progresso-de progresso da luz. O escolhido por Jesus para estabele– cer os itens da Taboa de Salvação que nos era lançada no mar revolto dos / f. 1 . re\'ezes, 01 o um111oso e ardoroso pro- pagaridist.1 das idéas espiritualistas - A llan I'-ardec. O illustre pontífice da doutrina espi • rita succumbiu reç-entinamente, em ple– na elaboração intellectual, a .11 de Mar– ço de 1869. E' o regresso de seu grande espírito á Patria \·erdadeira que nós commemo– ramos hoje, rogando-lhe a mercê da sua protecç,io, a graça do seu amor, afim de po:lermos esclarecer melher as nossas almas, escurecidas pelas noites dos vícios e maldades, que se concen– tram na materia . Distende amigo da humanidade so– bre nós um raio de luz J o teu affecto, µa1 a nos sentirmo s bem no dia em que quantos se vol\'em a ti, num gesto de gratidão e affectivq preito. Hosannahs ao ~lestre, ao Escolhido entre os Escolhidos, o Excelso e Ron · doso Allan Kardec. SYLVIO l ASCIMENfO ,

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