Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março

( Como todos os annos O A u 1A E . 0RAÇAo, faz lembrar áq~elles que. po r 'en~urá, lançam º" olhos ~obre as suas pag:~as , a necess idaJe que ha de o ' uxiliarem com uma assignaturn o que repie ' . senta pouco para quem dá e que tanto \'ale para elle s empre po )re e ca- r ,. ' e-.ente do concurso de tudos. o--<v"'.>-- .\ U11ijo Espirita Paraeuse 1rnc1011, no r.nno p:i~saJo, o movimento dA li– ,·raria, pej,ndo directamente da Fede– ração os liv ros . parn ser\'ir os que pro– cu ram esse genero de leitura, sem one– r,il - os com rre-;os c:-s:ce::;si,·os. Reco?1,– inendnrnos aos nc-ss os confrn ies e ;;-is re,;s,\1s que se interessnm p<.!lO incre- . mento d'\ causa, que adquiram as obras espí ritas na séde da União, com o que presta m u •n auxilio n propaganda de caridade desen\'oh·ida po:· aquella so- ciedade. ~ Os nossos esfo rçados irmãos do Gru– ro c.1CariJada, Amo r e Perdão >, ap ro– veitando o offerecimento do dr. chefe de policia, nosso confrade desembarg1- dor Santos Estanislau, estão indo á cadeia de S. J osé onde fazem predicas e e.vangelisações. moraes aos detentos. Porque não os imita, a cli rectoria da •Unfr) Espirita Paraen se»-séde ma– ter do espiriti~mo no Pa rá, convidando out1 os confrades para se revesarem rp tarefa? Ahi fica, se não a lembrança, pelo menu· , a pergunta. Ao que sabemos, o sr. Bispo D10~ c~sano m:rndo u fechar a igreja d'l c:dade d0 Iwbi ·uva, a pretexto de nao produzir rendime nto :,ufficiente 1rnra o cusk io do reo;pectivo paro- .cho . Corrobora essa informação o facto da retirada do vigario e do estado dt>plora·1t>l em que se encontra o Alma e C:oraçfío - 1 J , I I a •I l •I I • I I I l i f l l! I 1 1 111 , 1 1 templo , com os sinos azinhavrados os badal<;>s cnfc rrnjados e as pare~ des a rui r . I~nbitu va _é uma das cidaâes mais ant1g~s do mte rior do Estado d e– vendo, por isso, ter ca tholico~ em grande quantidade, cfado o facto d não d eve rem os filhos d e catbolicos pensar contra ri a mente aos seus paes. .. Le 1wn1de marclie. . . ma Reuis/a ele Espiril11alis1110) ,-.«.>-o O Centro «Maria Santíss ima)} de l ~aty, cre{j u _uma ,\ ssistencia J udicia– ri a sob a d irecç.:io do nosso · infati– g~~v~l con~panheiro Joaquim da ,.Silvá Dias, cap1t/Io honorario do Exercito e collector fed e ral daquella ,ilia. No_mez de De zembro ultimo, pela te rce ira ve z, o nosso confrade po7 cm lib rdadc, pe la brilhante defeza .que fez, um p obre che fe d e fam ilia a que m se imputava u m crime. Fact~s d~ssa 1'.atureza vêm pôr em cv_1dcn c1a a rnflu ncia b ene fica da s oc101og ía espirita, que, si não manda d ixa r impunes o. crimino– sos , procura distribui r t:Om criterio a justiça. Conhece mos bem a mod ,stia con·1 que age o n,>sso companhe iro e no· excusamos de tece r lhe elogios; ac– crescentam?,, po ré m, como pro,·a do grande carinh o que \'Ota aos infeli– zes, o facto d e fornece r o Centro que dirige a necessar ia snbsistencia ás fam ilias dos p resos até que ~t•– jam restituidos ao trabnlho. tD1t Revis/a de é'spiril11n lisniM ~ Um catho lico, ha pouco tempo , pelas co lumnas do conce ituado ,·es– pe rtino «A Tribu na», reclamou con– Lr,1 o facto de ter urn parocho se recusado a encommcndar o corpo de um catholico que se suici<lnra . O que ma is enfureceu o filho da igreja rom:iHa foi o desplante com que, dias antes, o mesmo paroclto

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