Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 3° Março

a e Coração. Orgam de propaganda esp irita Di rcctora- Elmira Lim.t;. - _ .. -_ -- -- .\N~O Vlfl Be lém d o P ará, Março de 1!1 17 Força podºerosa por excellencia, o pen – c;amento, créa as nossas àüres e as no. sas alegria s, tal o ernittamos bem· fascjo e ruro ou envol to na sombra das nossas maldades. . . . Quando pens amos determi nn ian 1 ente e insi tentenrnnte numa cousn, faze ·;1os vibrar c0IT1.::ntes magneticas ele idé:i" ::-i– m il ares, o que vem refo rça r com pen – samentos i,ienticas o e\·ol uir dos (nossos pensamentos. Ora, se ~(Í abri g:umos e dermos ex – pansão a pensamen tos bons, ref~ r~adO'.:, estes, pela lei attra cti\·a da afhn1dade, se irão condensan jo no ambienta ethe- 1 co, a cre;-ir os factos que se desenro– l<1 rào, 11Ô futuro, em volta de nós mes– mos, felicitando-nos, ·pc,rtnnto, o que ainda é um cumpri men to da sen tença: . ! cada 11 111 segumlo as suas ol1r c1s . Ao contrr.rio, accurn ulando \' ibraçêíes imp~1ras, densificamos o ambiente psy– chico que nos cir~umda, como as ev a– porações• miasmaticas sobrecMrega,11 as atmosphera planeta, i<t , sobre a qunl , dep0is, deixam cahir o fl :igello das en– ferrnidades . Educar, pois, o pensamento, é traba– lliarmos para o nosso proprio !)em, fa zen– do-o fonte Je alegri a~ paci :i cas e dur~– douras em vez de pantanos corrompi– dos de onJe se derivam males e des– venturas. G: a rerercussão dos effeitos bons ou máos do ensamento , nos acompanham, de uma e,·is tencia a outrn,-solida rias que são as encarnações. como élos duma cadeia que se uccedem, tempo em fô ra. ligando o 'fio da v ida desde n seu bru– xo lea r nas camadas i n fe ri ore<s , alra \·e - s.:111 :lo todas as especics, a ascender sempre , até os horizontes recua,ios e imniarcess i\'c rs do infinito que se es– conde no ma r insonda\'el da etern idaôe. !\ l ui ta · \·ezes, sem parecer que fizes – semo:; JU S a urna pro\' ação, nos de - lembramos do passado, qu 'lndo ell e ahi es tá, palpitan te, nas dôres do presen te, allingi~ios que ;;omos ·pelas vib rações 111,Ís que accu111ul:t 111 os outr'ora, para que, ex piando o n111 l. no_ depu remos, e se cumpra a lei do progresso, qu_e imri.Ilsiona os se res para os explendo– rcs da perfeição e da belle;,a etern as. A inda po r bon,faje do Creado r, as– sim, se attenuam os excessos do nosso so ffrin1ento, consentindo E ll e, pi edo'-o senhor da parábc la, que se proroguern os prazos exigidos á sa ti sfação d0s nossos compromissos, pagan Jo caJa um as di· vidas contrahida~ na proporção das suas forças, deixnndo pa ra rea li zar amanhã o que não fo i poss i \·,· l fazer hoje. O valor da prece es tá, pois , em emi t– tirrnos pensarner. l o · nobres e santo·, que reto ,n.:1111 scJbre nús cm chu va re– frescante, a_j udan io-nos .1 surpo,t Jr nos– sa .carg.:1 1 se:n que lh~s diminua o p~~o intrinseco, como poJeria nctuar bene fi– camente, sob re al~11 e1 11 que ~ubisse um;-i la-:!e ira sob os ar,1ore. do sol , cu :· vado e suarento ,lebaixo dum for.io , as sua– ves onJu 1 ações das brisas mansas_., .. Podemos a ffirmar, certos de que não erramos :. Se a hu rnunidade se dedi– casse ao exercício da ed ucação das foc · ças mentaes, tornanrlo os seus pensa– mentos elevados, alt ru isticos e gene– rosos, .:1s re for:n as dos cos\urnes se •

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