Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 2° Fevereiro

) A acção caridosa <?(6"'" do dr . Lau ro Sod1~é E ' a s egunda \·ez c 1 ue as humildes pag inas do AL:-.1.\ E r.01~AÇÃO sentem-se hrmradas em no ti ciar dad i\'as genercsas prü\' índas das bemfasejas mãos do d r. Lauro S( dré. Pelo Nata l, quando ainda s e pleitea– \·am os in teresses vitaes des ta terri, na camp8 nha políti ca que se feria, a bE:111 ~a causa sagrada da mora l e da jus– tiça encarnadas naquel! e emin ente ho· me!n publico , em me io mesmo ás lucras de idéas que' se cru zavam em derredo r do seu nome-alvo e fr rn dos que bem queri am a paz , a prospe riclade des te pe– d?ço de terra planeta ria ..e des te feixe d almas-Lauro Sojré não esq ueceu os pequeninos e necessitados, enviando para o Natal das creanças , a quantia de 50S e para os pobres rroteg idos deste jor– nalzi~h~ a im port:rncia de 100 ·. Agora, depois que o po\·o pa raen se nort eado p_elos des ígni os a ltíss imos da Pro\·iden· eia, pôde ve r rea lizados os seus anh e· I~::;, co l!ocando os des tinos do se4 t~r- 1 ao nas mãos ho'l est.'.ls e -competent1s· sinrns deste espírito, que dá o tes te: munho da missão elevada de que es ta in\'es tido , nes ta enca rn ação , pela di re– ctriz nob ilíssima se a ui da em toda a sua labo riosa e util exi ~tenci a , agora, dizia· mos o d r. Lau ro Sod ré, Govern ado r do Pará, affe to á accão da ca ridade, ninn· dou que fos~em d;stribui da s a 240 pes– sôas necessitosas espo rtulas de 58000 , orefazendo a qua ntia de 1:200$000 - somma adquirida em subscri pção pel_os po pulares , pa ra a compra da cad eira g~)Vernamental que lhe offerecer:im no d_ta da posse. Esse dinheiro que 5e des– tt n? va ao pagamento claquelle movei, verdadeira obra d 'arte executada pela fab rica Freitas D ias , foi, pelos s rs. re– presentantes dessa fi rma, offertada ao governador do Es tado pa ra que lhe desse o ·emprego que entendesse. E , L auro Sodré, lembrando•se dos po- Alma e Coracão- -5 \■ lt■ ■ 1 1 1 1 1 11■11 . ;tl l i 1 1 111 111 1 brcs, não esqueceu os que o ALMA E ORA C'Ãll socco rre, em· iando-nos un s ca rtões do ca ridoso óbolo fra terno. Obrigados, mil .vezes obrigados. Que as bençams dos con templad os o recompense. .. )VIetamottphoses o.J\'üo lia nada de novo dcbçiix o do Sol.• S ALOMÃO. Ao acadcmico Eliezer Bcuc\•iJcs J T udo é resnrre1r.ao na Nutureza. E ' crivei Que t udo que é, j:.í. fo i o ha de se r elemento Do Cosm().;;. de que é parte iutegrnnte imper- • [divel, Tuclo é fo rça, e culí}r, e \'ida, o movi mento. 'l' nclo, t udo ~ atLracção f' r<>pul s:lo, passível ne eternas muiaçõc~. A tlnn1, a fa un a, o ,·ento, Do;; atomos uos ;;úe.~. \-i,; i\·el e invi::;i,·el, T udo vibra. e evo lúe- materia e pensame nto. A )P i do transfo rn1 ismo impera no U niver;;ó. Ou <"l·amma, ou Jluiclo, ou pedra. ou planta, [ou simio, ou homem. i'.ii orn. aqui se cong rega, alli ~e põe disperso, PoÍlr ns de ou ro hão de ser corymbos e in– (corrupto P omo;; que dão semente e alent am os que O!'; [cornem, Kuma ancia ge rmin a l de dar ílôrcs e fructu::,. IL ' . Tn ,lo é res urreição na Natureza. Eu louvo O rnn r ,1ne se evapora e é nu,·em, ar, neblina E l' huv a q1re aos rios enche e vo lta ao mar [de novo' E adu ro o Sol, c1ue é lnz e o p:lo - «angue e all, umi11a. Vem da bolota o az inho; a ag uia resurge do Dvo. Ambos são co llossnes, de o(·ig-em pequeni na, Ou seja !ião n a sel va, ou seja o rei de um p OVL), A lei 1ue e,;te governa, ao out ro determina .

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