Alma e Coração 1917 - Anno VIII - Fasc. 2° Fevereiro

nctividades, que se reforcem os de. ejc -, par::t que se possa con:-;e;;uir o alme– jado saneamento a ;, nnullação das for– ças opp<J~tas, que \'ão entretendo e prolongando os males sociaes. -E e::isa prophyl.,xia nioral, esse sa– neamento soc ial, que representa o de– se,i o, o esfo rco , o s011'10 , o ideal de todas as -gerações. virá certa111en te como consequencia da congreg~çào, da \·ita– lidude, da firmesa , do ar jor e da sin– cerid:ide dos combateotes. no alevanta– niE>nto d'essa obra monumental de me– lhora moral da humanidade. Juazeiro, B-ahia. A. OE Q "EIROZ, (Cou ti11iia) A analyse chimjca e a Habitabilidade dos astros -e=== Das foducç,ícs indirectas que têm appli– !'uc;ão em todós •) S depa1tame11tos scientifl– c-<, ·, é mh;ter descer a terra., a terra ii ex- 1•erimei1talismo de Jalio ratorio como 11 n,·o ir'.ilicio fayoravel ao apparecini ento da Yi<lrt no;; dfrersos mundos. A unn1yse 1'11imica fornece-nos instrumen– to ,e~uro para le,·antar o T l'O de al guns arcanos entre os quaes figurn. este cm primeira linlia, revelando a potencia crca<lora a nllll· ti plicar infiuit,aroente os se us processos na· . terras sideracs. Dotada de° methodos positi-rns examina sem inveutar, verifica sem o coucur;:;o da imaginação, conclue sem o prejuízo das idéa:::, prcconcehidas. (.J,nando snbmette um corpo ,í. aprel'iação aguarda serenamente o resultado Ja rea– <:çues para formular jnizo . não ,:,e perrnittin– do devaneios nem extravias mentaes de •1ualquex naturt>za. Tem de dobrar-se á, evi– dencia do:; roethodos cujo aperfeiamento consumiu secnlos de elaboração e a;;; luz~s de g·enios inesquecívei s na historia da:; des– cobertas fccunda5. Alma e Coracão-3 U f 1 1 1 t 1 1 1 1 1 1 1 1 1 •• 1 t 1 1 .. 1 , • • , Não póde er inquinada de illusioni mos uem de phenomeno halluciouatorios. .\.limeDta-se de fa ctos da ordem material, lida com ap parelhos de maxima p recisão e se cxElrcita em domínio extranho ú phantasia. No entanto. presta assentimento á nossa th e e com (1 e tudo immediato feito obre o :ierolithos. "º" aerolithos ·ão fragmentos de oorpos crle,tcJ- ou antes de planeta microscopicos, pnn·eniente cl>t nehulo a primiUva, circu– Jando no e;;paço e expo to-·, por cansa de ~ua pequena massa, a ser arrastados pelos planetas logo que penetrem em sua esphera d attracçiio." "Certamente. uit Tibergh ien, não se devia esperar ver traços <le org-anisação em corpos tão imperfeito5.» O focto, por~m, é que procedendo-se á. a,nalyse !) nal itati va desses cosmolitho•, en– controu-:;•: a presença de metacs, de metal– fo idP, prr(<'nf'ente., á estrn ·tum da Tena e, ainda mnl., s ub tancia organizada~ que de- 11u1wiam irrev-ogrLt-elmente o palpitar da vida em outra · esphcrns da:; amplidões e trell adas. «.Achou-se cm vario:; aerolithos o carbono, um co rpo simples ri.ne tem origem no cor– po.-, nr;;anisndos. Outi:o aerolitho continha llll fo e agna: e. endo a turfa formada pela t.l.ecornposiçã) de vegetaes, nos f licito sup– por que es ·e aerolithu ,·eio de nm mundo onde existe ag·ua e ce"rtas substancias ana– loga::i á. ,·egetaçiio terre:;tra. .,\ pliilosophia llão deve eximir-se ao pen– sament o da Creação po,·oada ele sêres vivos 11orqne cutiio ficaria em ·atrazo lamentavel rel ath·amento a0· progressos accumulados no patrimonio positivo do saber humano. • Cada Yez mai,- se -apaga da consciencia colloctiva o Yestigio ahi traçado pela impo– siçiio dogmatica do erro geocentrico. A propria theologia vae cedendo ao in– Huxo da:; novas concepções melhormente ajustadas á grandeza e magnüicencia do Poder Divino. l: em 1859, Angelo Seccf1i, director do Ol.iservatorio do Gollcgio Romano, escrevia: «é com um doce ,entimento que o homem pensa nesses mundos sem 1rnmero, onde cada estrella é um sol que, miuistro da bondade di viua, distribue a vida. e a feli •

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