Alma e Coração 1917 - Anno VIII (Jan-Dez) - Fasc. 1° Janeiro

tl 'c;;sc ng-racJa •:el :;on ho. parecen,ln · lhe qne a 1 1nclle p~rfume delicio;;o da3 ilô re3 ainda perdunwa na s ua alco\·a. E, contente. muiLQ c,mtent , conton (tos sen qn eri<los poes o ::;cu bel lo so nho o o repetiu. n s1u1. - a in ig-as, 1 .rne lhe Clll\" iam ati ·f itas e hemdizium a ,;ua ge nerosa acção. A. nr: QuErno;i;. J uazclro, Bahia. RENOVAMENTO /vfORAL Ce rtos homens rle se i ·ncia obje- tam que as le is uni\· c rsa es são cé– g-as . Não querem esses lu ze iros dos nossos dias ve r na acção da. le is natur te , uma inte lljge ncia a guiai as ;·1 ordem á r1,m11onia qu e pres i– dem a tudo quanto ex iste no Uni– Yé rso, regulando d e~d c os ma is sim– pJes, aos m~ is complicados pheno– menos qu e se manifestam aos nos– . os se ntidos, co m precisão aclmi– rave l. ós, eotn'!tanto, com a sing lezc1 ele nossa humildade , concebemos a ide ia de quP, se _as le is unive rsaes fosse m e· gas, agiriam ao acaso. Mas , o acaso, como nos diz Leon Denis, «é a falta de direcçüo, a ausPncia d e toda a inte lligcncia actuante»; ao ccin– trario, porta nto, dessa ordem e har– monia que obsen·amos na direcçüo de tudo quanto se passa no Uni– verso. E a razãv e o bom senso nos di– zem que não póde have r di sc iplina, nfLO póde existir ordem, se in o ccm– cur o de uma \·onta<le , de u111a intellige nci.1 superior que dirija os mov imentos e mantenha essa inveja– vcl harmonia que ex iste ntre os mu ndos que gravitam no espaço in– finito. Que acaso é esse que tem o po– de r dç crear mundos? Fabricar cor– pos animados qL1e rcíl ectem, p en- ' Alma e Cnração-7. 1 C11 a 1 1 1 ■ I J l i 1 1 1 111 1 1 1 1 . 1 • sam, _ quc r_em, e JU gam s ~gundo o seu 111tend1mento e a sua razf10? ! O aca o nao ex iste. Mas um S ê r Et rno, . soberanamente intelli gente, bom Ju~to . que preside e gover– na o 111ve rso, com seras le is im– mutav is. E, sse S ê r, infinito em toda,; as uas pe rfeições-é D e us! «Ellc é a causa primaria de todas · as coi ·as, o ponto d_e partida de tudo e sobre o qual r · pousa o ed ifício ela c reação». (Kardec, da Genese) . E, se o home m não s e deixasse obcecar pe lo orgulho, que o impede übs~n·?r c m torno de si me mo a le i majes tosa do progre so, que atr,wez do k nto trabalho da a tu- reza, vem beneficiando as species até home m, Yf'r ia , sem difficulda– cle, que tudo isso 1 longe ele ser obra do acaso, , a c reaçrro de uma causa uni ca e infinit:un nte sabia, e essa c,1usa, e sa sabedoria absoluta é D e us. E' sómente quando o homem ba– nft· do seu intimo o gcrrnen elo o r- ~ulho, expurgar do s u coração o senti me nto elo cgo ismo e da sua al– ma a presurnpçilo de tudo sabe r, · qu e cQnh ece rá a sua pequ en z, a su a ig no ra ncia, quanto ao principi o Creador, ~ e ntüo, corno a ave ljber– ta, a sua alma d esprende rá o \' ÔO do p e n ·amento ás r egiões serenas dos espaços, ondt~ palpitam os seres (' . a_s o isas á luz cio esp írito. que Yt\'lfica. E, depo is el e u 111 estudo conscien– cioso e profuncla meditação sobre as co isas occultas, é que r esuro-irá ,í humanidade , a r e(onna do cara– ct ' r, cios cos tumes envelhec idos no _seio das sociedades, abrindo \'asto campo ao r enoYame nto moral que se impõe como uma n ecess idade im– prete rível á paz e á fe licidade dos home ns t errenos. E para qu e a te rra passe a ser um mundo feliz, um paraizo d e de– licias, é prec iso que se cumpram as le is de justiça e d e Amor, sem que •

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