Alma e Coração 1917 - Anno VIII (Jan-Dez) - Fasc. 1° Janeiro

'f f A lma e Co racão--l- ••,.,,,,,,....,,,,,,,,,,,,,,,,. ,·1,,,,,,,,,.,,,,, Quando na terra, o espírito de Kardec, numa operosidade a som– bro~a, .talbon no marmore da ScJ ~n– cia a estatua da Verdaje, do ensmo da religião de Christo, que perdu– rará millenios atra vés de geraç -es muitas; pregou p ela voz dns envia– dos deste a humildade, a paz, a fé e o amor-elem ntos essenciaes aos que renunciam aos ephemeros enervantes gosos da materia. No espaço, contin úa elle no mes– mo emprehendimento a desenvolve r as energias d~ seu espírito, dando mais vib rações á intensidade de e11 cari nho; em largos r migios impri– me nova feição aos ens inamento , authenticando ampl ament e as expla– nações que fi zera numa clareza de 1déas e numa fi rmeza de conceitos. S i foss e permitt ida a nós todos a . videncia, vel-o-iamos, o• sublimado esp írito de Ka rdec, no dia de· hoje, num halo de glorificações ladeado por invisiveis amigos tambem, es– pargir de s i irradiações de jub ilo á man ifesta gratidão <l e almc,1.s que se dobraram á doçura de sua voz, ú benê:volencia . dos seus conselhos, e que sentiram em si, ma is que tud0 isso, o rocio almo e perfumoso do seu amor immenso, tão immenso 01110 a , ·astidão mar inha. Quantos spiritos não r eceberam na livre pat ri a, dev ido ás exhorta– ções amoraveis de !{ardec, o premi o <l e seu trabalho, do seu reformamen– to moral ? Quantos, sim! Não sabe a penna dizel-0. ( Co11tiu/tc,J,) SYL v ro 1 ASctm:.NTO. Oração3 Jejum eTrahalho Não é essa att itude ele passividade mona– chal, com ch eiro ue santidade hypocr ita, quo de,ve con tituir o verdadei ro e pirita. } ~ü.n siio olhos lacrimejan tes postos ao ch ão, mão e mu r rar, do os peito , ()ll 3 no li vrarão das enfermirlades morae,- qu no afe iam . i, de fado, "ºmo impellic1o por nob ri'.S desejo de no- aperf içoa.r, · i, nos r conhe· ceado imp,1ro:;. entendemos de pôr a m dique ao nos os clc~regn1men to , <'umpre-11ns en– rijar a fib r;.i,tu ra da vontade. d i ciplina l-a, robu tecel- a no s ntido de impedir que en– t imeutos rep ulsivo· no a rrastem aos m au – dros da dili nqucncia. Precisamos er Ju ctado– res cont ra o ruin instinctos que n o arrns– t am, contra a• más ideia - ()ue no nervam, contra b pe simo ex lll!'l o q !l nos cir– cumdam . P ara le\· armo a. eff ito os n, r n h ida pu – gna , debrdxo d -ohro.u ·eria e den odo, certos de uma victo ri u. finai em favor de n o sas sa."'rndas n pirnções. pre ·is.uno orar. jejuar e trabalhar. , je- Oom el feito, em se qu erend o. ora– jua-se o traballl;\·sc n, um ó tempo. Ui <>e Victor Hugo que no homem, occa.· sião h a , qnalqr,er qu e soja a po•iç:io do seu corpo, a alma e::.tú de joeih o . P odemos con- e,zuiniemente envia r ao,; Cóos as nossa s up– pli cas. as veh emeneiu,s el o no~ o corn,ii.o , f\ qualq uer liora do dia. nn da nuitf', sem <Ju e pela commissurn <los ln.bios denun eiemos e· - as mani.:festa çue1:; in t ima . A oração é nm pedido ele fo 1•ç;1s á. Potes– tacl~ D i,ina. li quN-sc~lhc humil daue p ru– den cfa, resig n.ação o amor· exora-se-1he co– ragem, dcsco rLi no, vigoc e ab nega('ão. i[n,:, n_ão é preci ·o sóme nte orar; inist ' r ::ie t rn, jejuar t ambem: as im como trabal har, •ouse – cut ivamen te. na ordem Jo pos. i ve l. J ejllm quer d izP.r privaçã.o de tuuo o que nos pode acarreta r mal , niio só ao ]e– mento physlco 00100 ao l1 ypPrphysico. J ej uar é niio ,e entregar alguem, selvagina,mente ;\ gluteneria ; é sempre qu e for preciso, deixar de comer para mat ar a fome de um ueces- itado; é refrear a li ng ua para n ão diffamar os outi;os, é, si houver opportnnic1ade t irar a . , propna camisa do corpo p ara YCStir um nú; é deixar de ir a um baile ou a out.ra qual– quer diver ilo guo.udo a con ciencia lhe a - seg ura que ha um doente a Yi sitar, nm nnn– frago a soccorrer, uma divida a paga r um dever a cumprir; ó sacrifica r m si os im– p ul sos n ocivos de vaidade, concupiscencia,

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