Alma e Coração 1917 - Anno VIII (Jan-Dez) - Fasc. 1° Janeiro

Um noYo anno vae se le\'antando á nossa (rente e- já começamos a enchel-o todo de gratas esperanças. Que não se dil uam , que não se d espedacem ao choqu e doloroso dos combates com as nossas proprias imperfeições, é o nosso maior sentir, é o desejo a rdentíssimo da nossa alma. RCHIMIMO LIM Regis_tos . O nosso jornal teve sua data an– niversaria a 9 do corrente mez. Ha sete annos que vem á luz da publ icidade no desempenho nobili– tante da tarefa para que fôra creado. 1 ão é sem luctas que tem sido a sua existencia, ' não são poucos os esforços d ispendidos a favor do seu desiderato. \ . imprensa religiosa, max.imé a espmta, não recebe largos recu rsos mate riaes, suas finanças se restrin– gem num estreito circulo de ope,ra– ções, todavia é jubilo confessar, e o faremos tocado da mais ardente fé, os lucros moraes são immensos e estes nos sustentam através dos com– promissos contrahidos. Cada anno que passa nesta faina salutar, mais se solidarizam nossas energias, mais se robustecem as nossas facu ldades, e sentimo-nos á \'Ontade neste encargo que não é bem nosso e si m dos espíritos se– me".ldores da palavra e pensamentos ~hnstãos. Que elles, pois, nos auxi– liem a sermos ,.fiPis aos deve res ob– tidos, e que jamais fujamos aos mes– mos, que tenhamos perseverança e colloquemos as ob rigações mora ~s acima das temporaes, afim do «Alma e Coração» poder realizar sempre, continuamente, em terras parae!)ses o alevantado ideal a que visa. 8. N. Alma e Coração-3 U 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . .. 1 1 1 o t ., , , . .... , ... , Paginas esquecidas A proposilo do a1111iuersario de desen• carne de Aliem J(ardcc . -M(!rço de 1912. Entre os espíritas o dia de hoje marca uma data cheia de encanta– mentos espirituaes. por que vem á sua lembrança, numa onda de pra· zeres irreprimíveis, o nome e.x.celso e venerando de Kardec, cujo vôo ao paiz verdadeiro realizou-se nesta d .lta, ha quarenta e tres annvs. S i voltarmos um olhar retrospe– ctiYo ao pftssad~, si ~evassando d~– dos e reconst rumdo 1déas approx1- . marmo-nos do presente, notarem os quanto de util, de grapdioso e de bem tem {eito á humarndade a dou– trin a de Jesus, codificada pelo Mestre. Naó basta conhecel-o através das suas obras, é necessario amal-o, amal~o com re ligioso sentimento de , humil– dade , comprehendel-o com a analy– se justa da razão, para, num surto de aJevantamehto moral, ascender– mos a uma esphera de paz. . Legou-nos a maior relíquia, a ma ior graça, dando um golpe, _p elas voze_s dos esp íritos, em velharias de habi– tas que se a rratgavam n~s coraçõe~, pro•, ou á saciedade a 1mport<;1-n_c1a da doutrina, o que quer o D1vmo Jesus dos seus discipulos--um pou~o de esfo rço nos minutos de cada dia que formarão horas no decorrer da semana, e mezes no desenrolar dos annos, para reformarmo-nos moral– mente, para prepararmos os ~1~ssos espiritos afim de sermos adm1tt1dos, em occasíão propria ª? ~an9uete abençoado, onde será d1stnbmdo o pão do espirito e da suprema ven– tura, aos que até o termo perseve– rarem no amor e no bem, isto é , aos que luctarem sem enfraquecirnento e desanimo, arrimando-se na fé, for– ça poderosa gue, nos embates das vicissitudes, encoraja-nos e esclarece VÍ\·amente o nosso entendimento.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0