Alma e Coração 1917 - Anno VIII (Jan-Dez) - Fasc. 1° Janeiro

Alma e Coração-2 lllllll fllll l lllllllll llllllllllll lllllllllllll l Sa1-1dações -~~- 1\o l\lma e coração, pelo teu .inniuerrsa io. cantemos ! Foi um anno a mai s que tu ,-en- [ce. te n a sacro anta 1ucta a bem do ideal sae-rudo. Em todo o coração, que ouYio ten doce brado, proclamando bem alto o en ino ceie te, fez-se o reino elo Bem sobre o mal alcançado ! P ara e a guerra nobre e an tR. que eropre- [henel!' te, com as armas elo A môr e ela Fé tu Yi este. E i um facho ele lnz sobre as tre\'a lanc;aclo aclara, tambem tu , meu peqnen ino aniigo, ovando sempre e sempre o estandarte comt.igo, ela abençoada Cruz elo Amôr e do Perdão, • vencerás a phalange escura. da maldade, e ele cujos trJ phéos o ühristo no fim ha de ' coroar t ua fronte, 6 AllI)a e Coração. • Belem-Ja neiro d a 1917. S,1;11ur,:L Con i,:-.i. !!!!!!1!!!!!!!!!1!!!!!!!!!1!!!!!!!!!1!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!~!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!'!!!!!!!!!!!!."!!' E é nessa antithese perfeita qdP, muitas vezes, vamos beber o elixir revigo rante da ' força para o conti– nuar da jornada Com o exemplo dos qu e duram pouco r .dob ramos de es forço p rocurando adquirir, custe o que custar, os meios de permane– cermos na arena, receiosos de tam– bem perece rmos; á vi sta dos que fi cam, bebemos alentos e confi amos de que tambem ficaremos. E fi caremos, sim, po rque a tarefa é mais do ·céu qu e da terra. E se nos considerarmos sempre pequenos, a bondade do Mestre nos tornará grandes. Aos nossos irmãos da terra , qu e nos trouxe ram, durante este período de tempo, o auxilio amoravel das suas palavras, obrigados ; aos nossos o·uias celestes qu e nos envolve ram ;o halo do seu carinho, mil vezes ,. ag radecidos. E que este noYo an:i o t raga, pa ra uns e para outros, cop1~– a m sse de trabalho, paz e lunH– nosas bençfLmS. r\lmo e Coração -- -~ Muito ardua é a tarefa dos que se abalançam a escrever em jorn aes . T antas vezes damos tratos á ima– ginaçfüo para I rodu zir aÍgu rna cou;;a de utd ou interes ante e o 11osso la– bor é mal comprehendido. •. Se tomamos da penna para pro– paga r uma doutrin a, maiores d ifficu l– dacl es surgem . As repulsa· começam no me io dos proprios cre11tes. Este julga conhe– .cer bem a causa par:1 preci ·ar de outros ensinos, aquclle acha 1.1111a censu ra a nossa orientação, outros disco rdam da p ropaganda pela im– prensa (sic), isto s m fa larmos dos nossos adYersarios que em tudo en– contram motÍ\'O para combates, mui– tas vezes imperio;:;os ou malcreados, pou cos, mu ito pou o . nos trazem o co·nforto da sua pa av ,·a a miga. E ass im vão .pas ando es ·es .o– nhacl ores inco rrigive is, annos afóra dominados pela idéa linda, le\'and~ na fronte a serenidade qu e dn. a conJ iança de e tarem faze do algu– ma cou a de util. E nisto se ence rra, se fund~ a nossa grande conquista . Aqui está o seg redo dos que tra– balham neste j rnal. ~ azamos nell_e , mensalmente, os sentimentos mais puros da nossa alma e do nosso co ração . E temos fé, embora f ridos inde– le"·elmente nas urzes das estradas irer~ios irnpavidos continuando a nos~ sa ]Ornada, até q~1 e . melhores mãos, o recebam a subst1tmr as nossas nesta sagrada .tarefa .

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