Fasc.-12º-Dezembro

Eu ao ou\'i r referencias ao myslerioso ' ~ per:;onagem 1 exclamei que para crer pre- cisava \· êr e que nece:;sita\'a de um bala inimiga para cahir ferido . lo dia segu in te os :sconlecirnentos succederam· SC:: com grande \"i\'acidade na ,.front> . ossa a rtilharia pesada '0- mitou fogo da manhã á noite. Ao meio– dia recebemos order.1 de to:11ar a pri– meiras trincheiras inimigas, que se ~ch:1- \'am a 200 jarda de 116s. Era necessario possuir- e cornt;ão de aço para avançar, mas ningueni \'~ciil_ou . Ha\'iamos av nçauo cer..:a de l ·JO Jar– das quan lo conipréhendt.mo · que ia-nos mal. , 'o. so ca~itiio ordenou --1ue no:,; puzes erçrns a coberto e neste:: momento fu i feri jo em amb:is ç1:-; pe111:1-;. Por (elicidade cahi nu,n \·alio. Supp ,. nho haver desmaiado ~ orquc quanJo ab ri os olhos encontrei•me o~inhu. 'en– tia dôres horriveb, n,a.- niio me au c,:i a fazer o menor rn ,·ic1en.o pc I que os inimigos est~ ·am mui,<} proximo e tiel – les não esperava pie,iade. Alt::grei-111e, tive uma esr.ern .a c;u~ do começou a anoitecer e em !-egui~ia nu\·i umas pisadas, v,ão furt i\',,S lllais fir;n ·: como se nem a morte pódesse altt::ra: os passos. Longe, muito longe, est va eu de ::--u . • peítar quem era que , em momento tão ho rrí vel, se approxim.;va . Quando \'i a çlari dHdc do branco imag i:-,ei que fri. se algum enfermeiro. Subito estremeci; não ·e i e ,ie a le– cr1ia ou de temor quando recon hci no ~ullo que !'-e acerca,·a de mim ((0 Ca111a- 1ada vestido de branco)) e no mesmo instante recomeçou a fuzilaria all em:l. A· balas lhe roça\'arn em causar ne– nhum damno . Le,·ant ou os braços em fórrna de cruz, pe rmanecendo assim em :;uppica algum tempo. ralou familiai-mente, mas ~ó mt.: lembro das pr imeirns pal,wras: « 1111 , tu conheceste,. e das ultimas : «agora elles estão occultos a teus olhos >. lncl inou·se, agorrou-me em seus brn– cos e tn nsror to u-111c .:r)mo numa crean\'ª · ' Des in aei novamente e só tórnei a re- cuperar os entidos quando o <(Camarada \'esticjo de branco> lavava-me as ferida:– perto de um ~rroio. PMecerá uma bla/{Ue, eu dizer que não entia dôres e que me julgava feliz, como se nada me ho\'Esse [!COntecido . F:mquan!o aquellas mãos me tomavam de nada me lembrava e parecia que com o sangue que corria do meÚ - soffrimen– . to, saiam to,fa a iinmun icie de pec– adn. e que urna vida noYa reco:neçava para mirn . . curdei -me, dei:0is de ter do rmido al– ~u1n tempo, e procurei ,·-er rn u Ami o e ajudai O taml,em. Olhei e \'i-0 iur.to ao arroio com as mãos ros tas, or.[1ndo, e notei que e. tn1 fer id o em uma das mão . hamci O dizen lo, ba!:õta nte assu tado : <'e. tás fer"do tambcm ?»-Re pondeu-me gl!nt ií meme: E~ta é u•na antiga ferida e não me incommoda. \ºi e•1tãn que em seus pé. lambem ar– pa reci a a 1narc.l crnel e me ê~percebi ~1ue era o Chn, to \'ivo> . Nes e momento levantou -se, ·apida– rnente. e iis~e-me: ' Eu \'i r i por ti nmanhã. tenho que attender a ou tro que me ch~maJ,. . um coHt~gio d~ frcir:1s. Appn– rirfto dum phantàsnut a uma menina em S. Paulo O phPnomeno cb appariçõ sé coi– sa.\·elha nos rl.ominios do esp iritismo. E iss~), que os qu não acceitam a do~1tnn~ chamam allucinações, nao cle1xa d te r um s abor especial, quan– do o phenome no se dá numa casa conhecida, com pe soas qu e nem co– nh ecem .? \'.alor, como o qu e vamos 1:arrar. .E. narrarno1-o por ser authen– ti co , po r cst<tr, por assim dizer, no clominio publico, embora ficass e até agor:.i. in ~dito, \·isto ter por theatro um cios ma is frequentados e justa– mente reputados stabelecimentos de ensinos de S. Pau lo, hi gido por 1rmJs , dessas que são um poúo me-

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