Fasc.-12º-Dezembro

P lma e Co ração-9 • llll.. l l lltll lllllllll ll l fl U I UIIIII IIIIII I II I U O testemunho dos factos O Dr. Hans Bat·tb . Hel atm1do ~lh~n<~m enos esp i.-itas a que ,IS JSLJU. Pm - a mao sac< u-me o relogio ,io bolso ' e collocou- cr sobre a me a, c0m o mos- trador be ·11 . d , 111 1 umin ado e d ;pois ~uspen- eu~o ate ao tecto, onde lh e deu corda . ouvindo se perfeitamente o ru ido e rnnis 1 ª rd e fel- 0 r ass eiar • pela s ala, tocando com elle na hocca , fron te e olhos dos pre"entes , como lh e fo i pedido. Apesar Je tu d0 isto ain da n:'ío esta \·a exgotta,ia a sé rie de 11 is teriosos s un1re– zas qu e no~ rese rv ava John King. o : ~1 e qu e dá á fo rça de que c.J is~~õe Eu- pia, a 111 edium. U,n dos n;sistentes que com os seus escn rn . . . ' O e 0 :s CO!lllll LJ;lClO:-., ti! 1 ·-1 m,)lm ,t.s.do bom John King , foi por elle cruel– ~:ente _p~mido. A mão mys ter io.=a tirou _ca1te1ra de um dos nosos compa- nheiros d · · .. 01s c1g rr f!s pans1enses e rn et- teu-os na bocca do o trocista ». Qu ando a in te lligencia ·operante foi por · • • · . no -, convidaria a satisfazer u·n p\'- ~1-io rnenhl creio ~ue, reà !iza nd o-o. dc- ~onsrrou po~suir fóros de urnn e:--i st,!n· ~ia indiv idual: o banqueiro Hirsch, em mgua italiana. expoz-nos o desejo de r·vo · . car um certo morto sep ultado no ce- miterio de Napoles e accrescentou : se isto · 1 • e 1POSs1 ve l, que o espirito toque a ca · ' mpn1nha e bata na mesa, aífirmando as. im uma aquiescencia. . lmmediatamente, da mesa que estava J~nto á parede, er o-uc-se a campa in ha, Vibra d º n o nos ares como passa rinho que modula um ni tido tili ntar, emq uanto uma pancada resoava no cent ro da 111esa; de– pois , du ra nte al guns minutos , tudo em– :1uct_eceu, ate que repen tinamente Hirsce ~ent1u-se apalpad<> pelas costas, que es– tavam, ent retanto abrig:.,das pela proxi- íllid~de da pa rede. ~ . _A pergunta fei ta em fra ncez po rHi rsch: ~Si c'est to i, donne rnoi um s igne »-se es tu, dá -me um signal ,- todos os pr~– sentes viram, duran te longo tempo uma graciorn mão passar delicadamente pe- las espnduas e rosto de Hirsch , emqun to o med1um, que se encont rava em e. tado sonamhulico, g1 it u : ê uma senhora! Co11,1 do is beijos cuv idos pn r todos e dados em Hirsch. a appa ri ção (que s ' suppõe ter sido a fa llec ida es posa de H1r~ch desvaneceu-se f~mquanto tudo is to succcdi a, seu cor– po era illuminado pela mâo lumi nosa , e a p,; rt:d e e o es paço em torno àa me– dium pa reciam phosphorescentes. o-<X>-o O ca111 :wa<la ycslido de hran c o Da re\' ista « Vida y Obra•, per tencente á egreja de Escoss ia . tran screveu a l~e– visu, de Estudos Psych1 cos, de Va!pa– ra iso, o epi :mdio seguinte, qu e foi es– cri pto por um soljado dos que luctam na França e Belgica. Fala o solda lo: Extranhas narrações chega, am a nós , nas trinch eiras. Trezentas mi lhas distan– tes dns linhas corriam certos rumo res - cuja origem e \·eraci fade nós ignorav,1- mos . Circula va m pel os acampamentos corn ra piJez, os boatos e comme11 tari o; e recordo-me perfeitamente rda- oc asião em que meu companhe,ro Jorge Casey, olhand o m~ nxarn ente, R-ªrgun tou si eu não tinh a visto o ami go dos feridos e contou me tudo quanto sabia a respeito. Disse-me <]U e após os violentos com– bates era vi:;to um homem vestido de branco inclinando-se para os feridos . As balas lhe circumda,·am, as g rflnadas ca– hiarn ao redo r delle, mas não o attin- giam . Era '.llTI he róe. superior a todos o heróes. Este mysterioso personagém, a quem os francezes chama,,;am-no «o Camarada ,·es tido de branco • , es tava em toda parte a mesma hora : em Nancy, na Ar– gonne, em Soissons, em Yprés e onde hou,·essen1 homens murmurando por seu nome. Algun :; sorriam duvidando e dizendo que nas trincheiras os homens torna– vam~se nervosos.

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