Fasc.-12º-Dezembro
Alma e Coração- º 11. 1 1»1 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 mas, si o scientista. o artisLi e n r o– lyglota forem capazes de qualquer acção má, de qualquer acto reprovavel Je q ualque r desvio das leis moraes, poje– ·rernos c lassificai -os tão atra7,a 10: na esca la da perfeição quanto o ma is rude operaria que t1\. er egual l..OnJucta. A mo ra l é a qualidade essencial do espi ri ta pu ro. O esp írito ru ro, superior. e\·o luiJo, n ão se de ixa arrasta r pela tentaçõ-~ da ,·ida m::i.teria l, pE'lo ton·elinho das p:11 - xõe , pe la nevro~e da intolerancia, pe la inclemen cia da ,·ing:1n ça , pela baixeza . do :;en-ili s mo e da in fam ia ; não! E assi m é que q unn lo vemos nlguem' que se deixa en o lve r nos a ttract i\·os da vida muncla n :i , entrega ndo-. e aos a zares da s pa ixõe e do · vic io · ; que s e deixa empol ga r pelo in te resse das con – v eni enci as, lll en tindo a ·i mesmo e á s ocieda de pa ra justi fica r o seu de \·io; que se deix.a domin a r pelo desej o re– provavel da v ingança, calcando as sup – plicas do pe rdão; que s e deixa a 1·assa– lar pela ambição do ouro pa ra \·ender sua li ber ade, sua h onra, s ua co nsc ien– cia; que s e deix a fi na lmen te app roxi ma r do aby smp tenebr0 o da in fa rni a , ca – hindo na ve rti g em do crime; podemos constatar o g rande atraso mo ral em que se acha, di s tante, bem d is ta nte d os páramos luminosos da perfeiçã o . Para muitos esse g rande atr,;tzo tem a fórma de uma loucura; porque loucura moral é certamente a reali za ção de um acto máu com o intuito unico de \·er-se jubiloso com o soffrimento da victima aquelle que o pratica . Loucura moral é lambem a_ ceg ueira Loucura moral é ainda o cy nismo do scelerado que confessa jubiloso a se– quencia dos seus monstruos os crimes; no sabio que nega a veracidade do fa– cto scientifico, que, embora conhecido estudado, e vem destruir os castellos das suas doutrinas; do homem social e culto que faz alarde das suas vilanias, das mi– serias da sua conducta, . Loucura moral é mais ainda o fe roz homicídio das g uerras sang uino lenta s, fe tej t,ia • . 1 r plaudida , \'Íc toria J n , e an ,p 11 adas r elo hrilho de phanta tico patri o tismo e ali111tn tada:- pelo \'ert o elo· quente ,➔ o poeta!-. e pelo concu r!:-O ro - • dtr o:--o d 1: sci encir1 · e d 1s arte:- j. . Ma ·. .i..; ,e1:-. to nivLn,o -,ão P l1111 U· tavei~ ror411 t :-ão pcrfl:.1tas. e ce lo ou lari . to~ic,s ,-.erào 1111 pd l1..to · ,to \'e•·ia · de ·o caminho e rnarcha rão , tran ~c1:Jlo~ · e feliz-e• , ern hu-;ca tio gr,111J io:-o ideal dayuclle que, c ,1 1 icnte . ,1ta:-, nlha a h o11ra ;:lheia . que n ga ao a her..;ar o as qtJalictaJe nobres que p•>:..sue, a cu ltura de que di. rõe, a digni tada de caracter qu<:: o enaltece, e. ao mesmo tempo e 1 ,1 que exalta a h o nestidade de um gatuno, a dignida,ie de um des bij ado. a saf ien– cia de um nuilo, as virtude de u 111 cr.– m inoso, pe le, facto de se r aquelk seu inim igo e e ' te ahe içoado o u parent e. do Bem e da Verda ic, dr. Fra te rnidad e e do Amo r. \ idas apó. v i as , pas a rão todos peío cadin ho maravilh os o da dôr e s ubirão, grada ti\·am ente, de mundo em m undo . aos e ncantadores es tad ias da immens i· dade s idera l, A. DE Qctmoz . LEijDO OEVANGELHO este colvario usperrimo da vi u.a, L evunJ.o a .sós a cruz da , minhas dores, 86 por t i, meu J esus, a fro n te er g uida. T rago, so rrindo o.o mal dos meus horrores. ~or ti- pois"'}ue po r t-i mudam-se em flo res rzes feri nus-a. a imtt cons umidtt Dos travas do vi\·er, mois os tra \·ores SorYe, mals nmtt e mois compreende o. vida ! Dos homens, o virnr e tulto e purv~ Tolero, porqu e em t i meus olhos cravo, Cheios de pron to que o pl11:dõ.o redime .. . Bemd ito sej a tu. pois , ue, te vendo Vejo que o mundo de paixões horrendo, F ôra, ~em ti , de Deus nefando crime! :M. Q UINTÃO.
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