Fasc.-12º-Dezembro

perfeiçiío que rege o mundo dos sêres e o mundo do · súe ? A fo rça cegàs da natu– reza obrariam, :;em que nm =agente superior u~ acciona..:s,:,, dentro do leis immutavcis? E 0 elieitos intelligentc:s do noi::so pensamento. não accu am a exisl.euci n duma causa iutel– ligente-a alma ? E esta alma consciente perfecti\,e} não tende a evolu ir sempre em e pheras mais alta,:, para. um Fi m que aspi– ramo como uma ne cessidade, nm con ·olo. ás dôre do no ·so ex istir? K:ío, não me confirmes as minhas tristis– , ima .·uspeitas . Bu sei r1 uc t n crês . . . O que t e parece ne– gativbmo abso lu to, n ão são rnais que con– •·lu ões erroneas q ue te obrigou a fazer l>Outo de vi sta el a. r elig iões materializachts 'l ue te cercaram . . Ouve-me : Nilo penses (l Ue a <lôr é um ca..,,· t iio, q 1 e o soffr me nt -:> é uma pNga- E lle é 0 meio do que ,e s rve a providencia paro. nos forçar ú aspirJ.ções empl'e mais ale,·a.n– ta<l.t, e mais pnras. te ndentes ao nosso aper– i,,;,:oameuto mnra l e intellectual. De•p é nni ·o Superior cm t •1do os seus attributos n ão condcmn a e n em t em predi– lecç-ücs. () no:; 0 hem , nasce do p rod neto do no o c.,f n;o: <lo nosso t raba lh o con t inno e J,erse verantc nos vem a fel iddade. conquis– tada p0r ni'Js , e nunca dooda por um d is· tribuidor parcial ele ben çam e maJdições . O ffri mentn é empr e a consequepcia de uma prevarica\·:"io moral ou m aterial. As leis di, in as se re,•em de todo semp re sem qne lhrs altere o :.ur.,o a ac\·ão h~ fraqu ezu.} 1 u- 1naua. To<la foi! a. commelti da (l llC parecf'ria it· attiu~ir a. c')ncerl<> <l"- s upreru (I.S lcifl . volte. 0 m ch o,1ue de retrwno sohre o seu auctõr . Dahi a n ecE's,,; id nde d a reform a do sêi·, por nosso prop rio bem. . Xão maldi,,.amos e. Dôr porqu e ella nos é '!rito de alar7na c hama ndo-nos á e t rada rea l (lua n nss 0 s compromi sos; trabaU1emos vor ni\o mererel-a, u o cum primento elos no~sos <leveres. Em fr..mte dos nosso, pa sos in"eguros se abre o i11 í ini to. De in n umeras encarna~fiPS l1:in-o · vindo mi lhares de outr as n os aguar– dam no ama.~lian , e tanto mais felizes, tanto lllais ab,..n\'Oa<lu:;, · 1 uanto rnais d ignas, mais ulei . mn is meri torias . Al ma e Coração-? 1a 11• 11 ■li■ 11■11■1 l■IJ■l1 ■11■1: ■! ■1 1 ■li ■q 1 11 1 1 Em volta de nós estií.o os seres do mundo invisível. a;; almas dos que já partiram e ain– da não tomaram novo corpo, v ivendo n a er– raticida:de dos Pspaços. Comnosco ellas participam da ex istencia. terren a, intu indo-nos sent imentos perver– sos . similares aos nossos, as que são a.inda atrasadas _inspi rando-nos. acções dignificci.n– tes, as que siio boa.s, felizes, bem intenciona– das e sabias. De. nó:: cicpeude repcllir a companl1ia que n os póde prejudicar, attrahindo a assisten – ci a qu e nos ajude a. elevnr·nos. Vig iamos os nossrs n,ctos e os nossos pen– sam n tos para IJUe elles se tornem :fonte at– t rahe::ite de emanações e efflnvios santos . Não esperemos n a salvação effect nada por mil agres e graças ma.! d istribn idas. Con fie– mos em De u , im, tenhamos fé, mas traba– lhem' · pel a effecl,ivu('ÜO do nosso progresso, pois que é dessa fórmn, unicamen te, que con– struiremos o nosso fut nro. O dia. de hoje prepara o amanh ã da vi<l:i. Lê e 111 d ilo , 1ielo Natal de Jesus, s upp li - ca-te a tua DOLORES. .. As leis Univettsaes rco~n rs1o) A moral é a r edra de toq ue do nosso , alo r. Poderemos a \' ança r muito no campo das sciencias, no labyrintho das ar tes, no mundo dr.s lettras; mas si o nosso progresso m0ral fo r nullo, nada teremos avançado, porque a moral é a base pri mord ial da per feição es piritual. Poderemos ter dea n te de nós um scientista pro fundo, cujas palavras sejam a expressão lll ais completa das investi– gações conseguidas no campo vastis– s imo da sciencia; um artis ta emerito cujas mãos sa ibam produzir as mais delicad~s man ifestações da arte; um po– lyglota ad miravel pa ra o qual não haja idioma desconhecido dentte os innume– raveis que se fa lam em nosso planeta;

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