Fasc.-12º-Dezembro

Alma e Corac ão - 6 IIIIIIIIHllltlflllfltllllllUlll lllllflllllllll caber a.· in pirações n.nceiadn.s pela. sua. alma. sonhadora,, ura transpondo as aguas onde os pescadores faziam a suas i_nspira.das cantata , na. faina innocento, em busca da sub i tencia á ua familie. humilde, o espírito excelso rle Jesus era sempre o consolador dç1s grandes afflicçõe , retemperando as almas ao som da. sua voz semp re meiga ·e con forta.nte. AqOi, elle enxugava. as lagrimas d ) de - amparados, a.Ili, ell e sarava. ns chagas paru– leutas dos corpos -alqu ebrado·. mai adiante regenerava coraçõSli izu iando-os para a con– quista dos g rande e con. oi adore ideae , ma.is além abrandava as revoluções depreda– <lor~s dos elementoi, co micos, tra-1.endo n serenidade aos affi;ctos; por vezes maiore3 rf'voluções eram feitas no cora('ào do povos prenhes de vícios, que si limpavam de ·sa impurezas ao receberem a luz bal amica do F:eu divino olhar. Não importa que al!!uem v nha prete tar n ão pas::1ar de uma simples ficção e ba e de uma e cola philosopliica, ou me mo afirmar que se Je~us i;xistin, não ra mais que um visionario, sonhado r inconsciente que an– dava por entre as multidõos levtndo o mor- • bus do seu esp írito doentio e faculto. A historia ahi está para attestar e. inver· dade dessas allegações malsãs e os nossos corações promptos a tesmunbar as grandes esperanças que trazem os sens ensinos e oxemplos edificantes. , Muitos mill1ões de almas vibram de ale- 0·,ias santas ao recordar no dia do seu natal os seus fei tos magníficos, levantando o moral das almas falllda . Só a deturpação da sua doutrina bemdite. explicada e propagada pelos Yendilhões do templo, podia arrastar ao scepticismo ho– rnens de cerebrações potente,s, produzindq_ a repulsa a esse principio religioso; porém fogo r1ue a lnz redemptora veio aclarar os loo-ares eecnros onde se atufav11.m os dogmas dos falsos prophetas, vimos os filhos prodigos voltarem, confiantes e esclarecidos, a trazer a offerta. lidima das suas esperanças, salúndo como Paulo, mais destemidos 34pda, a pro• p gn.r aonde a suo. palavm podesse ser ou– vida, a firmeza das sua convieções. Isto mesmo vamos apreciando de algum tempo a esta parte pelos 1)1'ogressos do- con– / -solador promettido, pelo me -tre «o e pirf · tismo qL1~ ~re -tabfllPce toda - a cousa e ex– plica muito mais ainda •. Dont rirfh. philo -ophica e cientifico, yn· theile de toda as religiõe praticadas 11' 1 Or!en t , rc:urno de toclas a ciencia om conhecida , elle v,1e levando a'ls crentes. ao ind ffereates e e.03 negadore a- chaye • magic11 q11e abr m a cortüu. dn além . e deixam claramente vi ivel o guarl.ro edifü:nnt.e dos no: ' os de -tinos. Todos cam inb,am para o me ·mo firn, todo!! chegarão cedo on tarde ao couh cimento dessas sublimes verdade· que illm:r in ando o entendimento, nos im pul · ion.am a realização da sã moral reli g iosa.. ARCRIM1MO LIMA. ' EPISTOLAS Vll Ou er~a : Sem 'a rta a re pnnder, qu iz dirigil'-te let· tra minhas, no di a em que se commernora o N atai do mai"r espírito que baixou entre o homen . Parece ass im que a minha palavra, le· - variio, um cunho e,pecial de maior incl'ri– daclC' que a antili ani nos teu · olhos. .Já é tempo, minha amiga, de pen-a res mai3 um ponco nos teu de tinos esp iri tunes .. • A1rnos e anuo ten - J- U",ado, enchendo o~ teus dias de preoccupações puramente hu– manas, de cu rada daquilto que é O teu maiM bem, o bem real que perdnru. além da campa. depoi3 que o n.o so corpo ge la.]o dorme para nilo 'mais tornar, e som no redemptor da morte. S into, pelo:; teus dizc-res. que uma, reve– la~·ão dolorosa me tinlias a fazer, quanto ao estado da tua a..lma ... Espera l Não m'o di– gas ainda... Tenho fé, sim, tenho fé em Deus, que antes de truzeres a con.firmaçiio das mi– nhas s nspeitas, a. luz abrirú. sulcos em t u'ulma- Tu, descrente!? Tu, a quem a Dôr tem provado tanto ! ? Oh! minha querida, per– mitte que duvide cm inteireza da tua razão!... E se Deu_s não exü;te, qual O anctor de ta maravilha de harmonia, ele equilibrio e de

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