Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 11° Novembro

/> !ma e Coração-9 fll l llllllllllllllll l lll ►II I IIIIIIIIIIIIII IIII " • O testemunho dos factos ® Fac tos O dr. A. B. de que tratamos em nu– m~ro anterior, tem sido provado nesta ex, t · · ·_enc,a como aquelles que rea lmente o .ao. Com as dores physicas já o· seu espírito' quasi despi endido, ia tod~s os que lhe são caros chorarem a sua par– ~~a ~mquan~o. elle antevia a clarid::ides ,ida espmtual e aleare esperava a ua liberdade . , n d Isto quer dizer que esteve ás portas ª mo rte (segundo o mundo) mas o· · eu soffrimt.ntos moraes têm sido real– mente maio res Entre d-i,·ers~s filhos . que são como na general dade espinhos da nossa coroa fplanetaria, um delles por uma dessas raqu ' ezas de moço comecou a faze, ~s~ _da morphina. ;\ledico t~n1bem, com acilidade ob tinha es ta droaa tão util nas_ suas applicacões scienritl~a s, quão preJ udi cial no se~ abuso. Os effeitos do mal não se fizeram e·perar, e os phenomenos nervosos e qua i all ucinator os tiveram o seu in icio . d Al~rm~do, A. B. , recorr eu á scienci'l tos "'balizados, e foí aconselhado a ,n– ernar seu fil ho num estabel ecimento esp_ecial, apropriado para taes molestias, Onue a vigilancia continua não permittia 0 u O da dro~a perniciosn . f<oi o moço pura São Paul o e lá fi- cou p • 1 ' - • 't b 0 1 a gum ter,1po. J uoo ,a mui o /'11 na apparencia, ma~ a esposa d_e · B. um bello dia dir;giu-se-lhe d1- zenJo : eu não me posso conformar coni ~-- ai1sencia de meu filho e a sua reclu· ~ao em um estahelécimento como está. u quero que vás ~ SJo Paulo buscar 1_11 eu filho, e, sem demorf., poryLie pre– sfiinto urna dcsc•rraca se assim se não zer. ,., • · A B., p_erplexo por esta manifestação e reso_luça0 d~ sua e posa, diri giu-se sem dizer a ninguem á casa de uma cliente cujos dotes somnambulicos co– nhece e ped iu o seu concurso n~sta emergencia tão delicada em que se en– contrava . Houve uma certa reluctancia da parte do esposo desta senhora, em conse· quencia do seu estado de gravidez, mas es ta, resol utamen te se prestou ao tra– balhe, e se au to-sug~estionou até ao somnambulico . I gnorando em absoluto os facto . pas– s~doc; entre A. B_. e a irmã de caridade, disse logo ao att 1ngir o pe, feito esta 0 de somr.ar: 1bulismo: vejo ao seu lado uma irmã de caridade que mu ito lhe quer. Pede-lhe, minha fi lha, que vá a São Paul o, veja meu filho · e me diga 0 es tado delle e o que de\·o fazer para 0 sah·ar. Elia me diz que sim, dr.... pa tiu . Al guns minutos depois voh·eu :;i ca– heça para o medico e dis"e: já \'Oltou ! Como vem triste! Diz. que lhe diga que encontrou o -seu filho num momento ·de excitação horrível , está ::m ancando os c;1 bellos de aescspero e tem u111a carta na n1ão, G1 Ue é n causa desse ~cu es– t;.itio. Nos pés da cama, do lado es– que rdo, debaixo do colchão, tem e:scon– dicla u111a at ma, e se não a arrancarem desse. loga r o mais ce,!o po si,·el elle fa rá uma , e ·grnça. Vá quan to nntes s;il\'[H s~u filho, eu para lá vo4. ~spera l-o, e Deus permittirá que ~,os!::-a impedir que ellc pratiqu(;; al– gum desatino, antes que o sr. l:í chegue. Correu á casa A. B. co!lvidando para o acompanhar um genro que tarnbem é me,lico, contando o oc.::onido; incre– dulo este, procurou dissuadir o sogro da iminencia do perigo, no eintanto, se promptificou a acon11.a!1hal-o visto a sua

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