Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 11° Novembro

Alma e Coração-4 1t I U 1 ~ 1 111 111 t , o 11 111 111 11 1 1 1111 111 111 1111 111 lf Semeae sem· cessar. 1 ão vos amedron– tei s com os rumores e com os entra~e::; que sur girão no vosso ca'.11inho procu– rancto impedir a ma rch a tnum phante do ens ino espir itu al. Caminhae irnpav idos . e Deus ,os sustentar2. na anta cruzada! Avante, semeadores, que se rão radio– sos os louros que colh ere is nessa luc.ta ardua da materia contra o espi rito ! .Avante! Cerrae fileiras em torro do Jabaro santo, - symbolo sagrado da re– dempção de vossos irmãos! Deus · contem pl~. bondoso , envolvendo-vos nG:s raios pu ros do seu amor augusto . e sa nto; a sm1 dext rçt ·divin a se ergue so– bre ,·ós, h urnil des trabalhado res; distri- 1 - bwndo a sua bençao con fortadora e be- nefica. . \ vossa mi :- ão é grandioc::a e jamai na ter ra encont rareis the.-ouro mais preci oso do que o de trabalha r por vosso progre so e dos ,·o ·so · irmão::i em Deus. Jesu~, o esp irito da verdade, es pera muito de vós , e a quem muito se oá, muito se pedt. . . . Que a graça do Senh or rlesça• sobre , vós, envolvendo -vos e1J1 lu z santa e purificajora. Um euviado (Esp.) (Med. ANNA L EOPOLDIN A BORGES ~EREIRA) EPISTOLAS VI Minha querida: espirituaes j :.í bri lha , u pen a, no alam- . pada rio que ill umiria o templo da tu '– alma . e_ tas hora dolorosas , si temos fé , é quando mais allo a cende o nosso espirita, poi · que 21 Dôr transfigurancto– Il OS e di,·inisando-nos n o tran porta aos exta ·es marav ilho os da · e ntem– plações do infin ito . Sabes que é pre· ciso s offrer; que a nos~a redemp :ão se effectua no cimo do Cah·u rios , após termos percorrido as \"ias- sacras da :1 mar– gura, depois de ua rmos o sang ue das ag() ni as e bebermos a m istura acre– amára da altimas hora ... Já és in i· cia fa nos tran cedentes ar ano· do Es– piritismo; e que a alrna não morre, o teu espi rito conhece, para e consolar da pe rda d tJrn en te adorado. A tua \ 11m i \'ive comtigo, o seu affe– cto, agora , melho r t sa be quérer , na conscien Íil e cl arecida do espírito li – berto da ma tt:ria . C'lwr;i ~ ? E: ' ju ta é santa a tua sau– dade. la. , não che~ues ao desespero... A s dô res inre_ig nada , co. tumam attrair outras mais terri,·eis ... ~spero em Deus que ao me leres .i i tera passado e reri odo martyrisante da tua immen5a dôr. Que a bondade misericordios a do ~e– nho r Deus se derrame, numa cliu,·a de bençams, sobre o teu lar, !-obre o te\.I /\., Kão penses, Marina, que o desejo de in a nter uma cu rre ·p0t1de ncia pura- 1~e_nte litte ra ria me Ie,·a para o teu es– pirita oh! não. A,precio, s im essas esp1s ·o\as trodrda .- de intelli a encia para inteil igen 'ia,l amo , ror éin, ,~i uito lllais e. ses effusivos tratl . por te::; de coração para cc1 ração, q ue tant o n os levan tam o animo quanJ o ab,1 :id o e nos delicia n quando beijados pela carí ia da ,·en · lura.. Não aiJrend·i o adesrramento ~a phrase tortu:-ada e n ão possuo talento P:ra _tentar por mim. Pen O que ::is ori· g1n nhd ades se reservam pa ra us gen ios, ou, pelo menos, para os talen tos in– con fur.di \'eis . co racão , P~r uma carta do teu mnrid o, , oube da perda que soffreu a tu''â lrna de mãe t: a enfermídarle que te sobreveio. Tens sifo, m1nh a amiga , rudemen te provada nesta encarn ação, como se dun"!a vez só viesses pa ra desconta r todos os peccados, juntos em dezenas de exis: , tencias . Ain 4 a bem que a luz das verdades Nffe.o me recu o al guma intelli gencia , para O gas to indispensa vel de rne torna r comprehensiv·eJ. E.• n o em tanto nem to · dos me cornprehendern ... Ao se r~ico duma causa me puz , e cada qual me ap.recia ao sabor das exigencias proprias _ Querem

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