Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 11° Novembro

A l ma e Coração-! O , . i • 11 • •1 •11 ■11■11 ■•1 ■n •u• 1 • 11■ 11 ■f1 ■ 11 ■11■1 edade ava nçado e a preci pit 1ção da ,·ia– gem . Tomaram o nocturno e seguiram . A's 10 hora · do dia seg ui nte, pene– t ra vam os d0.is no es tabelec,imen to e v is itavam o re luso . Foi uma '..! rpres a pa ra este a vis ita dos do is . O pae no emta nto d irig indo-se-lhe di sse: soube hontem que estava pas– s ando mal, que soffrest e um abalo q ue muito te in commodou ' e venho te vis i– ta r e a lliv ia r. E' verdade; hontem. r<::cebi uma ca rta de F. qu e mui to me 0 i!l éo 11modou. EL\ lh e c:l evo uma ~e rta qua nti a; não pude ainda s ald a r com ell e, em v is ta do meu estado de saú -J e e ell e di rig iu-me uma ca rta cheia de ins ultos que me aborre– ceu muito, especia lmente na m inha po– s içã o de reclu o nes te le ga r em que não tenho um amigo . r. em com quem poss a desaba fa r o meu coração oppri– mido. Estou eu aqui meu fi lho e tudo está remedi ado! Um pae é sempre um pae . .. Mas, di ze-me uma coisa: que é que tens alli debaixo do co lchão n aquelle canto ? O moço mud ou de côr e ba lbuci ou uma evaziva . , Não meu fil hc , \-é e busca r a tua arma u111 filho de Deus j Amais deve tenta~ contra a sua -:xistcncia. ~ó em pens a l-o commette um C! i, ne ! · . E antes que aquel le accorda ss e da su a ad miração A. R se di rigiu ao Jogar e · retirou a arma pl enamen~e carr~g:-itia, gua rdar.do- a no s eu bo lso. Dois eram nes te momen to os admi– rados da edificante scena : o moço que tinha certeza ninguen1 hav ia \'i s to a s4a a rma e conh ecido o se t1 pen . a inento e o cunh a o, cuj a incredul idade cahiu por terra, esboroada a nte a .realidade do que lh e havia annunclad o no Rio o so– g ro a nte~ de parti r. Era a pro rnes :,;a da irmã de ca ri dad e que s~ rea !iza\·a e o noss o arr igo co– lhia o.,; fruct os de sua bella ~ementeira na alma gra ta da filha d-e Vicente de Paula . o O bem é sein pre o bem , feli zes da– quell es que o eme iai11. ·po rque a sua colh eita é sempre -ber,enca e os fructos s a borosos. • A revelação am iga, salvou a victima em per pec ti,·a . Ç~~an9~que nasce falando P nbli ou a «Federação,1 que uma corres– pondencif\ do Rio Grande do oi pa ra o «J ornal do Commercio» , do 'Rio. 1· fe re : Leopoldina Ah-e, P airo . casada com J osé ~l ve APai m, 1e _iden te no Jogar denominado ) i.. lle~ oa , deu. tt luz, Ju1 poucos dias umii. menin a . E ·ta npú;; ter na cido · rndo le,·a,la 11 b:i,c ia p ara tomar o prime i~o bando, pronun – '1 u claramente a pn.l o.vra - Mamãe ! ~o dia eguint , por occa iii.o do segundo banho, a me ·1rn1o cre:1nça di e - "iío 1uero ! . Es ~ f cto impressionou a pes oas da. ca a, rnclu s1ve a parteira. que affirma o referido e tamb~m ' o i?1ormante, f] Ufl é avô dá crean, a e m?1to e uhecido no mnn Lcipio de Santa Mana. E tem idade. Notas p_syct1icas do Correi j do Pov o ' «' Visão e Con ta cton .-'--~ a tude ,ie :.l-i– de _no\'emb ro do ann rj pas:,;a .1o , ·c\1n_w a rev ista L 111ne>1 , d e iunho do correni~ t~ ~o, ~ s t avam ~en \a,l·o ,, no «restauran_i" 8 : · 11 bei t. em ~ aJo~e, os s enhp res !• ,ao . auma nn e F1ed e rt<.: r> :-;d a r,jou- D,scu ttam a · ump tos comn,c rc iaés e não lu· grava m chega r a um accor lo . Repenti– namente Ba umann er o-ueu a cabeca e \'l u um 1· º · vu LO e duas mãos po usare ni so ~re os ho1nbro :; de ch a d ou. ~ , «Q s r . ~ iu a lg ·.1 e11 1 ?» pe rg a ntuu Bau- ma nn . · · - Não , não v i, mas senti como se a lgu~m, tivesse col locado ns mã os sobre os meus hombros. « Pnis eu lha afnnno q ue \·i uri1 ho– n1 em ba ixo e gur,fo ; . . . - - \1 eu pae! Oito dia:.; a pós, 5ou be Schardou que seu pae, 'd is tallte 40 le~ua s de LaJoj e. 1 :1orre ra no mesmo ins ta nte em que sen– tir 1 a pressão de s uas mã ns ern ::,e us hombros. . '

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