Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 11° Novembro

lm.a e Coracão ' Orgam de propaganda espirita Director~-Elmira Lima AN O vrr Belém do P ará, Jo,embro de 1916. ' F ASC. 11.• As Jeis Univettsaes 1 11 1 1111 l i 11111'1'.:JI llll ll l '' l dl l lll!IIII IJll lll !1I I . <sr, }lê) ( CON'flNUAÇlO) T oclaq estas reflexões le,an; nos á <'on– \·icçào de que o prog·res,;o é a lei do Uni – Vi>rso, e que as metamurpboses de vidas , a rnnrlificações •da cnn as. as transformações dos elemento mat •riaes são apems as ma– nifestações perceptiveis d'essa g randiosa lei. E, a s im como todas as cousas, o nos o espi!'ito está. tambem sujeito a es a mesma le,, pa ·ando por ucce. siva ex ist,,ncias p ara gra !ativamente attingir aos pá.i-amos da Ju;,;, ao brilhante e t.a.do de pe rfei ção . Por i:;to cada ú'ma da no a:; ex istrwc ias repr(' en~a o acervo de virtudes ou de crimes dn _ no. <'O pa sado, o retlexo do no so grande adtantame11to , 11 atraso. do noaso pro– gres o ou do nn$SO e tac io na111ento. A mu ltiplicidade de couv icçõr phy~icas, ociae p moraes da humanidade, utra cousa llà'l tradnz senão e a. cade ia immem,a du~ 'lo da evoluçiin. . Deus, 'l nn•arl.m· Supremo do Univen:o, q~e t a infinita bondade e a jnstiça infini ta, nao 'b~aheleceu privil egio para. os e~r iri to · que <:reou, de modo que em n osso nnindo goz~ - >-e m d'e se privil egio os robustos, OP sah, '1f 0 · buus, com pre,iuizo <ln leprosn ·. do ·. •gno– rante · e dos máu -. Elle os creo u todo. 1g-uaes e a todos deu o livre arbitrio, isto é a libP1·– datle dP agi rem para o bem ou pa_ra o n1t~I, facilitando-lhes entretanto os mP1os ~e se <>levarem , de prngred irern. dP, se ~pe 1 :friçor~– rem~ Aquelle:; q ué se deixaram a tra 1 _r Pª' ª o 111al tnrua ram-se retard o.ta rios . e tivP raill dt> soffrer as conseq ucncias do se u i,trazu, do :;eu deEvio. rla · sua. culpas. poi que ,·ada uin pagará ceitil p(Jr cei til o:; males que ?a u- ou, directa ou i11 d irrctnrnen te. e terá a wd a a respon . abidade do bem qu e deixou de pra– ticar nRs c,ecasiÜP-<i q ue ~e lhe opl?ort11na_r<L_ 11 ~ Dahi u gran cle cr,rte.1u tle solfnmento' d e dôrrs. de tri'Le;;a s e c011tn1.riP.d:1<les, ele luctns e· lium ilhaçüe-. em cujo torvel,nhfr~ e, pirito aJJre nde 11. couhel'e r o v-alor dn ~ 1 Vio. do conforto, do auxilio, da prot<'cça.o e do amparo, e ,olta-se pouco a pouco para o Bem, no qual e co n reti a o formoso Ideal da fraternidade uni ver a.l . E as im , «lapidando uma a uma n aresta fer inA ·1> quf' lhe tPnh a C111.U,ado a per istencia. no mal , terá alca1;1çado o seu apt>rfeiçoamento, com o n proprio valor. com o sru proprio esforço, com a ua propria perseverança com o seu proprio me-rito. ' E' no lar, nes.e aotual'Í o do. familia, que começa a acção regeneradora. da humanidade. A mulher mãe, a quem incumbe 11 (Trand io a tarefa da ed1Jcação do filhos, faz desponta r no co ração d'estes o seutimeotos de gene – rosidade, respeito. fraternidade e hon radez alicerçru1do-l1HJS a ba e dn caractor e prepa: ra.ndo-lhr$ o espirito parn as impressões da vi da , o cial. E embnro. cado. um ele nós tenha na exis– tenciu pre;,ente o reflcxn rias ex i tenéias an– teriores, po r i:ato a uiauife tação patente d as tendencias bôas ou más· das v:do.s passa– d~L . a in da a· im a educação tem o prodígio ·o poder ele co rri g ir alg-uns do nossos defeitn e amenisar o que de todo não p6dem ser cor– rig-i rlos . Mun do rl.e exp iaçãn é ainrla o _nos .-o, por e ·te rnoti vn ll'>:S aqui repn,se ntamos cs dc– ]illqnente' da lei;;; divina:. e::- condcrn11 ados á pena:; ju. li,;~imo. · a que no: impell irnm O<i no ·sos crimC'~- No Pntanto, mais fel iz s que O' co nd,,m- • narlos dn ju tiça dos hom<>n,,, nú · t(•mos, ue espa,;o a ,,;p,1ç . um bondo~o intPrmed iari o pa.ra a nos~a ah~oh· ição, um g-uia l:it>guro par,i, a soh id,1 do pre. iJio. 11111 \'(>hiculo veloz para cs f',Lmpc• · dA. lil,ercl:vle.. E: cs e homl oso interm1-,liiuio. e~se guia seguro. esse ,·<>hi– n1lo velo.,,, süo os cnn ·elhos. os cnsínamen· t s, a protecrão dos hc,ns e.,piritos , os mais ad iu ntado~. os mais veil1os na. escola da ex i~telll.:ins, que sr encontram entre nós como mi~sionariM da jn t iça, f'Omo eYa ngelisadore do bem, como doutrinador's ,la fratcrnidad~ e do amor. q ne nos ens in am a triJ har o ver– dadeiro c~rninho. q11f' 111;,, i11<'i1am a offrer com res ig-u açã.o ad 110 -s11,; peno· e nos a ni– mn.m a luetar co ntru n ~vo:, cl.e;,vins !... ( Conl inúa .) ÂN!SlO DE Q Emoz .

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