Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 10° Outubro

elas )1t1~an do a ridicnlo, é facil d escobrir o fito p(' r ver ·o por oJln d isseminado. Sob a apparen<'ia da r.h ufo , se esconde a intençãr- de a fu g entar o I itor do e. tudo se– rio e concerne nte á.s insigoes obras de Allan Kardec. "' P or<1ue, nessas cwaluscs barata qua i em– pre Sl' in inúa a falsi sima idéa de que o e - }'liriti roo defende ou pat1ocioa a causa da lnPtempsfcho ·r1 . O reg rPsso d:i n lma á • fo1·mas in fe rior'JS da Yid,k, e ra ~011 c·e1>ção bebida nos i:'Y temas orphi cos, n o 1 .;yml,olhrno religio o da Grecia antiga e m ui prova.vel nie ute tomada :í. dou– t rina dos sacerdotes egypcios. Vislumbre in t nitiYo d a reincarnação, te\'e c·u r;;o popular'emquanto faltaram dados para .-e co1 t'lnir qtw o p rogresso espiJituul soffre, ás vez.s, estaci'>namento mas n unca retro– cede em sua curvn illim itn.da. Foram nece ssaria.s as moJerna demonstra– ções sobre as propriPrladf'S do perispirito afim de varrer-se o ab. urdo clamoroso de um re– baixamento incompo.tivel com as leis que lhe são peculi áres. E, effectivamente, sabe·se ago ra a éaracte– ri ti"a fundamental do corpo ethereo: furn.r os resuJtados da experiPn cia. assegurando a conser va(·i'ín dos elemen tos intellectuaPs e moraes elaborado.,, no lento transcorrer d a evolução. Al ém <listo. em cn.da especie, e se mediador e-ntr o ponderavel e o imponderavel. pos– sue vibro.ç:ões •pc só correspo~1dem ao typo rnerecido pela scentelha a111,m1ca em desen– volvimento. Chf'gada ao nivel dn humanidade, ella tem ímpre::,cri ptivelme nte de agir, dahi por de– antc•. ·,,hre vehkulos ad::ipta\reis ás condir;iies alta nr;ndas ap(,~ ,-;ecul ns e secnl is de labo– rio.:a aprP ndizag.:m. Comn v0ltar atraz, com perda absoluta ou parcial dos conhecimentos auferidos em lu– ctas de qne salliu vicioriosa ? Nãn seria espoliar o P:,pirito. constranp;el-o a nH,rg-ulhar de um·o no:s. 01wolucros tleffi.– cientes <la :;eriar;í: i.tl zoolog-1ca. apngandn- lh_e a razão irnpondo-U1e um ignorninioso capt1- vei ro d~ que não tiraria n~nhum r~su ltado positcivo ua ordem de seu . cteM'1~vclv1mento? ~las t: um castig-o, insrnu ar,:1, a lgum _ ~o- phista, sorrateil'a.mento. AntPS de tudo. a lei dM1}a, segundo ? e:;– piritismo, não castiga: ensina e aperfe1_çoe. - O mu.u ê·t'e envolv ido na trama _da:< vi cissitudes, não 1,or effeito de ~ma. nn ga nsa pa.rti<la do Iucreado Ner. porem U?\'.Hlo us ci rf'umstanda:' detenninndas pelo ncios que alimentou nit cou,:;cienci2.. Paru. H11ertal- o desses gril hões ha só u11in ~ força inevitavel : ~ a dur. . . . . _ 'J' . 1 adora por exceJle1w1:i, in:;t,tue ope _nnmtp 1 ·s das quaes os st ignú.1:5 do erro ra çoes a rave e t vii,J sendo eliminados gradativomen e. Alrna e Coracão- 9 1 11 1 11 ■ 11 1 1. lt • e 11 1 • ,1 , 111i111 11 • 1 1, 1 • Ella aproveita ao trnn g rPssor .crviudo-lhe de me tra, apamndo-l he a vontade, intd li– gencia e sentimen to . De um rev.olta<lo ,faz o nh111 isso; do orgu– lhoso, o humilde; do a.vurento o phil a nt ropo; , do ig noran te , o imbio. Admiti indo. porém, h:vpotheiicamente qu e D ens coagi P os infractores da mnral á se– Teras penalidade , como o ntendem vell10s credos sua justica immacnl acla niio encon– traria outros meios para se exercer. ,·endu-se obrigada a encl ansLfrar a lma enfer mas nos organismos da anima lidade ? # Esta pergunta desvenda a invalidez con– tida na metempsycbo e e dli ga nho ás licçõe.· kardeci la quando àffi n nam qne o e pirito não recúa. jámais na trajecto:·ia da imr'norta– lid ade. P6d e parar um in t ru1te; mu · uma tendPn– cia providencial, cedo o encaminha para as altura· onde re inam os eternn principio do bem, àa saberloria e da Yerdade que são as p.·lorias do .Alti~simó na excelsa. plenitude de suas perfeições inflo ita . (l ) V I ANNA DII CARHLitO (*) O termo é empregado aqui uo sentido vu1gar e não comn synonirno de reincarnn.· ção qual o fizeram vii.rio::; iniciados da anti– guidade. (1) Convem 1er e medita r profundamente sobre o que d iz A llan 1 ardec 110 «Livro dos Espíritos", pag. 246 e seguinte 1;ni ão Es pirita Pa1·:1ense As1hom erwgens a J(a rdec Não cnco11trnmos expre::;sõe com que narrra o que foi a Jestà da União em homenag ll'l •a Allan Kardec, e inau g ur::1\•ào <lo se n re– trato. Aberta ase~i->iln 1wlo confrade S,\lvio ~ns– cimeut.:>. pres idente, fo i dada a palavra á meuinu Euthalin San to~. que recitou a 1,oe– sia HomPnagem convidam.lo a9 creani;a suas. compn.uheiras, a lançarem petolas ,le rosas sobre o vulto de Allan Kardec. Sei.11iu-se o orador official. do act·o. 110sso f!lieridn con - ' panheiro de t raball10. Snlernn l\forf'ira. que pronuncio11 inspira, ln. dbrante e fo rmoso discurso, feix ado sob uma ~ah·a de pal– ms . . na occa,:;iiio c·m qne pronnnl'iava a phras<>, «de cobre te, 3lestre '. " moeLr.mdf> -sc á a ·sisteucia. a fronte i;ereua e '"ª -t11 do J1 ome11ageado, s n 1,ensa de uma ril'1t mol– dura, ernqnanto 11rn grupo ep,•a11tador de cre– ancinhas atinlva-ll1e nma chuva de flo res, Fala,ram e recitaram po<>sias os meninos Samuel 1\foreira. Clarisse Costa. He11riqueta Hau6sle1· e Aure lia. Nascimento, e os srs 1\ rchimim0 Lima., 8amuel Cohen e H:,·lvio .N asr.-imenlo, cujo trabalho inseriremo,- nas e<licii" d8 11ovembro, e :.1 nossa directol'll .8l~ira. 1...ima.

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