Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 10° Outubro

t r ri cl p Alma e Coração-6 .. . ,., .. ......... .. . em casa um moço claro , bigl>dE:s louros, compleicão robu_ta ; na lin l1'.ls Jo ro.. to di\ isa\'a'- s e a feição :le um espíri to ym– pathico. Contara-o s p,u te de ·ua \ ida e a <ij ue vinh a. D ois anno:, ,·ia-se des– emp regado. Jm pell ido- a retir.:u-·~e da terra natal crn bu. ca de pro \' a\'el col– locação, não acha,·n lega r onde po:le~:;c traba lhar; não · a ia a que attri huir t,1- manha desgraça, po r is so a lmc:jm a :;abl!r os mot ivos de$Se e::;tatio de co i as . E~-– pil ita, de ha 111u itn ~y111path1 -.: \\' R c< m ess a salutar reli g ião. Fernando reprn– duzia essas palavra tocado ;· ?la mais estranha das emoçôes e rem:, tou : ;.o moço visitante dei phrases de conforto . mostrei como de\.' eri an,o n o:-; pr>,rtnr nos tran sc:s dcloroso. da , id;1 , LXpliquê i a causa dos nossos soffrimemo · e o remed io, onde e como bu::-ca't- o . · 1 s e · enti a espirita não t,a~ta\'~ d ize r, e, 1 prefer íve l que nfto o di ~seS"' l com os vocabulos e s im cr,m º" acto::-- ; que não se j ul gasse só e re,·i :!:.'e pelr, c ensa– me nto os ma rty ri os de C::h rist o, nos 0 mes tre, soffrendo muito pr.rn ama r bas– ta nte. Po rém , ma l el le tran punha 05 humbraes da porta. pensei comrn i<ro mesm? - ~o it11clo : nada te p o:::-s o faz;r, meu mn ao. Como tu , soffro e lu ct o . . f~ltam-me ás \'. ez?s o · elen1cntos pre~ c1sos para acudir a pl>~.- e do nH:is com– mum dos genero s ali men ti ;:: ios ; s i sou– bes::,es, neces ·ariamen te r,ão bate ri ~s ci m inha po rta , a outro borj iio te apoia ri as. _F erm, ndo fez pausn e eu J he pc: ' i permissão, e reda rgui: ' u Extranhas te, bom a mi go, a vis ita dess e moço cujo nome intenci onalmen te occultaste, e te compa ras te com elle a ffir– mando nada teres a distri buir-lhe a fim de _ame:11zares , a s ua desventura. Corno t~ 1llud1s te ! des te muito, déste O su rn– c1en tc, . conced este os fructos àe ouro da ca ri dade mora l, ma is s azonados e s~boros os, que os da ca ri dade ma teria l. Rico não e aquelle que se azi nbav ra co ·1 t 1 · 111 o v1 _me a , e sim o que di spõe da ge- neros id ade do . seu coração para repa rtir com a necessidade do· seus irmãos . Y o LANDA. Amemo=ncs ... • • m. •• e Os males com q e nú· aífligimos nos~ o emelh ante . pl ra· egu ir-nu_ -ã o, conw nnssa ombra segue o nos o corpo . A~ im . ha q ua tro m il an nos nntes de Chri. to, K ri hna ensina \·a o Amor cl< prnximo á m11 1 t;dão q u o c er 'l'.',l llf s 111a1gc1b do.: G,.ngcs. J e:ius e, an g ·lisan do , an, plia cnrn pro– fk ie:1 : ia.- • 111ae o: vos ·os in im igo.– e º~'?e pel s l <:: \ '(JS ç,1; 1 ::,e~Ué lll .. 1... comn l.1.< 11 Du1i.: rrocl,llll(Jll .- . • U amo r é o ~entiment n -ur ri o1 eni '-JUe e funliem J ~e lrnrmoni ~nm to,i as a. qua liL1Hde~ do u rac fl o . ... i111 , :;err a innr nli o h;-i nz, nã c', ba felicid,id~. não pr'i k ha ·er ha rmon ia en tre a . :ilrnri:– crcada · pelo s:, r ~ uprem2- Deus ! !".ssa lyr i~l attra(\ÜO é que firma :t a llia ,1 ça e. lé·bc lecida com os e · piri •.o:-: q ue, cons iente;s do fu tu ro · e a fasw rn do. \·icios, e aba n ionand'o os gosv· n~a'.er iacs , p ro curam b -ber na fon te d ivin a , a agu:1 \'iva Ja imm0rÍal idacle • ' ão se confunda . po rém. o w,ior com es, e n:es.:; ui nho e fusti~ante de· le~t ~ que o d esejo m a tei ia l ex rer ioris,i , º ª? ! O a tn o r é o -OI da rureza in fi nita Cl!J a lu z renque e e ,·i,·ifica tu-io em n ,,tu rez 1 1 ' a , e os eus raios penetran- ' nos receS"'o. dos co racões, remo\'eni :s 7 o nta~has lc\·an1a a\; pelo o rgulh 1' pe O ego i::iino, e illu 111i n ancto a~ a 1m:1s, se a n:anca m da j,Yn0rancia a cu ja sorn· ma \ ' t ve111 ,, · 1- eng olfa las no::; e rro s e n 1 :.t dades. Q~em sot ber t.ssim compreh ender_ 0 amo1, presen tir á Deus na con scienc1t1 , po rque Deu ' " r' E . . s e a pura es cn cia elo arn° · laç~s t~~lt en10-.n os , pois , ~ e lo ind is~oi u,·~1 ter a mor, como q uer Jesus, e ~ ª' 1 rnos urna · no mundo ~az e felic idade rel a tiva . . · _rn_ate n a l e gosa rmos das inet 1 .1· "e is ca net as d no mundo 1 ?~ bons e dos jus tos, e ª espintu a lidade, · Ecrn10 V ALLE-

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