Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 10° Outubro
_àeOoracã - . , Or_gam de propaganda espirita Dir ctora- Elmira Lim,- ANKO rn Belém do Pará, Outol>ro de Hllii F ASC. 10. 0 r rragmentosu. A' memoria de A llan Kurdt'c 1 ,, No seculo XIX, quando a humaniJade gemia. asphyxiado o pensamento sob a 0 Ppres - ifo implacavel' dos sy.-themas theolog1cos, e a j U\·entude de:' :1orteada. e: cutava o clarinar nefasto dos porta– estandarte do materialismo. tocando re– ba te para a campanh a profanadora da Arca San ta da Fé, desgarrava para os abysmos terríficos do não sêr,-surge A llnn Kardec. Nos · temç-os que correm, n phi loso– ph ia kardé.::ista anrn111ciada aos quntro \'entn,-; re:a tuba imnl()rt;d dos. arautos !m•isi,·ei:,. traz para a -cen I a..(itr da das - )Ciedades hodiernas, !i111 1·a do ênxerto . pai .1sitario dos sysrhema" dogm1tico~, e:;:,.a moral ·mesma yue apostolar:irn to · 1 Os os grandes ini.:i,iJos. Cc ,m effeito-\·erifkada a i111potenciil da moral cathnlica QUP. se alicerç -ír:i na 0 br:gatoriedade da •t: nos dogm:is e no~ mysterios ab::;ur lo::;, hoje inteiramente cr n i emnado,-, r ela r qz;{o: e da moral Ul :ii taria. ~·eriAca,!a a impotencia, pel1 nndez dos horizontes que de~cortina\'a, pelo \'eneno terri\'el dn .1thei·;111O que inoculava nalma ardente, rna::; c;ugges· ti onavel das multidc'>es surge, com os aspeclo. seren ós de outr'ora, quando :-i rregoar!a peln · Iniciados arientaes, a 11 0·,1I cs(lir i ta-a moral ec;pirita que niin egre•!ii o pens:imento nn estreit( -. ii– n ites de um crédo relihioso. que não ,·écta á p.1rte immortal do !'-êr con"'ciente . n alma, os su;·tos magnificas ç-ara ho– rizontec; imrnensura\·eis de perfeição e i e belleza eterm ~: que rào condemna a creaturn humana ao :1/tiJllailtm irre– vogave! da:; predes tinacões di\'inas, r.em ao peso esmagant e da fatalidnde céga ! Estes ensinos que os semeadores d-a seára espirita trazem hoje para serem escutados, a porta , aberta . por toda as eda9es, '.~or to,ias as ·condições, são aquellao mesI1rni:; v erdades eternas que se occultavam dentro dos santuarioc:, sómente tra11rn1ittidas ao adepto inicia– do, após dezenas t1e annos de recolhi– mento, na medit11çi:io e no estudo, cur– ,•ados so'.>re os llyero;1,tiphos mysterio– sos nas cripta· sagradas. E ' que as nossas intelligencias evo– luíram; somos os mesmos espirítos igno– rantes daquelles ~empos, que atravez a se– rie secular da - reencarnações, adquirimos cor.hecimentos, t '>rnand0-nos aptos a re– ceber a seJ11ente das verda jes revel adas. Vimos de um pa~sado que nos é des– conhecido, mas cuj;i historia trag ica' se tráe pelas tenciencías expbn taneas qoe borbulham nas taciturna · vibrações do nossos pensamcntc,s . . . Vamos para um futuro enc.:oberto ainda . mas cujc,: éxplendorcs , islwm– bramos nas intuições silenciosas que do Alto descem, nas horas e:n que a prece purifica os n oS'-OS íntimos ... E' assim. que na apparente contradi– cção externa dos cultos, n idéa mt cr. o principio impereci\'el da crença num ~ê r Uníco . se tem transfundido, numa cscnla chr<~matíca de sons harmoniosos. á alma das geiações que renasctm. conduzin.1n-a. de etape em etapt, rn,i « \· ez ma,s para cima, presa ao ciclo ma– gnilico da ascenção uni\'ersa:, á Fonte creadora dos seres e dos mundos. C quem procur,ir conhecer o Espiri– tis·no e quem quizer desvendar os ar– cano:; transcedentes dos seus mystenos
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0