Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 9° Setembro
\ 'en.fa de tinturas horneopathas a todos os que pode rem com pra r. O producto ~a venda se rá appl icado em beneficio ªª « Ass is tenci a aos Necess itados. A d istribuição gra t u ita, do medica– me nto em dos agen s , se rá fei ta na P har– macia pela en ca rregad·a da me ma, aos que apres en ta rem rece ita s dos postos fili ados e que deniost rarem ser reconhe– cidament e pob res . Ha mu it'I gen te. porém, q ue es tá nas conJ ições de adquirir, po r preço modi co, os mc:dica rnent os receitados nos po~ tn:-.; a _esses, e aos que man ,i a rern aviar re c~1tas pa ra o in te rio r, é qu e a Un ião peje para q ue se forn eçam na s ua rn u· desta Ph a rma cia . Soff rime11los physicos e mon1c ,.-:.._-, ,-.-:;;-;;-.-.,, • ' •• !_ •.:-:f- ..''- ,-; ... .......... ,__.,.. ... , Este n osso velho m undo. q ua ndo nos !em· l,ramos de c•;;tud a l-o e de leva l-o á. sério, r,ffcrece-n os á. nbservação dois q uadros ber:: <lbti ndos: i!'m. driquelles q ue soffrem un ica– rnc•nte do c11 r po. P11t o q uai ;,e rnanife~ta. ~r1h um 11, r evelaçiio, ,•s,;e tre 111endo co rtej o d e 1•nfermidades varia,,, po r vezes rep up;na niP-, t· mortaPs; o ontro, da1uclle-; qnc \·in•m e x– •·lusivernBnte enfPrmn,, do rn0ra '. DPante. poi.;;, dP~--:.is duas ~-p;;,-enielha ntP~ •1nali,lade · de ;;offrimento~, 11 li :1,.; bP.. J d1;;t ·n · etft uo,; modo ue sensfl.ções <Jll t' t ra11s1n 1- t em á alma do sêr vivo que as snppoita, 1>er-gunt" eu. ,i eata de u1na resposta :_ <tu"! a razão dP""ª d iver,.;:da,'Je dl' applicaçao d, mei•Js do proi.rre~so, (!e-; a diíferen,,:a de 1 1 ro· ''bsO; Ô.f' rerfrido:> , S ,Lenrlr,-s"' qu~ ta1,to o:; c,ffrimentos phy– si ·•JS q nantn os moraes silo os maiores factn– rc•s rla df'p1i°nt~·ar 1 tlas alma,; e o;, seus n_w', 1 o,terosos lar,idadorcs e tamiJem o, 11 111'' 1' 1f' f-t~m f11rca h:, stante para "hrigar a c r .,, – tura~ Lr:.n,,;ia,los n proeuri.lrem, com soffn·– !:uida, n•plpta ,lP esperança,;. o redil :,ag-rad ,J dt• ,J,.,rn,. f,Jf<'"''' {- admittir-·f', 11)]1:t YC'Z 1 J 11 C tu.l,, 110• tllUl .. d" tp111 11111a razão d<> pr. <.: >n– f,11111e .tn.- aftln 11 a 111 ,,, Gn•s além- tu 1n11lar, 'l'h' <,.,,; t ,1iffen•11r;a de ;,,iffr i111ent ,,:- nhedel'e Ha uralm<'nte a 1wrn lei nece,;sa n a e_ r~:s~a– \·el. '}ne. nttenfo' a,1,; attribntos da i_nhnila justit:, 1 de JJen~. n ii.u ;,t',clP d t> maneira ai · • , ·, a mentr. Al ma e Coração-7 __.,, ,,.,.,, t"(IUllill _.f.,., f 1 1 J>tl 1 t•..-,- ••- ma · qu e pesa sobre a humanidade de um modo ju to e equitavel, na r e latividade do seu progresso ou atraso animico, segundo tenho observado. O soffri neuto physico, a meu vêr, é o pri– mei ro re:~g-ente, precioso e eguro aliás , pum essas a 111ia infe riores e relapsa.s, em quem , inf •l izrn e nte não romeçar&m a dei'envolvor-se ainda e~ ·a sensibi lidado gloriosa e quinte - senciad..i. que . sendo o apa nagio dos e pirito. de luz, os fazom purcebe r com a mais e. pan· ws:i. fac ilidadf' as iropre sõe- as mais ·ubti": é, omfim o primeiro reagente vibrativo sobre cujo impulso o--e;;piritos atrazado ' ensaiam o· ,,e 11 vC,0 parn. e -,,p estado delicado de pe r– l'l'pção div ina e ultra pelo qual toda u a l– mas t&rn ele pa. sa r in evitavelmente, na sua <l~fti ilillla t rnjectoda para o a lvo s uprewo da perfei(:'ào indefi ni da. e eterna. E ' depc;i;; da acção dep ura nte e poderosa dos soffrimentos physico que todas as cro:1tu ra tra nsv iada::; t Prào de iniciar sua <:arre ira de perfeição , pois•com el les é qu e prin cipi a rão n. mod ificar suas te ude11 cias propria e maldosas, d isper– sa ndo nos poucos no cu lt ivo das dorc~ as pa rt ículas materiae,:; adstrict,as aos seu· pe r– e. piritos, e con ti nuando as im nesse exe n ·i– cio, nesse sacrific io ing-ew e até c h<lira rnrn a um estivlo d e ;;en, i bilidade esp iri t unl mni~ ou men os refin ada, q ue as ponham em c,,n– d içõe · de sentir a suLtil ezas, a · moda li da– de.,; dos soffrimPntos morae;;, de n atu rf'za mais ethe reos do quP os phys icos, e só apriJi – caveis aos espirito · i n"linados ao bem, ou aos espírito. de luz, esses que n as a.grn ra:,; d a dô r physica se p1·epararnm duran te a t ra – ve::;s iit longa de m ui tas ex i tencias para a ta– refa de bemnventurança, de ,q ne nr a is ta rck são po rtadores. ::-e º" soffrim entos phys ic< s o rn oraes fo,– ·em irt d istill'·tamento app li<'ados em os e::;pi – ri tos, o:s rnn ns, CtiSl'S qne oirt da n iin se reli - 11 a ram. mir1 poder iam se nt ir se nsaçôe. qur não os im pre::;sio11am dr nen hum modo cou ,o a~ que propon·io11 a111 a.;; dore::; lllorae~. do ,nesw 1 modo que o:; inc lin ndo::; ao bem 011 os bons n i.i.o poderia w ::;c rtLir soffrimentos q ue. de natureza mais pesad a, como os pb \'– sico~. j H não lh e fazu ,n vibrar o in ti rnP. nem lhe., rle ixa111 mu,;sa, si se me pon nillf' a exp re::;sào. ·--::._ Pod er-se-á, corn p re hende · melhor minha ,,,_p[icnção pe lo seguinte facto , m uito com– rnum na vid a terrena, onde se enronlrn n, iudh·i<l 110,.; que sv Re imp ressionam e st'J "" enc-lu•111 de arrehaf amr n to e d e enLhm; iasrn o v ivo. 1ll1ando Oll\'Cm tocar m ns icas haru lhe11 - ta::; e :,ensuae,;, en111uaulo qu e se consP rva111 in diffrrcnt,c;-; e i11,ens ive is dean te d(~ sereni– dade J1arn11mica e cornmovente de <J11 al qu c,r m u icu c Ia,-,;ica. e sen li rnen tal. (Co11timía )
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