Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 9° Setembro

Alma e Coração-6 111111111111,1111111111111110111111 111111111111 «Em fins do seculo passado um sabio · criminal ist a fezl11na con ferenc ia em Paris, obre a ~rimina li dade , cujo resumo «O Paiz >, do Rio, publicou;e que po r se r edi– ílcante, ni:is transcrevemos a lguns trechos : "Uma cathegoria in te ressa nte de cri– minosos são os DEVOTOS. Todos o çri– minalistas fra ncezes, ita lt anos, allemães, ru ·sos e belgas são u nanim~s neste p.p nto; sob re 1. 000 a sassinos , 990 são profundamente devoto ; 9 são in – d i fferentes e l apenas não cr~ em Deus! « Lombroso observou que sobre lOO mal fe itore · 70 frequentavam assidua– mente as egrejas. «Sob re 2 . 480 tatuagens encont raJas nos corpos dos cr iminósos monoma– n iacos, haviam --1-88 representando sym– bolos rel igiosos . · «Lombroso diz mais: v em-se mu itas \·tzcs os sentimentos reli g iosos de mis– tura com os s entimentos criminosos. As quadrilhas de ladrões que infestavam o ducado de i\ [ojena , ha 30 a nnos re– servavam e cejiam uma g rande parte do roubo em favor das Igrejas pobres. Todos os lajrões das estradas erain de– votos e cumpriam as praticas religiosas. «A famo za en \'enenadora Zambecari offere,,eu um Calix de ouro a Notre– Dame de Lorette se acaso se sahisse bem do enven-::namento elo seu marido. Tortora, que comme tte u 1"J a s s as sina– tos, julga\·a·se sem peccado, porque con– servava em sua casa um pedaço de hostia consagrada: «Vernezi, depois de ter estrangulado :~ mulheres, foi confessar-se e comrnun– gar. Bürgia, condemnad0 em Milão por ~+ mortes, ouvia missa todos os dias · 1::a ruso, o cel eb re bandido de estrada tinha a sua caverna cheia de imagens de :5antos. Riro é o crimino<;o que horas antes de ser g uilhotinado deixe de abraça r e beijar o esmoler capellão da prisão de Roquette. e<Todos os • cape!lães das prisões de P1.ris afnrmam ter raras vezes encon– tra i o um c riminoso c;i ue deixe de ser r.\~AT1co pela Igreja. Curios iss imo ! » União Espirita Paraense O. fli:Rl~~C IA Domií1go , 3, tivemos rnai;; uma \'ez ensejo de vêr como a doutrina espirita é rece bida com ympath ia em nosso meio. Fomos ou v ir a conferencia do tenente olerno rdoreira, no o preza jo companheiro de pugna , e ficamo::- pie· namente sa ti s feito . De ·co rrendo c: ob re a <iníluenci a occu lta dos e piri to s » ern es ' ) lo simples e claro, que é a sun fE:i ção, o o rador mante\'e a a ·istenc1a interessad a e a ttenta e n lo va rais \' czes interrompido por encorajadoes ap:-11 L:~– E' de notnr qu~ e ·ta pale . tr,1 _iá forn lida. em d ias de fevereir de::;te annq, e que, por um pedido pub licado na Folha elo .Vorte, assignado por um ,t senhora e im nome da familia espirita b !em· ense, foi rei-,et ida. Os trabalh os en ce rrara m-se rís 9 1[~ com a prece hab tua!. E ·ui ins ripto para a 6ª pale tra, no:; prime iros dia · do mei entrante, o con· frade Arth unio \ ieira. que fala rá sobre 0 th ma <Paz e Amar». E ste, é uni soldados da ,·elha g uard a, que volta_ :t exercer a sua actividade dentro d a Uniao, depoi~ de uni lon go perio lo Je r~l_ati\':' retrah~mento das hostes propagand1sta':í, Benivindo s ej a ! Venda de li\TO~ Para auxilio d o custeio das suas despesas , a União inici ou á ve nd a de livros espíritas, portas a dentro das s u;.is ~essões. A procura tem sido ex· ~rª?'.·d111ari a; ha\'endo se exgota lo a pn~ ne11 a i en1essa, o que a animo u a fazei n o \·o pedido á Fed e r:ação no Rio. _Obré;s de Kardec a 3, '500 o vo lume. N~o ~e faz con1petencia ,nem entra e 1; 1 n11 ra inter . . ' . · • ·t e esses J.; ne ' OC!O o intui O ' "'01110 . ' · ,.., ' . ~ Ja dissemos m a is a cima, mo\'I- nienrar ,a obi·a da caridade nessa tell da de Jes us. , Metli came11to~ Até ? dia 18 deste mez será aberta ªºpubl icoª «Pha,nacia d:i União• para

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