Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 9° Setembro

lavei que nos aba ndonemos á dôr. Não obstan te, devemos reco rda r que a perda para elles fic a atenuad a de va ri os modos : ~umpriram corn os s eus dev eres, sacri– hcarnm uma ca rreira util nes te mundo e ::i b,rndo11 a ram tu do q ue possuí a m. Isto lhes se rá tomado em co nta, p)is taes mort es a i iv ia m o fardo do peccado e são uma exp iação. Depo is ha am igos que os espera m ; tambem podemos in– voca r seu m• x ilio, mui necessa ri o pa ra os compa nheiros qu e os hã o de seg uír, e assim poderJo conti nua r trabºa lh·ando com ;il egna . O que elles desej a m é que seus amigos d::i T erra tenh am conscien cia des tas coi– :--a ,. nãc se entreguem a uma dô r in o· PPo rtuna e sobretudo, nã o ac red item te– nhHm ell es .ieixado de ex istir, tenh am desap pa recido e não pertença m ma is a o mundo da re;i lidade. , A dor da separação é inevitavel, mas sen do em excesso s e to rn a pa ra ell es uma ca us a de so ffrirnent os . Cumpriram a s ua mi ssáo neste plano, , e a cumprirão ma is alé:11 . Podemos, com toda a confiança, esperar a reunião fu– tura, que chega rá a seu tem po . ::-ie fosse poss i\·el resplandecerem es tas \'erda des a os o lhos das multi dões , 1 1a– veri a na dôr não ~Óment e ma ior res i– gnacão mas tambem ma is verda de ira espe 0 ra~ça . A m orte, em s i, não é pa i a o homem o maio r dos ma les e qu as i se pó.ie dizer que aq uell es q ue n os dei– xara m se sen telll fel izes pela propri a na – tu reza dessa mo rte. Ist o é o que nós, os sobre,·iv entes, devemos reconh ecer ; não ex ngge ra r a ~ô r, pois os q ue s e fô ram nã o, fize ram mais do q ue pa rtir antes de nos., ( Do Reformador. ) A prece dum coração iguifero A.o Dr. Vianria de Carvalho . A prece é o incenso puríssimo, que das azas do coração se el eva a Deus . P !ma e Coração-5 11 • et,a11• , • ,■11 ■11 • u n■ n• 1■ 1, a • •·• da creatura para com o Creado r. E' a floi; mimosa qu :! a alma colhe, no mais sagrad o recondito de seu sê r, para de posita r aos pés do Senho r dos mundos como um poema si ngelo, mas s ub li me de amor. E' a ins piração do momento: a poes ia, o a roma s uaYe e doce do sen– t imento, que a faz brota r e evola r aos cé us . E li a é inn ata no co racão de 'todo aquell e qu e rende fervoroso e i~cefo culto ao Etern o ; s uas irradi acões sã0 multip las, g ra nc! iloq ua a ~ua el oquenci a , Ell a não póde, portant o, s uj eitar-se a uma fórmula precisa obri ga toria, in compa tí vel com os a rr0ubos Mys ticos de nossa a lma, para a qual é o impro– viso do sentimento, infin itamente va– ria \·el em s ua s dive rs a!:> rn ani fest acõe s Bem longe dis so evo la-s e a!S ;eze~ nas azas diaphanicas dum canto ma– tin a l; desabrocha na fl ôr d!.!m sorriso tern o; brilha candi da no olh a r que fit a a irnmen s idade do incognosciQ'el zenith , e murmura concis.i na s ublimid ade de um nome. Ha nomes que eloquentemente fal a,n n os hymn os su i}vissimos do cora cão sublimando: Deus ! Mãe! ' ' Deus- que comprehen'de o gemer da rô la , o perfume da flôr, a lang ui dez do c repu sculo, a poes ia da noite, o seg redar da brisa, s a be o valor sacrosanto dum olh a r e dum s orrirn, quando s e erguem da terra aos páramos celestiaes . A prece existe tambeni no Amor e no Bell o, na Ca ridade e na Fé; porque noss a alma , im pressionada pela doçura ineffa– vel rles se s entimento, s e eleva a Deus ag radecida . Ora r, é -eng randecer a Deus !. , . M. M. CRESPO. (Do Arealeuse): Uma estatistica interessante Do nos so collega <Monitor Espirita, transcrevemos, com a devida venia, o arti go seguinte, ao qual não accrescen– tamos uma palavra, tsl é a verdade ue encerra.

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