Alma e Coração 1916 - Anno VII (Jan-Dez) - Fasc. 9° Setembro
mas e~tc replicou que lhe niio cndenas e porque tinha metl.0. Mand e i tambl.'m ao <'han– ce~r e P~te oppoz: rr:e a me ma objeção - ti H\IU<'J por ulumo o conselheiro Oxen· era, h omem rle preocc up a.io e valente que ine re~po11d1>u : -1'euhr, j111 :ido expor minha v id a e rler- 1ª''.1ar meu Htngue cm d e fesa de Vo sn Mn.– ~f~_,_ade,. mas peço que me n ão ob ri gue a ~ ' 111 e~~a porta. !-.c•n ti-111 e pe, pi x0 Ji a 11 tc rles,n. rC'cr 11 • e ,.1.,·hr•nco me rlli cora o-C'rn b ,mci :, - ,·h a ,·es, ,d,n . - r:, ( . •·1 po, tu e d!•paramu" com a rralt>1•:a in · é1ru1r1r • 1 l ,.. , ,11,1• cu (1tu te prC'IO. e,':•u1 1 ° totl. os o clu minha comitiva e· mos · a t 1, r,.;;. R,,.,t1·m··. v d -:- o, para n porta d o r, ·ta º"' e or- <·i,,,, qu e abri,,-Pm-n·n porém t odos se ! 011 ó.l'l lll , 1 T ,, . - ,, , •. · l t'I i>ntao a cl,ave,, ab ri e clispunha - , i·· ·1 1 •111 rcu· <Junndo ,letivc me preI O d <.' lt 1 >r· d 11 rt u rbaç'"1n 'l'" '"' ll:,biei um momf'nto . p por fin, excl,u111-i: . -!,, ns ~ervidore:;, sP c1uereis sl.'p;,:ir-nw \_eremo,; ·em dc111ora o qu <' aqui se 1,a. ·;:a ; •,uel'1 ~al,p ~e o Omnipo· pntP quer n .- \·Plo r· 1 1>~ alguma con ,-;u fies 0111l eram 0 lqJo · em Yo:r. sut.urn a, r· hPic'" d,, 1:i11ic,,: .. ~ irn, Senhor u. l:,itrnruo:;. DepartL111,h com um a gorando nic>,n no redor da !I ual a cho v:un se dc:esscis f!l.'ssoas tl.<' edade r.wnncarlo. e d o a.sp ect) 1 ""l 1 ~itavel, pnrf'cendo <';1trc•n·ues a um a lei· tn ra · t ,., f, I in er<•.,snntP, ta.' a ancied:Hle co~ yuo lt coyam as JllL!:;·ine::; do:; livros que t u1hun P!n sua frent e. r,;ntre es::;as rr::,pr,ilo.\·ci:; J!l',;. ôus och«,·a– :C' ' 1" 1 rei :q,pHcnt,m<l J u,r-; IC: ,1 18 oiu10,; \'.11 ' a rnri'>:t 11a cal.re, ::1 e o ::;ct>ptro 1111 mão, • ' " L clin•ita a hant·se u,n 3e11li o r <le ele– \a L, C'st:rtura ,, cfo un;:; qn,,renta ;tnn"s de •·J~!lP, _de ,;:rrnpa1h ica i,h, ~j.,111 ,mia. . ··' tP1 que o rei m,,nctL,·a co11,,tanlc1u entc ·~ <'id,Pça <'111 quantn yne o,; home11, que 0 JodeiLvam JJgita.nun frenetícarrJ('ntf' os livroº • D,.:, ,•iandu rn PLhº olha.rf ' · vi r,(•rV• ,la 1 11 c,;tL } 1 -r: 1 ~cos e vNd11g·os que degolu,·0111 nuila" \ wt 1ma-,. · _ O 8anguP jnrraY,L tanto pelo solo '1 11 <' ~u rnunira·me de cuidados pHa qu e ,;e nuu liun1i leces;,em mi11l1as ,:a nda lias. . . Os Je" apituddos PJ am em sua marorlll l!C,nti l- ltnni,•11s jovens. A um ,·:int.Ô da sala achava-se um throno tlerrihado, te ndo ao lado um homem que Paiec·ia ser o reo-ente e parecia conta: uns 'lllarf•nta annos. 0 T 11 . ao - afas- t . remencl-:J e com os cabe ns eriço. "' €J·nte para a porta exclamando . -Qui> cousa extranha aca bam el e observar O$ meus o hos ! -Que será i~to, Santo Deus ! -Quando snecederá isto? Alma e Coracão--IJ u ,1 • • , , ,, ■ , , ,·,, , , 1 1 , Ninguem me re pnndeu, notei porém g11 o joven rei menPava com impacienr:ia a cn– bec;n. emquanto os outros l1 omens que e rode1n·am agitavam fortemente o livros. R esolvi grita r com rn a is força . -, enT10r D eu~, <inundo isto succPderü :– O que ; nere :;ario q ue façamo$ 9 -Dizei-nos SPnhor, J>or. piedade 1 -~Não. J l o qne ves. n ão secce... rá no tempo do ten reinado. di e o joven rl.'i. O recto suhera n o :,;pr:i ,] a edaclo e Jigurn que mC' vês - Aquellc <)UC nlli se acha ,erá a ir,1ai;:- n de, ,seu tnto r, e o t hrono e Ye rá ameaça.d<, ele ser arrn ·tado por jovens n ob res nos 11; . timos annos da s ua tutelln , então o tutor. • q ue s<>rít 1,erscgL1iclo pelo rei, cxercení o sen .-arcro r:p 111 enNgia e llrrn:tni o thron 1. A u C'ia 11ão tc ,·c. 11C'm tení oul,ro so- berano co111r1 ell e. O povo sen te-se feliz clebaixo do sen g:o- verno. Morrerá, co111 edatlr a vonçaJ a, deixand <> o rC'ino sem divid , · e o theso uro arcumu– Jndo de muitos milhões. Antes, po rém, de firmar 11_ corôa EObre s ua cabeça. <' orreriio pela Suecia rios de , angn<'. como jamai presen cearnm as g-ern\·ões pos– :;adas. nem ,·e rií o as futura_ . D e i, a , como rei da n ec ia, muitos exem- plos e bons co nselhc s -•• . Di tos as nl ti mas p:il a vrns tudo de ap;.>n– rcceu freando a sala illurninad a apenas com as lu te~ que levamos. Retiramo- n os envoh·iclos em nm terror jndi:;rript:,·el e quando passamos pela ga– le ri a tapetada de preto, encontrnmol-n em seu esta.do ordiJ1ario. . . Ao chcg-ar em meu don_111ton o para e:::cre,·er es~e ncontec1mento a fidcliclacle poss1vel. sentc i-m f' com yidu o <)UC arinrn deixo escripto é n expres~ão da verdade o que nfílrmo com mi>n jur:, – mento. tão verdade corno hmho.-c-:e D eu;, Curlos X T, rei ele ~u ecin. t,pstemunhu s prescnciac>s Lemo· as– loclos estes fados n::irrndm, por ::-iun ( 'nmo ,,i,-ticlo a )f ag,,,:,ttLtl.c>, e r s confirmamos com o n o:;sr, juraniento, t ü.n verrlade como conserYar-no~ D eus em sun graça. Charles Bjelke, chanceler, N. li'. Bjelke, co nselheiro; A. O:rentiern , conselheiro: Pie1Te Grauslen, camareiro. (Da Verdade e J,uz ).
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